3 de março de 2014

Pacote de resenhas: leva final antes da organização por ano

Última leva antes do início das resenhas de 2014. Novamente ignore qualquer erro de digitação ou erro gramatical pois não tivemos tempo para revisar...


Nu - Viejos Himnos Para Nuevos Guerreros
Bom hard prog com Hammond, guitarras. Amantes do genero vao adorar. Cantando em espanhol.

3 - The Ghost You Gave Me
Eh o tal famoso “crossover progressive”. Vocais irritantes, riffs de heavy metal mal-encaixados nos arranjos entre outros. Soh gostando muito mesmo para aturar.

Varios Artistas - Tales of Edgar Alan Poe
Mais um projeto da parceria Colossus x Musea. O mesmo padrao de sempre: timbres analogicos (mellotron, hammond, moog), longas faixas, encarte com farta informacao. Do CD 1 destaque para a faixa de Guy LeBlanc. Do CD 2 destaque para faixa da banda russa Little Tragedies

Anubis - A Tower of Silence (2011)
Bons vocais, mellotron bem usado, um riff de guitarra um pouco mais pesado de vez em quando (mas nada que atrapalhe) e um solo de guitarra maravilhoso na suite de abertura “The Passing Bell” de 17 minutos. Este foi o cartao de visitas apresentado pela banda neste CD. Vamos para a segunda musica e tome mellotron+solo de guitarra chorado! Terceira segue a mesma linha, soh que mais Hammond. Faixa-titulo começa com uma linda balada, na linha Camel e Kayak com flautas melancolicas para se transformar numa daquelas composições caracteristicas do neo-prog onde o guitarrista emenda diversos solos de guitarra seguidos (nessa musica sao 4!(. Depois uma musica curta a base de violao, voz e teclados. Na sexta musica, mais um tipico andamento caracterisitco do neo-prog a la IQ, Jadis, Marillion 80s cercados por mellotrons, guitarras e teclados. E para matar qualquer cardiaco, duas longas faixas de 11 minutos cada, ambas na mesma linha das musicas anteriores: guitarra chorada, mellotron, teclados mas uma delas com um solo de saxofone (lelmbrou Pink Floyd e Supertramp). Quando percebi jah estava indo para a terceira audicao seguida!
Surpreendente banda australiana! Vou correr atras do primeiro disco deles! Outro entre os 10 melhores de 2011 sem sombra de duvida.

Anima Morte  - The Nightmare Become Reality
Imagine um neo prog soh que um pouco mais dark. Flauta, moogs, boa bateria, boa guitarra, orgao, Hammond. Totalmente instrumental - sem vocais. Arranjos melodicos e muito bem feitos. Outro que ouvi do inicio ao fim sem pular uma faixa!

The D Project
Letras de protesto contra Wall Street, bancos, clima totalmente setenta mas mais para o hippie e classic rock, e aqui e lah um clima Pink Floyd / The Wall, Joe Cocker entre outros.

Uranian - La Ciudad De Los Suenos
Nova geracao de musicos argentinos (no encarte sao todos  jovens) que nao fazem nenhuma referencia a bandas do passado deste pais. O som eh um neo prog um pouco mais pesado.
O encarte tambem tem farta explicacao sobre o conceito/tema proposto pelo grupo no CD. Guitarras quase sempre a frente.

Agents of Mercy - The Black Forest
Apos ver o grupo por aqui fiquei com uma simpatia com eles. Gostei do trabalho pois estah carregado de timbres de teclados analogicos e com boa guitarra. O grupo amadurece a cada trabalho. Gosto do vocalista. Eh bom mas nao sei se irah figurar entre os 10 melhores de 2011, mas a musica Elegy pode ficar facil como a melhor de 2011 - um verdadeiro hino prog! Prestem atencao nos solos de Citadel e na linda balada que fecha o CD chamada Kingdom of Heaven.

Taurus - Impressions II (2011)
Projeto paralelo de Claudio Momberg (SETI, Subterra - e que tambem jah tocou com O Caamora acustico). Trabalho sinfonico totalmente liderado por teclados e pianos com bateria eletronica. Faco um paralelo deste trabalho com os CDs do Elegant Simplicity.

Altair - La Essencia del Tiempo (2010)
Coletanea da banda espanhola noventista lancada por um selo chamado Azafran (azafranmedia.com) e pela Musea (faixas remasterizadas). Lembro do primeiro trabalho de 1990 onde acredito que as melhores faixas (deste primeiro CD, nao deste CD em si) estao representadas. O som eh baseado no duo bateria/teclados (uma tecladista por sinal) mas acho que posteriormente o grupo passou a ser um trio bateria/baixo/teclados. NMO vale para quem nao tem nenhum disco do grupo.

The RedZen - Void (2011)
Uma otima mistura de neo-prog,fusion e timbres digitais/analogicos. Guitarra sempre fazendo o contraponto com os teclados (estes quase perfeitos), e tambem entrecortada por Hammonds, citaras e ritmos orientais. Quase totalmente instrumental (acho que uma musica eh cantada em ingles com vocal masculino) e o som algumas horas eh de tirar o folego! Como o Dr. Bahia jah falou muito bem anteriormente em referencia ao Anubis: na eh neo-prog de bater palminha. Sob analise para figurar no top ten de 2011 pois foi outro que ouvi sem pular nenhuma faixa...

Transperception - Colour Green (2011)
A capa do CD jah entrega... Guitarras, guitarras e mais guitarras. Vocal masculino (por vezes melancolico) cantado em ingles. Achei o trabalho mediano e beira o limite entre o AOR e o rock progressivo.

The Skys - Colours of the Desert (2011)
Atencao Dr. Bahia, Dario, Tarcisio e demais amigos: mais uma banda da ala Floydiana do nosso tao amado e querido rock progressivo! Este grupo da Lituania recrutou alguns convidados de peso como Anne-Marie Helder (Mostly Autumn, Panic Room), - Tony Spada (Holding Pattern), David Kilminster (Roger Waters band), John Young (Bonnie Tyler, Scorpions, Fish) e Snake Davis (Eurythmics, Ray Charles, Paul McCartney). Eh tao bom que em alguns momentos me lembrou ateh o Eloy com aquelas guitarras e vocais de apoio femininos ou entao um Pink Floyd adicionado de solos de moog/teclados a la Eloy! Excelente dica para quem gosta de neo-prog a la Floyd e Eloy. Pode ficar entre os 10 melhores de 2011 pois nao pulei nenhuma faixa.

25 Yard Screaming - Untill All Are One (2011)
Quinto trabaho deste grupo do Pais de Gales (vou correr atras do anteriores pois vi resenhas positivas para o CD Cassandra) O CD tem na sua espinha dorsal tres suites variando entre 13 e 16 minutos de duracao. A primeira comeca um pouco devagar mas entra na parte intermediaria com um solo de guitarra chorado bem neo prog, passa por um bom momento com quase nada de som e volta com uma balada com base na guitarra/violao/voz, que depois se encerra com um solo de guitarra melancolico e belo. A segunda suite eh um pouco mais pesada (lembrando o Hard-Prog do Rush setentista) e por vezes atonal, na linha do Porcupine Tree e King Crimson respectivamente. A terceira suite comeca com um voz/baixo dominantes, seguidos pela guitarra e bateria pesada que demoram cerca de 7 minutos e finalmente deixa o peso de lado para voar por ares mais melodicos/leves. Antes da segunda suite, temos uma balada bem sinfonica e agradavel de se ouvir (o vocal masculino me agradou pois lembrou um pouco o do vocalista do Kansas, soh que mais melancolico e belamente triste). A peteca cai na terceira com um arranjo mais pesado que contra todos os prognosticos muda completamente de andamento, mas nao o suficiente para me fazer gostar da mesma. A quinta musica degringola para o metal-prog, e nem o solo de guitarra dos 2 minutos finais para mim a salvam. A sexta segue a mesma linha, soh que nao tem um solo tao bom quanto a anterior. Escrevi a beca mas o disco nao me empolgou, porem deve agradar ao nicho ao qual parece ter sido direcionado.

Alkosaur - The Serum of Life (2011)
Grupo frances (cantando em ingles (alguns poucos momentos em frances) e com vocais masculinos) que fez neste trabalho um bom neo-prog. Voce vai encontrar, entre outras coisas, os tradicionais duelos solos de teclado (moog de vez em quando) e guitarra. Timbres no geral bem escolhidos e agradaveis, bateria que nao compromete e viagem garantida nos vocais. Recomendado para os fas do estilo, neo prog (Marillion, IQ, Iluvatar) de primeira qualidade! Lindissima a faixa instrumental “Last Flight”! Nao pulei nenhuma faixa...

A Big Goodbye - Sounds and silences (2011)
Outra banda de crossover prog (seja lah o que isso queira dizer). Nao gostei - muito pouco de progressivo...

Abrete Gandul - Enjambre Sismico (2011)
Totalmente instrumental com um mix de Crimson, jazz-rock prog. Algumas musicas com presencas de metais. Nao eh ruim, pelo contrario, mas nao faz muito a minha cabeca. Uma das musicas chama-se “Convergencia Caotica”, entao voces podem ter uma ideia do que se trata...

Absente H - Vagalume (2011)

Interessante grupo espanhol que estreia pela Musea com um trabalho gestado desde 2005. Trabalho prog-sinfonico  que conta na formacao com a presenca fixa de vioilno e flauta. Bons timbres analogicos nos teclados, solos de guitarra simples porem muito melodicos, vocal masculino cantando em espanhol. A biografia do grupo diz: “Their influences can be found in a wide range of styles, which could include bands like Pink Floyd, Yes, Genesis or Camel (namely, the "classical" symphonic progressive rock) and also formations of more recent appearance the musical style, such as Flower Kings or Porcupine Tree, but always giving his point of view.”
Vale a audicao pelo menos. No site da banda tem algumas amostras (http://www.absenteh.com).

Airportman - Nino e l'inferno (2011)
Grupo italiano que lanca seu 11o trabalho em 2011. O grupo eh um misto de ambient, new age e classico acustico, com muito pouco de prog (pelo menos neste CD). Predominancia de piano, violao, baixo e percussao.

Alonso Arreola Project - Musica horizontal (2011)
Musicas curtas, ora eletroacusticas, ora acustocas, ora eletricas. Cantado em espanhol. Para fas de King Crimson e afins.

Anechoic - Verfallen (2011)
CD totalmente instrumental com um som carregado e pouco melodico. Imagine um Oceansize/Anekdoten com um andamento mais lento, ou entao um Fred Frith um pouco mais alegre. Eh isto.

Aqueous - Giant something (2011)
Outro “crossover” mas este pelo menos eh mais “audivel”. Um pouco de prog aqui e acola, mas no geral regular. Vocal masculino cantado em ingles.

Arabs In Aspic2 - Strange Frame of Mind (2010 / 2011)
Interessante grupo noruegues que lanca seu terceiro trabalho primeiro em vinil (em 2010) e em CD em 2011 (com uma cover do Focus (Hopus Focus) como extra). A Noruega para mim vem sendo desde 2000 o que foi a Suecia nos anos 1990.  Muito bom o o trabalho com pitadas de prog setentista, hard prog, prog moderno (Spock’s Beard, Flower Kings). Esta banda eh prog-prog com fartos timbres analogicos, guitarra wa-wa e Hammond ! Gostei muito do vocalista e a musica “Into My Eye: jah virou um classico, ou entao a criativa/bem-humorada ‘TV” onde o grupo, entre outras coisas, dah o seguinte recado: “Everybody is on TV/Except Frank Zappa and me”, e por ai vai. Saiu pela Black Widow.

Zombi - Escape Velocitiy (2011)
Tai uma outra bela surpresa de 2011. Um prog-eletronico bem agradavel de se ouvir.

Voyager Project - We Are Not Alone (2011)
Bom neo prog sinfonico onde os britanicos sao quase imbativeis. Mais informacoes sobre a banda no site: http://voyagerproject.co.uk. Varias referencias a bandas britanicas (Jethro, Genesis, Yes, ELP, Jadis, IQ, Jump, etc)

US - The road less travelled
Mais um CD do grupo (agora restrito ao fundador e a esposa) neo prog holandes. 4 suites (20, 12, 11 e 12 minutos). Triste em ver como o grupo veio caindo com o decorrer dos lancamentos (seu primeiro trabalho eh de 2002) nos anos 2000. Nao gostei da programacao da bateria eletronica. Tudo bem, bons momentos aqui e acola, solos de guitarra chorados, mas achei ateh a qualidade da gravacao meio ruim. O que houve?

VDGG - A Grounding in Numbers (2011)
O bom e velho VDGG de sempre. Seria melhor se o saxofone voltasse, nao eh mesmo? Nao eh uma das minhas bandas favoritas mas o CD eh otimo! Prog-prog tradicional

Artemia - Something Special (2011)
As musicas que lembram o  It Bites antigo e com o trabalho solo do ex-vocalista da mesma sao boas (pelo menos 4 ou 5), mas as outras fogem do prog e ficam no tal “crossover” (tem umas ateh que parece Red Hot Chili Peppers e Linkin Park - argh). O timbre da voz do vocalista eh bem parecido com o do vocalista do It Bites (antigo). Salvaram-se 3 musicas apenas.

Ten Midnight - The City of Angels (2011)
CD lancado pela Mellow. CD conceitual baseado no livro “La Citta dell’estate”. Vocalista masculino cantando em italiano. Contam com convidados tocando flauta e violino. Titulos das musicas em ingles, encarte em italiano. Neo-prog tradicional com alguns momentos mais AOR. Resultado final interessante.


The Tangent - COMM (2011)
Jah abre com uma suite de 20 minutos (“The Wiki Man”) carregada de mellotron, moog, hammond, saxofone e guitarras Letra da suite abordando temas relacionados a internet, redes sociais, blogs etc. Ainda na suite, troca de andamento constante e belos timbres jah mencionados. Depois tres faixas intermediarias de de 8, 6 e 5 minutos  - com passeio por prog-jazz (pelo menos uns 2 minutos da segunda musica, a otima balada “Shoot Them Down” com uma guitarra cativante, a complexa porem melodica “Tech Support Guy”, e o CD se encerra com uma suite de 16 minutos (“Titanic Calls Carpathia”). Eh um disco conceitual e quem trabalha na area de informatica vai se identificar imediatamente com ele! A capa eh do mesmo artista que fez as outras.

Unified Past - Observations (2011)
De acordo com o site da banda: “For this release, Speelman and Tassone focused on the songs from the perspective of a singer songwriter as opposed to the  approach they usually use which focuses on the music first. As on “Tense”, former keyboardist Vinny Krivacsy lends support on four of the songs and co wrote two of them.”. O resultado geral para mim beira enter o Indie, AOR, Crossover e o Progressivo.

The Rupert Selection - Conspiratorium (2011)
Interessante trabalho desta banda norte americana. O som eh bem derivativo de grupos como Steve Vai, Rush, Spock’s Beard, Gentle Giant, VDGG e Kansas. Nao me empolgou mas vale a pena ouvir pelo menos uma vez.

Vitrivius - Same (2011)
Para fans de Evanescence, Pain of Salvation e afins.

Vittorio de Scalzi - Gli occhi del mondo (2011)
Se nao me engano esse cara era do New Trolls... Bom vocalista, tudo cantado em italiano. O estilo passeia entre o progressivo, classic rock e o pop italiano.

Touchstone - The City Sleeps (2011)
Achei um pouco menos pesado que os anteriores e com mais solos de guitarra melodicos proximos ao estilo sinfonico e alguns timbres mais analogicos, no mais a banda segue fiel ao estilo deles. A vocalista (de vez em quando lembra a vocalista da banda polonesa Albion) - bem como o vocalista - sao muito bons.

Wobbler - Rites of Dawn (2011)
Acho que jah havia comentado esse CD antes. Yes, Genesis, Camel, Gentle Giant e outros prog-prog-sinfonicos! Soh o mellotron jah diz tudo... Outro para o top ten de 2011.

TCP - Fantastic Dreamer (2011)
Pelo que entendi do encarte, o grupo chama-se Temporal Chaos Project. Fiquei surpreso em constatar que o grupo foge dos padroes norte-americanos de rock progressivo (Spock’s Beard, Kansas etc) e fez algo diferente. Nao dah para rotular o trabalho como sinfonico, complexo, neo etc pois tem de tudo um pouco. Gostei de pelo menos 5 musicas e o resultado geral me pegou de surpresa. Vale pelo menos ouvir o CD ao menos uma vez.

Levin Torn White - Levin Torn White (2011)
Aquela sonzeira atonal de sempre. Alan White tocando muito (o que nao eh surpresa alguma).

Tempul - Same (2011)
Argh, maldito crossover...

Teska Industrija - Bili Smo Raja (2011)
Nada de progressivo aqui, apenas um pop rock croata um pouco mais elaborado.

Tune - Lucid Moments (2011)
Eu sempre fui teimoso e mesmo com o aviso do Tarcisio eu fico tentando ouvir essa nova leva de bandas polonesas. Nao vou mais perder tempo! Outra banda muito influenciada por esse “alternative rock” norte americano. Fora uns bons momentos aqui e acolah. o resultado final foge e muito do progressivo.

The Aristocrats - Same (2011)
Banda que conta com Marco Minnemann (ex-Asia) na formacao (o grupo eh um power trio). CD totalmente instrumental com pitadas de diversos estilos (entre ele o prog) nas composicoes. Eis aqui outra praia que tem um nicho garantido, mas nao faz muito a minha cabeca...

Vict Alone - Lightning (2011)
Ao que parece, trata-se de um projeto-solo que conta com o apoio de uma banda. O som vai por essa leva “moderna” e nao sei porque rotularam como progressivo. Novamente, bons momentos aqui e acola mas no geral nao perca o seu tempo. Deve ser um otimo disco para quem gosta do estilo...

Tinkicker - The Playground at the Edge of the Abyss (2011)
Mais para AOR que para prog.

Wreath - Serpent Moves (2011)
EP com seis musicas sendo tres variando entre 6 e 7 minutos. Novamente mais uma banda com um rotulo de progressivo so que passa longe do mesmo. Mais uma banda polonesa com a maldita influencia do “underground norte americano”.

Torgo - Divinity Transmissions, Phase One: Salvation for the Dead (2011)
Banda norte americana (de New Orleans). Assim como o Wreath, o grupo estah no site bandcamp.com e disponibiliza o trabalho para donwload mediante uma doacao de qualquer valor. Narracao a la “The Necromancer” do Rush, depois o som fica em uma indecisao entre folk, hard rock e progressivo. Um filhote do The Decemberists? Talvez, mas acho que no geral eh um um trabalho interessante e de dificil classificacao. Ouca para depois julgar. Quem puder ouvir e depois dar uma opiniao eu agradeco.

Ultraviolet Daydream - Red Shift (2011)
Interessante trabalho desta banda norte americana que junta citara, solos de guitarra, moogs e arranjos elaborados. No mais eh aquela basica influencia que 11 em 10 bandas norte americanas tem em seus trabalhos: Yes e Moody Blues. Gostei do vocalista e de todas as musicas sem excecao!

William Shatner - Seeking Major Tom (2011)
O Cap. Kirk tambem atua no campo musical e vem com este trabalho composto por uma serie de covers com muitos convidados (do progressivo temos Steve Howe, John Wetton, Edgar Froese e Michael Schenker, enquanto do rock temos Ritchie Blackmore e Candice Night, Steve Miller, Ian Paice, Peter Frampton entre outros). William Shatner aparece na maior parte das vezes narrando(!) as letras das musicas - acho que ele soh canta mesmo em Iron Man (Black Sabbath). O CD eh um misto de pop, classic rock, folk e country. Prog? Representado por Edgar Froese em Learning to Fly do Pink Floyd (ha tambem Twilight Zone do Rush (do 2112 que para mim nao eh prog, mas isso eh outra historia...). Vejam soh, ateh o Steve Howe entrou na danca tocando guitarra em uma musica do Duran Duran (Planeth Earth). Soh sendo muito fã do William Shatner para aturar...

Heather Findlay - The_Phoenix Suite
A ex-musa do Mostly Autumn sai em seu primeiro voo solo com esta suite, que na verdade eh quase um EP com musicas curtas. Era melhor ter esperado um pouco mais. Muito, muito fraco. Ateh mesmo para pop rock mais elaborado nao convenceu...

Gran Torino - GrantorinoProg (2011)
Bom disco de estreia desta nova banda de (hard) prog italiana. Muito bom o instrumental deles. Nada de suites, soh musicas curtas.

Sithonia - La soluzione semplice (2011)
Os CDs desta banda sao sempre agradaveis de se ouvir. Alias, quando uma banda de neo prog italiano quer fazer algo bom, o resultado sempre agrada. Neo prog italiano tradicional com forte influencia de Camel e  Genesis. Ah, tudo cantado em italiano. Destaque para a suite Cronada persa (22 min) e a faixa de encerramento Il Vento de Nauders (11 min).

Shades of Dawn - Graffity's Rainbow (2011)
Grupo de prog/neo prog sinfonico que andava meio sumido - na verdade ateh o momento lancaram apenas 3 CDs em um espaco de 13 anos. Continuam cantando em ingles e o instrumental merece atencao. Perfeita a combinacao piano, sax, guitarra e teclados, e mais um baixista que adora Rickenbacker! Alias que guitarrista eh essse?!?! Que sons e timbres o guitarrista registrou neste trabalho! o CD tem faixas longas (11 e 15 minutos) alem de duas suites (uma dividida em 3 partes com quase 15 min, e outra dividida em 8 partes com quase 25 minutos - sendo esta daquelas de ficar de queixo caido). Pena que o vocal ainda eh um ponto fraco do grupo... Saiu pela Musea.

Cosmograf - When Age Has Done It's Duty (2011)
Um penca de otimos convidados (Lee Abraham, metade da banda Also Eden alem de Steve Thorn, entre outros), uma guitarra matadora (que dah as caras logo na primeira musica e chora como nunca a la Gilmour na musica Memory Lost (esta com letra depressiva)) e um conceito filosofico e intrigante (o envelhecimento do ser humano) dando as cartas nas letras das musicas. Eis ai a receita escolhida pelo Cosmograf (na verdade um projeto solo de Robin Armstrong que neste (terceiro) trabalho toca todos os instrumentos) para o sucesso deste CD. O ponto alto sem duvida eh a (tambem) depressiva faixa-titulo de 13 minutos.

NoSound - The Northern Religion of Things (2011)
Especie de coletanea registrada antes de um show do grupo. Pelo que consta foi tudo gravado na hora e sem edicao. Para quem nao conhece o grupo faz um som muito viajante e com muita influencia de space rock mais gradual e lento. Pink Floyd e Porcupine Three circa Sky Moves Sideway sao referencias certas.

Rick Miller - In the Shadows (2011)
Esse cara adora Barclay James Harvest. Vai ser melodico assim lah na Russia (onde um selo de lah resolveu relancar quase todo o catalogo dele). Se nao eh top 10 de 2011 eh pelo menos item de audicao obrigatoria. Elaborado, melancolico e melodico, como deve ser um bom disco de rock progressivo. Ouvir este CD equivale a degustar um vinho tinto daqueles bem antigos.

Jakszyk, Fripp and Collins - A Scarcity of Miracles (A King Crimson ProjeKct) (2011)
Jah havia comentado esse trabalho por aqui antes. Atmosferico mas sem deixar de ser dinamico, o trio conta com a participacao de Tony Levin (baixo) e Gavin Harrison (bateria). O trabalho e bem centrado e na minha opiniao Mel Collins estah melhor do que nunca. Nao se trata de King Crimson, mas sim um projeto parelelo do grupo em si. Muitos Fripptronics, como nao poderia deixar de ser, alem do bom e melancolico vocal de Jakszyk. Saindo um pouco do assunto: busquem ai pela internet e vejam a versao dele (Jakszyk) para a musica Islands. Eh de emocionar!

Direction - VA (2011)
Outro golaço da Unicorn Records. Desta vez o trio vem com uma opera-rock progressiva cuja estoria (A Viagem de Alex/Le Voyage de Alex/Alex’s Journey) eh contada/musicada em 2 CDs (CD 1 = V, CD 2 = A). Fora o trio, o grupo ainda conta com a participacao de 23 atores que dialogam/narram cada cena (no CD equivale a cada faixa Scene 01-16). O som eh o tradicional neo-prog sinfonico cantado em frances canadense. Os dois CDs sao bons mas destaco uma de 12 minutos do primeiro CD (“Un bas-fond mouvant”) seguido pela balada “Il y a quelqu’un”. No CD 5 fico com “A Genoux” e “La Triche” e a faixa-titulo que encerra brilhantemente esta opera-rock.

Magenta - Chamaleon (2011)
Robert Reed e Cristina Booth ao conceberem este CD imaginaram-o sendo tocado por uma orquestra. Acredito que um dia veremos este CD sendo tocado ao vivo acompanhado por uma jah que os arranjos privilegiaram tal formato. No mais segue a mesma competencia de sempre com os bons vocais de Cristina e os competentes teclados (moogs)/guitarra/baixo de Reed e alguns toques de AOR aqui e acolah. Licao que fica (alias aprendida com Kate Bush: o autotunes pode ser usado para o bem). Neo-prog da melhor qualidade, com - como diriam por aqui - “Yes-like sound”. Em uma entrevista para a revista Classic Rock Prog, Robert Reed confessou o quao dificil eh manter a banda junta portanto cabe a nos apoiar cada vez mais o trabalho do Magenta, e eh claro de todos os que batalham neste nosso tao adorado estilo de rock!

Jelly Fiche - Symbiose (2011)
Este grupo canadense (outro grande achado da Unicorn) conseguiu manter o altissimo nivel do seu trabalho anterior. Denso, com pitadas de ritmos orientais, melodico e recheado de influencias setentistas, o Jelly Fiche realmente nao precisa provar mais nada para ninguem pois vieram para ficar - pelo menos ateh que a banda dure...

Kayak - Anywhere But Here (2011)
Apos a morte de Pim Koopman (um dos fundadores do grupo junto com Tom Scherpenzeel) quando a banda fazia shows em 2009 para promover (o bom CD) Lettters from Utopia), o futuro parecia negro para o grupo liderado pelo tecladista Scherpenzeel. Mas, tanto ele como o restante do grupo parecem ter superado mais este problema e novamente entraram em estudio para um novo CD (que obviamente eh dedicado a Koopman). A novidade fica para a entrada permanente de Hans Eijkenaar (baterista do grupo Valentine que lancou um CD nos anos 1990) que tambem produz o CD. O Kayak segue fazendo o seu prog-pop/AOR que agrada varios fas mundo afora. O destaque sempre fica para a alternancia de vocais masculinos/femininos (o veterano Edward Reekers, que vem com o grupo desde os anos 1970 e Cindy Oudshoorn, com o grupo desde os anos 2000 - alias as melhores musicas na minha opiniao sao as que ela canta). A faixa-titulo, com o acordeao de Scherpenzeel eh um primor. A capa lembra um pouco o design da Hipgnosis.

Lisa Larue 2KX - Fast and Blue (2011)
Outro CD que adorei. Para este CD a tecladista Lisa Larue chamou Steve Adams (guitarra, baixo), Merrilll Hale (bateria) e John Payne (Asia, voz e baixo). Outros convidados:Michael Sadler (Saga, voz), Ryo Okumoto (teclados, Spock's Beard, K2, GPS), Don Schiff (stick, Rocket Scientists, Lana Lane, Erik Norlander), Mitch Perry (guitarra, Asia), Maxi Nil (voz, Visions of Atlantis e Michael Alvarez (violoncelo, Bass Clef Experiment). Muita variacao de ritmo, prog acustico, sinfonico e neo-prog. Instrumental belíssimo!

Machiavel - Eleven (2011)
Há um bom tempo o Maquiavel abandonou o prog para se dedicar ao pop rock, AOR, classic rock. Este CD não é diferente, mas pelo menos umas três músicas tem arranjos mais elaborados. Boa parte das faixas não passam de 4:30. Com distribuição por um “major” na Bélgica.

Different Light -  Il Suono Della Luce (2011)
Coletânea do grupo maltês com músicas de todas as fases do grupo (neo-prog e AOR basicamente). Só para completistas.

Doracor - La vita Che Cade (2011)
Outra banda que gosto muito. Para 2001 o grupo mais uma vez veio com um trabalho sólido, baseado sempre nas guitarras, violino elétrico e saxofone. (como falou Lucindo) A primeira música (suíte de 5 partes - 12 minutos) já vem como canto gregoriano, violino, moog e mellotron (acho que é a melhor música de 2011). Depois é só correr para o abraço com a já conhecida influência Genesiana (a guitarra então é Steve Hackett escancarado) que o grupo transpira em cada CD! Diria até que o Doracor é uma resposta italiana ao IQ. Cantado em italiano. Golaço da Mellow!


Dec Burke - Paradigms & Storylines (2011)
Conseuiu fazer um trabalho melhor que o primeiro. Outro neo-prog de alta qualidade. Recomendado!

Gran Turismo Veloce - Di Carne, Di Anima (2011)
Progressivo sinfonico tradicional italiano com algumas pitadas de hard rock. Vai agradar com certeza, eh bem legal de ser ouvir em certos momentos mas nao me convenceu o suficiente

Glass Hammer - Cor cordium (2011)
Fatos: 1) Não se pode negar o talento do grupo; 2) Eles fazem o mesmo que Yes fazia nos anos 1970, mas com uma sonoridade um pouco mais moderna; 3) Desde o CD Middle Earth que eles nao faziam algo tão bom; 4) Seria o yes de Fly From Here um cover do Yes Drama?  Não tem jeito, o Glass Hammer vai sempre ficar no meio termo entre uma banda com e sem identidade, mas este detalhe às vezes não importa... Top 10 de 2011

Different Strings - The Sounds of Silence Part 1 The Counterparts (2011)
Neo-prog metálico em boa parte do CD. Interessante mas não chega a empolgar tanto assim. Suíte de 30 minutos poderia ser mais curta...

Iona - Another Realm (2011)
A banda voltou ao nivel dos trabalhos iniciais. Bela mistura de progressivo com AOR/POP elaborado. Conteudo das letras permanece gospel. Instrumental primoroso. Recomendado.

Traumpfad - Aufbruch (2011)
Produzido por Yogi “RPWL” Lang, este é o terceiro trabalho do grupo. Com a boa presença da guitarram hammond, moog e teclados, não há como lembrar do Eloy em certos momentos. Todo cantado em alemão.

Dave Greenslade - Routes and Roots (2011)
O veterano músico inglês está mais ativo do que nunca e em 2001 iniciou uma tour com o Colosseum. Além de um novo CD com o grupo, Dave anunciou uma reunião;reforma do Greenslade para celebrar os 40 anos do grupo em 2012. É esperar para ver. Enquanto isso não acontece, curta as boas faixas de jazz deste CD solo lançado em 2011. Muito piano e saxofone.

Dave sinclair - Pianoworks I: Frozen in Time (2011)
O nome do CD já diz tudo. Piano, piano e piano. Muito bonito!

Dave Stewart - The Blackbird Diaries (2011)
Classic rock + música country. Filé para apreciadores, mas realmente nada de prog.
Le Orme - La Via della Seta (2011)
Confesso que estava com medo de ouvir este CD. Com a debandada do Aldo e a formação de um grupo paralelo com o Pagliuca, da formação original ficou o baterista Rossi e foram recrutados Michele Bon e Fabio Trentini. Agora, o vocalista do Metamorfosi (Spitaleri) fez toda a diferença, e os outros convidados (Dotto - guitarra e Gava - teclaods e piano) idem A banda é outra, mas o som permanece Le Orme puro. Pelo meu italiano rasteiro, o CD é conceitual (todo cantando em italiano, com faixas unidas formando uma suíte de 43 minutos) e fala sobre a Rota da Seda. Sinfônico, progressivo e emocionante. A faixa-título, que deve ser ouvida em seu som no volume máximo faz uma combinação perfeita de celta com sinfônico italiano culminando com aquela sensação de final de filme épico. Trabalho melódico do mindinho até a raiz do cabelo. Confie na minha resenha e compre na cega sem medo. Top 10 de 2011.

Dice - Newborn (2011)
Grupo alemão (não confundir com o setentista sueco) formado nos anos 1970, e que só lançou um trabalho em 1979, debandou nos anos 1980 e voltou com força total em 2000. Trabalho totalmente prog-prog, puro sangue, com cítara, guitarra, flauta e saxofone, além de vocais cantados em inglês e boa parte das músicas passando dos 10 minutos de duração. Recomendado para os setentistas inveterados.

Billy Sherwood - What Was The Question (2011)
Trabalho na linha que ele propõe: arranjos voltados para o baixo e som parecido com as músicas dele no Yes Union e no Circa. Pulei algumas e gostei de outras.

Combination Head - Museum (2011)
Hammond (muito Hammond), piano, guitarra, boa voz do vocalista, um baterista altamente rodado no meio prog britanico (10 CC, Camel anos 1980, Magna Carta, Sad Cafe e The Tangent) e sonoridade que passeia com segurança entre Alan Parsons Project, Camel, Pete Bardens solo e neo-prog britânico. Ainda vou ouvir este CD diversas vezes. Perfeito para ouvir no carro com aquela namorada/esposa que não suporta o lado mais pesado/complexo do rock progressivo. Talvez eu esteja restringindo demais, mas se você gosta de LPs como Eye in the Sky (Alan Parsons Project), Stationary Traveller (Camel) e Seen on Earth (Pete Bardens), este CD é para você.

Discipline - To Shatter All Around (2011)
Uma volta triunfal após longa ausência. O violino continua matador, a voz melhor do que nunca. o mellotron veio para ficar e os arranjos complexos permanecem. Obrigatório.

Jaime Rosas - Flashback (2011)
O trabalho deste tecladista chileno (também toca na banda Entrance) sempre foi de muita qualidade com fato uso de teclados analógicos e digitais Aqui não foi diferente. Contando a colaboração de vários músicos da cena prog chilena, Rosas já mostra a que veio logo na abertura com uma paulada apoteótica (suíte) de 20 minutos e depois o album flui com uma pouco mais de passagens e músicas mais calmas (duas lindas baladas - 2a. e 4a. faixas) e uma composição onde a guitarra toma à frente dos teclados. Mas o destaque mesmo vai para a etérea-complexa faixa-título. O estilo de Jaime Rosas e Eloy Fritsch (da banda brasileira Apocalypse) são muito parecidos. Outro belo lançamento de 2011.

Karmakanic - In a Perfect World (2011)
O Flower Kings gerou dois ótimos filhotes: Agents  of Mercy e Karmakanic. Com músicos vindos dela (Flower Kings), e mais a chegada de outros artistas já bem experientes (músicos que entre outros tocaram nas bandas de Tomas Bodin, Roine Stolt, The D Project e OminoX (esta uma banda de fusion), o grupo continua a mostrar a sua qualidade com arranjos que privilegiam todos os instrumentos, bem como letras mais “maduras”. Outro trabalho de enorme consistência deste grupo sueco.

Legend - Cardinal Points (2011)
Quatro músicas (13, 14, 13 e 17 minutos cada), vocal feminino, arranjos dinâmicos mas ao mesmo tempo sem querer ter aquela característica de ser “super-complexo só para impressionar”, som tipicamente neo-prog mas com menos ênfase nas guitarras. O grupo estava no limbo desde 1996 e voltou com um disco conceitual - antes de lançar uma coletânea em 2009. Apesar de ter gostado muito da última música, não sei porque ainda o CD todo não me convenceu. Recomendo cautela.

Nuova Era - Same (2011)
Fizeram o mesmo que o Simon Says: pegaram as faixas do Dante’s Inferno e Purgatorio e colocam em um CD, alem de adicionarem algumas demos e faixas ao vivo dos anos 1980. Soh para completistas.

Phideaux - Snowtorch (2011)
Basicamente o CD é composto por duas longas faixas (19 e 16 minutos) ambas subdivididas em partes. Junto com essas, duas pequenas, sendo uma com o interessante título “...”. Phideaux mostra a competencia de sempre com belos arranjos, instrumental primoroso, bom vocal feminino, mas acho que este CD ficou abaixo dos dois anteriores (NMO o CD #7 é obra-prima do prog) em termos de qualidade, mas vai agradar com certeza.

Millenium - Puzzles (2011)
Primeiro disco duplo da carreira desta banda polonesa de neo-prog. “Puzzles” (Quebra-cabeças) aborda o conceito da relação homem e mulher. Temas abordados dentro do conceito: amor, dúvida e esperança, onde Adão e Eva são dois hérois simbólicos. Criar um relacionamento bom e perene exige persitência, dedicação, paciência, inteligência, determinação e consciência - e cada elemento anteriormente citado se assemelha a uma peça de quebra-cabeça. Se montado corretamente, o quebra-cabeça (relacionamento) nos traz satisfação. A jornada de Adão e Eva na verdade é a jornada de todos nós! Digipack com farto encarte, letras, fotos etc. A banda menciona ser este CD “um tributo a obra-primas como The Wall (Pink Floyd), White Album (the Beatles), The Lamb Lies Down on Broadway (Genesis) e Freudiana (Alan Parsons Project)”. De fato certos trechos de algumas músicas evocam algumas passagens destes trabalhos. Resumindo: após alguns CDs de transição, o Millenium parece ter voltado às origens e reencontrado o seu estilo próprio.

Echoes - The Black Cat's Step (2011)
(Pink Floyd (Syb Barret era) + rock psicodélico anos 1960 cantado em inglês) + (Beatles) x (Mellotron) = Echoes - The Black Cat’s Step. Chega a dar raiva de tão igual que é! Para mim isso o tempo todo acaba enjoando, mas vai ter gente achando que voltou no tempo ao ouvir este trabalho. E olha que francês (a banda é francesa) tem certa aversão a tudo que vem da Inglaterra...

Karda Estra - New Worlds (2011)
Experimental, denso e dark, mas com pitadas de rock psicodélico e sinfônico. Em alguns momentos me lembrou os Frippertronics, o Djam Karet improvisando e também o Renaissance instrumental (sem a voz de Haslam).

Sky Architect - A Dying Man’s Hymn (2011)
Para uma banda nova (este é o segundo trabalho), os caras compuseram um discaço! Trabalho conceitual com muito prog-prog, neo-prog, Crimson-prog, sinfônico, entre outros! O melhor de tudo é que ficaram mais prog e menos pesados que o primeiro trabalho. Fiquei empolgado! O estilo de desenho da capa é inconfundível e nem precisei confirmar quem a desenhou. Quem conhece vai saber na hora.

The Lifeline - Reflections of Hope (2011)
Mais uma daquelas bandas do novo hard rock americano (com vocal irritante) que só porque colocam um violino nos arranjos alguns resenhistas na internet já acham que podem classificar como progressivo. Deprimente.

The Tangent - Going Off on Two (2011)
CD e DVD bancados pelo fãs. Com a grana levantada, o grupo entrou em um estúdio e gravou o DVD. Este estilo de show foi uma homenagem a programas como “The Old Grey Whistle Test” e “Rockgarten”, famosos por resgatarem o “punch” do grupo tocando ao vivo no estúdio. Prog-prog de primeira qualidade.

Ozric Tentacles - Paper Monkeys (2011)
Trabalho na mesma linha dos CDs anteriores.

Baroque - Rocq (2011)
Mais um representante do crossover prog - achei muito parecido com as bandas polonesas atuais. Tão barulhento que comecei a me irritar na quarta música e parei de ouvir.

Druckfarben - Same (2011)
O grupo canadense, que começou ainda quando parte de seus integrantes estava no segundo grau e fazendo covers de medalhões progressivos britânicos e norte americanos, finalmente conseguiu lançar o seu primeiro trabalho. E os garotos não decepcionaram! Um CD coeso, com arranjos bem construídos, sonoridade setentista mas com aquele algo mais moderno (The Flower Kings, The Tangent e Transatlantic são as primeiras referências). Bela estréia sem dúvida.

DTES (Dream the Electric Sleep) - Lost and Gone Forever (2011)
Outro interessante trabalho de estréia, desta vez de um grupo norte americano. Ecos de Saga, Rush, Queensryche e The Who. O CD é conceitual e fala sobre a vida de um casal do século XIX onde o homem trabalha em uma mina de carvão e das dificuldades que este tipo de vida trazem para o dia-a-dia do casal. Mesmo sendo uma abordagem de uma vida vivida em outra época, o conceito pode ser transportado para o nosso mundo atual e acredito que as letras devem tocar no coração de quem tem/teve familiares nesta realidade. Entretanto, recomendo cautela pois a banda soa muito indie em alguns momentos.

Earthbound Papas - Octave Theory (2011)
Outra banda do compositor da trilha sonora do jogo Final Fantasy. Imagine um Motoi Sakuraba só que menos pesado (às vezes um pouco mais pop em algumas faixas) mas com boa parte do tempo o Hammond “comendo solto”. Quase um hard-prog... Tudo cantado em japonês.

Franck Carducci - Oditty (2011)
Excelente sonoridade, estilo “Pendragoniano” logo na primeira música de 14 minutos mas acho que o ritmo cai com o decorrer do CD. Legal que Franck passeie por vários estilos, faça uma série de homenagens ao Genesis no decorrer do CD (tem até uma ótima cover de Carpet Crawlers como bonus), mas o blues no meio do CD (apesar de ser uma bela música) me tirou um pouco da empolgação. Bom CD mas não o suficiente para entrar no Top 10 de 2011.

Ring of Myth - Same (2011)
Banda norte americna que andava sumida. Para mim, a parada fez bem para eles. Se este CD não chega a ser um trabalho brilhante, também não é ruim. Uma coisa importante que deve ser mencionada é que o grupo neste CD fugiu da linha tradicional progressiva das bandas progressivas norte americanas. Ouça o CD pelo menos uma vez.

Proto-Kaw - Forth (2011)
O ex-Kansas Kerry Linvgren continua sua incursão pelo AOR e progressivo com este quarto trabalho. Fica evidente, pelos arranjos, o destaque que o grupo deu para flauta e saxofone, mas a instrumentação analógica combinada com timbres digitais continua presente. Vocal agradável (senti falta do jogo de vozes feito em outros trabalhos) e o enfoque gospel nas letras continua, mas nada que atrapalhe.


Pandora - Sempre E Ovunque Oltre Il Sogno (2011)
Apesar de no CD estar indicado que o grupo tem 4 integrantes, o site oficial informa apenas 3. Bom, isso é só um detalhe porque o CD é de alto nível como só os italianos sabem fazer. Lindas peças sinfônicas, outros momentos mais nervosos e boa parte do CD instrumental. Recomendado.

Paatos - Breathing (2011)
Continua tudo a mesma por aqui: bom vocal feminino, mellotron, melancolia e músicas curtas. Se você gosta do estilo deverá gostar deste CD. Para mim, o grupo se afastou um pouco do progressivo e foi para o dream pop, o que para mim tem um lado positivo. Timeloss de 2002, na minha opinião, continua a ser o melhor trabalho do grupo até o momento.

Sylvan - Sceneries (2012)
2012 não poderia ter começado melhor! Sylvan retorna com seu oitavo trabalho, desta vez duplo onde a menor faixa tem 14 minutos. A marca registrada do grupo permanece intacta: a voz emocional de Marco Gluhmann adicionada às guitarras melódicas entrecortada por pianos e teclados. Dividido em 5 capítulos, os dois CDs trazem letras que abordam os altos e baixos em nossas vidas na eterna busca pela felicidade. Cada faixa foi “apadrinhada” por um integrante, desta forma cada um ficou responsável pelo arranjo final da mesma. Não é um CD conceitual na definição clássica (como Phostumous Silence, outro bom CD do grupo) mas cada faixa tem a carga pessoal de cada integrante. Se você é daqueles que gosta de bandas na linha neo-prog com guitarras choradas, então mergulhe de cabeça sem medo pois o resultado final deste CD duplo, com praticamente todas as faixas tendo guitarras nessa linha, beira a perfeição. Top ten de 2012.

Aszension - Same (2012)
A banda não sabe se fica entre o heavy metal e o progressivo e acaba fazendo uma mistura que muitas vezes não dá certo. Tem uma cover do Gentle Giant (Playing the Game).

Eliad Friedman-Green -  Be at Bay (2012)
Ouvi o trabalho via site bandcamp. Composições honestas e agradável de se ouvir, mas preciso deixar claro que não se trata de um trabalho 100% progressivo.

Twelfh Night - Live at the Target (The Definitive Edition) (2011/2012)
Esse LP já é bem conhecido da turma aqui. Esta reedição definitiva traz o mesmo conteúdo do LP mais algumas outras pérolas da época. O encarte traz completa explicação com fartos detalhes. Fundamental e prova cabal de que o progressivo ia muito bem no início dos anos 1980. Obs: apesar do encarte mencionar novembro de 2011, eu acho que esse relançamento sõ saiu agora em janeiro de 2012.

Ben Craven - Great & Terrible Potions (2011)
Na boa: era pegar a metade deste CD com a metade do CD do Franck Carducci e teríamos o melhor CD do ano. Até a capa do Roger Dean foi reciclada para fazer este CD. Pulei algumas faixas...


Al Fleeman - The Water is Wide Variations (2011)
Interessante trabalho que passeia entre o acústico, eletrônico, new age e progressivo (que transparece mais na última música de 15 minutos). Al começou cedo no mundo musical tocando viola e trompete e mais tarde aprimorando-se no piano e teclados. Este CD começou a ser composto em 2008 quando Al se mudou para Argyll. As músicas são todas instrumentais e estão interligadas, o que acaba refletindo muito bem as idéias baseadas em eventos e pessoas do local. O encarte completa a obra com maestria!

Aqueous - Giant something (2011)
Banda jovem norte-americana que já conta com um público fiel em seus shows. Muito improviso e passeio por diversos estilos, entre eles o progressivo - que não permeia toda a obra. Alguns músicas lembram Dave Matthews.

Cavalli-Cocchi, Lanzetti, Roversi - CCLR (2011)
Supergrupo italiano de músicos oriundos do PFM (Lanzetti), Mangala Vallis (Cavalli Cocchi) e Moongarden (Roversi). Os dois primeiros já trabalharam juntos no (já citado) Mangala Vallis (Lycantrope é um belo disco, diga-se de passagem) enquanto Roversi é o mais jovem da troupe. Chama a atenção a quantidade de músicos convidados para tocar violão (entre eles Aldo Tagliapetra e Steve Hackett). Rock Progressivo italiano clássico da primeira até a última faixa (quase todas carregadas de mellotrons). O vocal de Lanzetti neste CD está sui generis. Cantado em inglês.

Earthling Society - Stations of the Ghost (2011)
Banda inglesa veterana fazendo um bom psico-prog moderno. CD conceitual que aborda temas “mal-assombrados”.

Eveline - Alpha Omega (2011)
Outra banda irritante na linha Radiohead.

Fernando Refay - The Paradox (2011)
O rapaz tem talento mas ainda precisa comer muito arroz com feijão.

Orchestre Celesti - Transition of Power (2011)
Outro trabalho via site bandcamp. As músicas que usam bateria eletrònica precisam levar em conta dois itens: cuidado nos arranjos e utilização adequada. Parte desde trabalho obedece ambas enquanto a outra parte não obedece. Infelizmente as boas passagens instrumentais (todo o CD é quase todo instrumental na verdade) liderada pelos teclados se perdem no meio da incorrera utilização da bateria eletrônica nos arranjos. Dentre as composições originais temos algumas covers (The Rainmaker do Flower Kings e Transilvanian Express do Steve Hackett).

Ombraluce - Distanze Ravvicinate (2011)
Produção independente desta banda de rock progressivo italiano. O resultado é uma mistura de progressivo propriamente dito (aqui presente em passagens mais elaboradas de guitarra, piano e teclados e nos vocais doidos à la Gong e Area) com pop rock italiano (aliás este pop italiano às vezes mais elaborado tem um estilo que você reconhece logo nos primeiros acordes, não é mesmo?). O vocal da sexta música (Libertá) remete à parte final cantada de Awaken (do Yes). Bons vocais em italiano, mas no geral o resultado só agrada aos fãs do estilo propriamente dito.

Poor Genetic Material - Island Noises (2011)
Trabalho lançado em conjunto pela Quixote e ProgRock Records. Trata-se de um CD duplo conceitual baseado na peça A Tempestade (The Tempest) de William Shakespeare. Um pertardo musical, sinfônico até o último fio de cabelo. Vocal muito bom que remete a Geoff Mann e Peter Murphy. Instrumental primoroso! Sem sombra de dúvida um dos melhores trabalhos de rock progressivo alemão dos últimos 10 anos, quiçá poderia até entrar numa lista de melhores discos alemães de todos os tempos. Não estou exagerando, podem acreditar.

Traces - Nine Stones Close (2010)
No encarte, Adrian Jones agradece várias vezes ao Marillion e seus fãs. Isso por si já dá uma pista de como esse trabalho deve ser. Belos solos chorados de guitarra, letras depressivas (no encarte Adrian diz que “...às vezes a inspiração tambem vém do escuro”.  Como Mike Oldfield, Fonya e outros, trata-se de um trabalho onde todos os instrumentos foram gravados por um único músico (no caso Adrian Jones). Um pertado neo-prog de 2010 que passou quase desapercebido.  

Nine Stones Close - Falling to Pieces (2011)
Este EP contém versões acústicas e novas interpretações de músicas do CD Traces bem como algumas músicas inéditas. Igualmente excelente!

After - No Attachments - Metal Mind Records - MMP CD 0698 DG
Realmente esta leva de bandas poloneses desta década vem deixando muito a desejar. Não que elas sejam ruins, mas todas estão passando muito longe do que se conhece e se fale de rock progressivo tradicional. O After, por exemplo, é mais um caso típico. Me parece um enorme talento desperdiçado com músicas bem abaixo do que eles podem fazer. Uma música aqui e acolá boa, mas o CD não se segura até o final. E ao que parece este estilo (de um pop-progressivo digamos “sujo”) vem gerando filhotes numerosos. Uma pena e um desperdício, mas o tal (argh) crossover progressivo com certeza terá o nicho garantido. Se compararmos com Anubis, Nine Stones Close, Airbag e afins á até covardia...

RPWL - Beyond Man and Time - Gentle Art of Music - GAOM 009 (2012)
Demorou até 2012 (quase 12 anos) para o RPWL tomar “vergonha na cara” e lançar um CD conceitual. BMAT é uma jornada ao mundo exterior de um personagem que sai da Caverna de Platão. O personagem e sua jornada tiveram adaptações de vários personagens da obra de Nietzsche, mas o protagonista principal vem de “Assim Falou Zarathustra”. O grupo mostra por meio de excelentes passagens instrumentais, guitarras e pelos teclados e a potente voz e poesia de Yogi Lang uma idéia básica de reavaliação de valores em termos de uma nova forma de pensar. Neste mundo “Além do tempo e do homem” já existem criaturas de muita sabedoria que o protagonista vai encontrando pelo caminho (O Guardião, O Cego, O Cientista, O Feio, ou O Homem mais feio do mundo, O Criador, A Sombra, O Pescador e O Sábio). Cada protagonista ganhou um tema (uma música) que se destaca: cítaras, percussão oriental, moog, entre outros que trazem passagens atmosféricas, dinâmicas e sinfônicas. Tudo culmina com o encerramento em forma de suíte (16 minutos) junto com notas mais meditativas (no caso da faixa que encerra o CD chamada Noon). O RPWL acertou de novo!

Autumn Chorus - The Village To The Vale (2011)
Ótimo trabalho sinf-prog na mesma linha de Willowglass, Like Wendy, Flood, entre outros.

Ego - Evoluzione Delle Forme (2011)
Trabalho totalmente instrumental desta banda italiana que faz boa mescla de instrumentos analógicos e digitais  - e algumas pitadas de eletrônico aqui e acolá - mas que ainda precisa ter uma pouco mais de cuidado com a produção. No mais, eu gostei muito deste CD pois é simples e vai direto ao ponto. Recomendado para quem gosta da escola italiana de neo-prog sinfônico.

Egonon - Risveglio (2011)
Ótimo vocal, uma interessante fusão de música étnica árabe em algumas faixas (inclusive com vocais que me pareceram em árabe) e presença de instrumentos não-convencionais (trompete, sax, oboé, flauta) fazem deste CD uma opção de audição. Mas vá com calma e não se empolgue muito pois nem todas as faixas são palatáveis (maldito crossover prog).

ExCubus - De Lagauchetiere  (2011)
Tudo lembra Camel anos 1970 só que com mellotron, sendo boa parte instrumental e alguns poucos vocais em francês. Muito bom mas não a ponto de gostar de todas as músicas...

Foolsbane - The King and the Thief (2011)
O conceito é interessante (a banda disponibilizou as letras em sua págna oficial  - www.foolsbane.com) mas achei o trabalho um pouco pesado e se distanciando do progressivo. Desta forma fui pulando as faixas e prcurei pelas músicas mais lentas.  Referências seriam Queensryche, Dream Theater e semelhantes.


Herd of instinct - Same (2011)
Trabalho com integrantes que já passaram pelo King Crimson. Desta forma, nada mais natural que o som se assemelhe e muito com o mesmo. Recomendado totalmente para quem gosta do KC. Entre outros convidados temos Pat Mastelotto, Jerry Marotta e Gavin Harrison.

Ian Cooke - Fortitude (2011)
Por que o nosso tão amado progressivo sofre com este eterno problema de péssimos vocalistas? A voz ruim me tirou toda a vontade de continuar ouvindo as músicas...

Ignatius - Lights From The Deep (2011)
Excelente CD! Grupo na mesma linha de bandas como Symphonic Slam, Marillion, Pendragon e Sebastian Hardie (comparando com este último vale dizer que o Ignatius soa um pouco mais pesado em algumas músicas). Excelente guitarra e farta tecladeira! O grupo é espanhol e o CD saiu pela Musea Parelelle. Top 10 de 2011 com certeza.

Labirinto di Specchi - Hanblecheya (2011)
Pesoal, essa  - como definiu muito bem o nosso colega de lista Siufy -  “é só mais uma daquelas bandinhas italianas”. Desta forma, recomendo a compra imediata. Totalmente instrumental e com narrações em italiano. Piano, teclados e guitarra para dar e vender. A suíte Purpurea Follia remete às melhores músicas do VDGG. Outro tpo 10 de 2011.

Paidarion - Behind the curtains (2011)
Falando da Finlândia, eis aqui o segundo CD desta boa banda. Diferente do primeiro (que tinha passagens mais contemplativas), esse vem com poucos vocais (femininos por sinal), muito violino, saxofone, baixo sem trastes, moogs, guitarra (ás vezes a la Holdsworth) e um instrumental impecável. Até as passagens mais complexas (apesar do prog mandar no CD, há espaço para outros estilos como canterbury prog, jazz e pop) conseguem soar agradáveis. Perfeito para quem gosta de progressivo com mistura de outros estilos.

Peanut Brittle Satellite - Planet Girth (2011)
Uma fusão muito doida de RIO, improvisos e passagens complexas. Música altamente cerebral. Não é um estilo que eu ouça diariamente, portanto talvez esteja perdendo pontos importantes a destacar. Agora, sem dúvida eles são muito bons no que fazem.

Three Seasons - Life's Road (2011)
Proto-prog + classic rock = este CD do Three Seasons. Um proto-prog bem cru, diga-se de passagem.

The Meantime - Same (2011)
Pop-prog - não gostei.


Yuka & Chronoship - Water Reincarnation (2011)
Vocais dream pop tipo Bjork + pop rock elaborado britânico anos 1980 + sinf-prog = este CD

Vicolo Margana - Morpheus Five Hours (2010)
Banda italiana que desconhecia totalmente. Quase todo instrumental com algumas intervencoes de voz feminina em italiano (na linha da vocalissta do Conqueror e da banda polonesa Albion) bem como alguns vocais masculinos (também em italiano), guitarras melodicas e instrumental certinho. Consegues imaginar um Paatos não tão elaborado sendo que no lugar do mellotron há um violino, e guitarras e violão com timbres à la Howe? O CD é todo assim! Das 12 músicas eu pulei apenas 3.

Viaticum - Trip me Tender (2011)
Uma mistura de classic rock, grunge e proto-prog. Terrível!

Therhythmisodd - Raw Material (2011)
Como já diz o nome, o som é muito cru mas tem lá seus bons momentos.

Tsuki-Usagi - Same (2010)
Progressivo sinfônico japonês tradicional, com ótima guitarra, baixo , flauta e vocal feminino. Lançaram o CD no tradicional bar Silver Elephant, o Marquee japonês, em 2010. O grupo mostra muito cuidado com os arranjos e vai agradar em cheio aos fãs do prog sinfônico japonês dos anos 1980 e 2000 como Cinema, Cinderella Search, Bellaphon, Magdalena, Mizukagami, Mugen, Theta e Vermillion Sands. Ah, faltou dizer que o CD é conceitual e baseado em uma antiga lenta japonesa que relaciona coelhos com a lua cheia. 素晴らしい !

Ter’Azur - Falling Sleep (2011)
Outro CD de 2001 que não pode passar desapercebido. Bem melódico e sinfônico na linha de bandas como Spock’s Beard, Karmakanic e The Flower Kings

Trurl - Do Not See Me Rabiit (2005)
Prog-prog instrumental e um pouco de fusion

William Drake - The Rising of the Lights (2011)
Jethro Tull (sem flauta) + piano + GG + Kayak = este CD

Summer Breeze Project - Unsual Horizons (2011)
Algumas faixas mais interessantes e progressivas enquanto outras mais direcionadas para o pop-prog/hard-prog. Ouça antes de comprar.



Edison’s Children - In The Last Waking Moments (2011)
Otimo trabalho capitaneado por Pete Trewavas (baixista do Marillion). Entre os musicos convidados temos componentes da citada banda. O vocalista as vezes me lembra o Mark Hollins do Talk Talk. Destaque para a suite (faixa 13) e outras musicas mas no geral o CD nao se segura o tempo todo e acabei pulando algumas faixas.

Asturias - Fractals (2011)
Outro CD de alto nível dos japoneses. Impressionante como eles nunca “derão uma bola fora” desde o primeiro trabalho. Notei neste uma maior destaque para violino e guitarra em relação so teclados. Top 10 de 2011.

Alias Eye - In Between (2012)
O bom e velhor AOR Prog com pitadas heavy aqui e acola. Gostei de algumas passagens com destaque ao teclados e aos bons vocais. A banda parece ter se encontrado em relação ao estilo proposto, e isso conta ponto quando a banda faz os arranjos e grava o trabalho.

Lana Lane - El Dorado Hotel (2012)
Lana volta depois de longa ausência dos estúdios, e volta com categoria, qualidade e força. Sua banda de apoio liderada pelo marido Erik Norlander caprichou nos arranjos. Na verdade as músicas não fogem muito ao estilo dos discos anteriores mas eu acho que ela caprichou um pouco mais em El Dorado Hotel. Só pulei duas músicas.

Senogul - III (2012)
Arranjos complexos, atonalismo e de quebra uma música cantada em português (a quarta faixa, chamda “Paraná”) com uso de berimbal (a introdução parece aquelas músicas usadas na capoeira). Não tão melódico quanto o Dificil Equilibrio mas vai agradar aos fãs do estilo.

VP - Water World (2012)
Apesar do site do projeto informar que se trata de um grupo multinacional, todo o encarte veio escrito em uma idioma do leste europeu (acho que húngaro). Totalmente instrumental e com farta variação de andamento e arranjos complexos. Prato cheio para admiradores de Djam Karet, king Crimson e afins.

Moe - What Happened To The La Las (2012)
Ouvi e não gostei - muito pouco prog.

Pepe Maina - Il Santo Dell'Arca E Del Crauto (2012)
Trabalho prog-ambient na linha de Gandalf (só que praticamente sem guitarra)

El Doom & The Born Electric - Same (2012)
Mais para hard-prog do que prog mesmo. Não gostei. Vocalista tem o mesmo timbre de voz do Peter Murphy!

Rainbow Danger Club - Where Maps End (2011)
Muito pesado porem com alguns bons momentos, mas no geral nao gostei...

Subsignal - Touchstones (2011)
Mais para hard rock do que prog e com algumas boas baladas.

Steam Theory - Enduring Delirium (2011)
Imaginem essas bandas prog-sinfônicas suecas dos anos 1990/2000 só que em alguns momentos usando cítaras em conjunto com arpegios Frippianos.

Quatre chemins - Les petites voix  (2011)
Surpreendente trabalho deste grupo frances com forte veia sinfonica e hard-prog. De fato, o CD tem uma metade mais melodica e sinfonica enquanto outra com faixas com uma pouco mais de peso.

Risotragia - Risotragia (2011)
Mais um grupo da recente leva de bandas espanholas/chilenas baseadas em King Crimson,  atonalismo, jazz, RIO e proto-prog.

Sonic Theater - Force Majoure (2011)
O CD começa com um misto de progressivo, prog-pop e pop elaborado. Posteriormente, evolui para um prog instrumental munido de bateria eletronica e termina mais para um eletro-pop-prog.  Bem agradável de se ouvir no entanto algumas partes soam sintéticas demais...

Soniq Circus - Reflexion in the Hourglass (2011)
Bom vocal (bem similar ao Ian Anderson). Bons momentos mas o CD nao se segura o tempo todo.

SKE - 1000 Autunni (2011)
Trabalho solo de Paolo Botta (tecladista do grupo French TV e também do grupo Yugen) totalmente imerso na escola Canterbury, RIO e prog sinfônico. Forte presença de saxofone, flauta, vocais de apoio femininos melancólicos (lembrando o National Health e Hatfield & The North) e farta tecladeira analógica, o CD vai agradar em cheio até aos que não gostam desta linha de progressivo. Altamente recomendado.

Salva - Thirst (2011)
Só se “salvaram” duas músicas...

Saint Just Again - Prog Explosion (2011)
Um ótima mistura de rock progressivo com pop elaborado. Todo cantado em italiano com vocal feminino.

Sean Filkins - War and Peace & Other Short Stories (2011)
Voo solo do ex-vocalista da banda neo prog britanica Big Big Train. Aqui voce encontra o neo prog tradicional britanico de sempre (e bom por sinal).

Ranestrane - Shining (2010)
Excelente trabalho sinfônico prog, uma espécie de trilha-sonora para um filme composto pelo grupo. Durante o show do grupo o filme é projetado durante a apresentação. Conceitual ao quadrado!

Flying Colors - Same (2012)
Voce ja ouviu isso antes via Transatlantic e Spock’s Beard soh que as duas bandas citadas sao melhores que essa Flying Colors, alem do que ela eh mais um pop rock progr do que prog mesmo.

Spiral - The Traveler (2012)
Disco todo instrumental e com algumas boas passagens mas nao achei que se segura ateh o fim...

Daymoon - All Tomorrows (2011)
A banda (quase um projeto-solo do guitarrista portugues Fred Lessing) lançou seu primeiro trabalho (gravado entre 2003 e 2011) via bandcamp e em 2011 o selo russo Mals prensou o primeiro CD que foi produzido por Andy Tillinson (The Tangent). O trabalho é dedicado à esposa de Fred que faleceu em fevereiro de 2012 devido a um câncer. Musicalmente, as composições mostram diversos estilos como post-rock, prog e pop elaborado. Vale a audição.

Aldo Tagliapietra - Nella pietra e nel vento (2012)
Belo trabalho progressivo do ex-vocalista (aqui neste CD cantando com ótima voz e em italiano) do famoso grupo Le Orme. Aldo recrutou uma nova geração de músicos italianos para este CD, e tanto ele como a banda não deixaram por menos. Obrigatório para quem gosta de Le Orme e afins. A capa do CD ficou novamente sob a responsabilidade de Paul Whitehead.

Colin Edwin - PVZ (2012)
Muito pouco progressivo. Não gostei.

Cross - Wake Up Call (2012)
Boa produção, boas músicas e bons arranjos culminam com a realização de mais um ótimo trabalho de Hansi Cross. Passagens coesas, solos precisos e voz impecável. A receita de Cross continua dando certo - melhor para todos nós!

Dice - Comet Highway (2012)
Cosmic psico prog do grupo vetererano alemão. Não pulei nenhuma faixa! Boa pedida.

IOEarth - Moments (2012)
Pulei boa parte das músicas e só gostei das baladas. Mais para metal-prog do que prog-metal, se é que você me entende...

Sebastian Hardie - Blueprint (2012)
Filé! Prog-sinfônico da melhor qualidade e o CD já entra como um dos favoritos de 2012.

Steve Hogarth & Richard Barbieri - Not The Weapon But The Hand (2012)
Entre um artigo e outro sobre teclados analógicos, o ex-tecladista do Japan e Porcupine Threee Richard Barbieri também se dedica a gravar CDs. Aqui, ele se juntou ao vocalista do Marillion Steve Hogarth para gravar um bom trabalho de ambient-prog.

TEE (The Earth Explorer) - Trans-Europe Expression (2012)
Ótimo prog-sinfônico do grupo japonês que conta com muita flauta.

The Addiction Dream - Essence (2012)
Post rock psicodélico. Só gostei de uma música.

Villebrad - Ampersand (2012)
Interessante. Vale ouvir pelo menos, mas eu pulei boa parte das faixas gostando sõ de três.

Gavin Harrison & 05ric - The Man Who Sold Himself (2012)
Prato cheio para quem gosta do prog mais complexo, na linha de grupos RIO e King Crimson. Desnecessário mencionar a qualidade de Harrison como músico.

St. Elmo's Fire - Onto (2012)
Não confundir com o eclético grupo norte-americano. Estes britânicos (Bath) lançaram seu primeiro trabalho via site bandcamp e passeiam pelo neo-prog, psicodélico e post-rock. As faixas são todas bem agradáveis de se ouvir e o destaque fica para a suíte Tall Trees (dividida em 4 partes). Vale ouvir ao menos uma vez.

Cosmograf - End of Eclesia (2010)
Gostei de 4 faixas (muito boas mesmo, com guitarras choradas) mas no geral achei o trabalho inferior ao de 2011. Ainda assim, trata-se de um neo-prog de alto nível.

Nick D’Virgilio - Pieces (2011)
Bom pop-prog, adult-rock com o vocal agradável de sempre deste ótimo baterista. Destaque total para as progressiva Childhood’s End (de autoria de Kevin Gilbert) e Hold the Line. No encarte, Nick explica a origem desta música que estava adormecida há quase 20 anos.

Anima Morte - Face the Sea of Darkness (2007)
Outro trabalho que se comparado aos posteriores acredito que fique um pouco mais abaixo, mas mesmo assim destaco pelo menos 5 excelentes músicas deste CD. Neo-prog de alto nível.

Simon Says - Siren Songs (2011)
As três primeiras músicas empolgam mas depois o CD perde a energia inicial. Há um tentativa com a suíte (retirada de um dos projetos da Colossus onde a banda participou), mas realmente o trabalho se perde e não se segura. Não sei se as faixas se tratam de sobras de estúdio...

Unoma - Croma (2003)
Após indicação de um amigo, procurei ouvir o trabalho deste grupo e gostei. Bons timbres analógicos, bom instrumental, etc. As composições ainda precisam de um pouco mais de produção mas a estrutura está lá, e bem montada.

Pure Reason Revolution - Hammer and Anvil (2010)
Pelo que ouvi dos trabalhos anteriores, o estilo não mudou muito. Gostei só de duas músicas

Damian Wilson - I thought the world was listening (2011)
CD duplo que realmente parece não ter sido escutado pelo mundo, porém o que tem de progressivo está bom.

Chemical Alice - Curiouser & Curiouser (1981)
Finalmente tive acesso a este EP onde o tecladista Mark Kelly é um dos integrantes. Neste CD já se percebe a marca registrada deste tecladista, e que viria a ficar ainda mais forte no Marillion. Bom neo-prog no estilo britânico anos 1980.

Poor Genetic Material - Paradise Out of Time (2007)
Outro ótimo trabalho destes alemães. Neo-prog de primeira linhagem!

Paul Cusick - Focal Point (2011)
Pop prog com alguns bons momentos

Mad Crayon - Preda (2010)
Se comparado com os trabalhos anteriores do grupo, este aqui é uma obra-prima. Recomendado!

Il Rovescio della Medaglia - MMicrostorie (2010)
Muito aquém do que o grupo poderia fazer. Resultado bem longe do progressivo.

Low Budget Orchestra - Innerstellar(2011)
Interessante, vale a audição.

Il Tempio delle Clessidre - same (2010)
Esta nova audição valeu cada minuto. Nota "A" na escala Dario.

Montefeltro - Il Pesce Rosso (2001)
Outra nova audição mas que não trouxe a mesma empolgação. O primeiro deles (Il Tempo...) é filé.

Eye 2 Eye - The Wish (2011)
Apesar do peso em alguns momento, no geral o resultado agrada. Boa presença do violino em algumas composições.

Presto Ballet - Love What You've Done With the Place /Invisible Places (2011)
Bom hard prog com timbres analógicos e aquele toque típico de rock de arena norte-americano.

Empty Yard Experiment - Empty Yard Experiment (2011)
Muito pesado, pouco prog...

American Hollow - Screaming into the Void (2012)
O pouco de prog que há neste CD está na cover do Eloy (Say It is Really True) que foi alterada ao extremo.

Solterra - Soul >> Earth >> Sun (2012)
Grupo norte americano (do Colorado) cujo trabalho conheci via bandcamp. O trabalho começa bem, com as faixas instrumentais bem arranjadas e fugindo do tradicional, mas depois o pique cai um pouco e fica mais pesado. No geral acredito que o grupo tenha enorme potencial para fazer um trabalho progressivo puro-sangue diferenciado.

Gazpacho - March Of Ghosts (2012)
Na mesma linha dos anteriores, o que significa tratar-se de mais um daqueles CDs para se ouvir em um sábado a tarde chuvoso. Melancólico, triste, progressivo e sinfônico. A conferir.

It Bites - Map of the past (2012)
Maneirismos "gabrielistas" adicionados à passagens sinfônicas, neo e AOR. Despretencioso, porém deglutível.

RAK - Lepidoptera II: The Book of Flight (2012)
Banda que conta com o tecladista suiço do Thonk (Marc Grassi). Nesta continuação do CD de 2004 (Lepidoptera), a linha seguida é a do prog-conceitual (seis volumes (músicas) sendo quatro marcando mais de 10 minutos (17, 11, 12 e 10). Com algumas pitadas de metal aqui e acolá, acabei ficando entediado na terceira música, mas o trabalho é consistente.

Steven Wilson - Catalogue/Preserve/Amass (2012)
Ao que parece, as músicas deste CD ao vivo de Wilson são sobras de estúdio somadas à algumas composições novas. No geral, o resultado às vezes é distante do que ele faz no Porcupine Three, mas nem por isso pode-se dizer que o CD é ruim - pelo contrário.

Rick Miller - Dark Dreams (2012)
Novo trabalho deste (bom) músico canadense. Segue a mesma linha melódica dos CDs anteriores - o que significa excelente prog pastoral.

Arnioe - One before X (2012)
Algumas passagens interessantes em algumas músicas mas no geral o resultado ficou mais próximo ao post-rock do que ao progressivo
propriamente dito.

A Liquid Landscape  - Nightingale Express (2012)
A Holanda começa a se aventurar por escolas modernas do prog. Aqui tem de tudo, desde Porcupine Three até Oceansize e Radiohead.

Candy:Apple:Red - The Drowning Moon (2012)
Eis aqui uma outra boa oportunidade para passar 1 hora ouvindo uma música de qualidade. Músicas totalmente instrumentais que remete ao
King Crimson da época da trilogia das cores (anos 1980) bem como uma sonoridade mais moderna (Anekdoten, Anglagard). Vale a audição.

Children Of Nova - Impossible Landscape (2012)
Pouco progressivo aqui - acho que nem vale a pena perder tempo ouvindo...

Capricorn College - Orfeo 2000 (1972)
Mais para beat italiano e proto prog do que um prog puro-sangue.

The Former Life - Electric Stillness (2012)
Grupo italiano cantando em inglês (em uma das músicas o timbre da voz lembra bastante o Nick D'Virgilio). Instrumental voltado para o neo-prog/sinfônico com forte presença de piano com alguns momentos pop-prog. Vale a audição, principalmente nos momentos vocais mais dramáticos.

Ballon Astronomy - Same (2012)
Boa estréia deste grupo americano. O som remete à típica sonoridade do progressivo norte-americano (não o do rock de arena, mas a linha mais pop) mas nem por isso a consistência dos arranjos não deixam de ser sólidos, com forte presença de timbres analógicos de teclado, piano, mellotron e guitarra melódica. Nick D'Virgilio aparece
como baterista convidado.

Musica Ficta - A Child And A Well (2012)
Banda israelense que mais parece a banda húngara Ômega, só que com vocal feminino e mais flauta. Sonoridade repleta de timbres e instrumentos analógicos. O vocal é cantado em hebraico. Uma estréia acima de todas as expectativas. Eis aqui mais um item obrigatório para sua coleção.

Locanda delle Fate - Missing Fireflies (2012)
Na verdade trata-se de um EP com 3 músicas inéditas, uma regravação e algumas músicas dos anos 1970 (creio que boa parte já presente naquele CD de músicas ao vivo). Só pelas músicas inéditas já vale a compra. O vocalista parece ter parado no tempo e o piano continua impecável. Imperdível! Top 10 de 2012!


L’Ombra Della Sera – Same (2012)
Esse é aquele projeto do pessoal do Maschera di Cera no qual regravaram músicas de filmes/séries de TV italianas. Fabio e cia. criaram uma super jam-session
(alguns momentos fica nítido que estamos mesmo no meio de uma jam) diferenciada e viajante (note as passagens de flauta, mellotron, trompete e moog - sendo
os dois primeiros os instrumentos mais predominantes em todo o trabalho). Às vezes também parece uma daquelas bandas maravilhosas depressivas da Noruega ou Suécia com toques de VDGG e King Crimson. Note a ausência da guitarra. Faltam nove agora...


Astra - The Black Chord (2012)
Novamente um trabalho repleto de teclados com timbres analógicos e bem superior ao trabalho de estréia. A impressão que se tem é que estamos totalmente imersos nos anos 1970 ouvindo Eloy e Novalis no auge. Para fechar a lista do top 10 agora só faltam oito.

Nexus - Aire (2012)
A transição entre a perda do vocal feminino para a nova fase está completa. Um petardo progressivo repleto de hammonds. Cantado (e bem) em espanhol e com um instrumental primoroso. Agora, tirando tambem o novo Sylvan e o novo Gazpacho só ficam faltando quatro...

Lest - Odysseus (2011)
Grupo francês dos anos 1990 mas que só conseguiu lançar seu primeiro trabalho em 2011. Com composições repletas de guitarra (este sendo o instrumento
dominante) e teclados, o grupo apresenta alguns bons momentos (faixas pares) mas algumas faixas deixam a desejar em termos de produção (faixas ímpares).

Kosmonaut - The Dilation of Mother Cosmos (2011)
Banda da geração neo-psicodélica. Vá sem medo caso você goste do estilo.

Iszil - Back to the Seed (2011)
Bom prog-hard. Vale a audição.

Neograss - Atlantis (2011)
Banda norueguesa que já tinha vindo com boa estréia em 2010. Em 2011, com a entrada de um segundo mellotron e mais uso do banjo, o som ficou ainda mais
coeso. Uma saudável mistura de Manning e Twin Age (o timbre é o do Arp Pro-Solist) - e ambos levam ao Genesis. Para completar, o grupo em alguns momentos evoca o Gentle Giant com a utilização do jogo de vozes. Por fim, com o tema do CD (Atlantis) fica complicado não lembrar também do Eloy. Uma pérola a ser descoberta.


Egonon - Risveglio (2012)
Apesar de alguns bons momentos, as músicas não conseguiram me prender o tempo todo. Alguns momentos muito pesados mas também há uma interessante fusão de rock com folk árabe.


Inner Ear Brigade - Rainbro (2012)
Interessante trabalho de RIO com muita percussão e sopros. Recomendado para admiradores do estilo.

Cucamonga - Alter Huevo (2012)
Outra banda de RIO. Recomendo cautela antes da compra.


Bill Nelson - Signals From Realms Of Light (2011)
Neste CD talvez Nelson seja uma resposta inglesa ao austríaco Gandalf + Robin Guthrie porém sendo mais eletrônico do que progressivo.


Bill Nelson - Fantasmatron (2011)
Aqui Nelson parece ser o equivalente ao Roxy Music/Brian Ferry.

Big Picture - Same (1993)
Bom grupo canadense de neo-prog e AOR.

Flares - Kingdom Come (2012)
Grupo que faz parte desta safra de bandas que misturam progressivo com post-rock, mas que soa mais post-rock/grunge do que progressivo (Oceansize, por exemplo). Gostei de alguns momentos e apenas de uma música (em um total de seis).

Kotebel - Concerto for Piano and Electric Ensemble (2012)
Mais um para entrar na série do inesquecível ano progressivo de 2012. O grupo mescla com perfeição prog sinfônico com arranjos complexos. Acho que agora só faltam 4 CDs para fechar a lista do top ten de 2012.

Ksiz - Nerve of War (2012)
Bom CD para quem gosta de bandas hard-progressivas. Eu achei pesado demais.

Six Elements - Primary Elements (2012)
Interessante trabalho deste grupo norte-americano com bom vocal, flauta e violão.

Goblin - Live in Roma (2012)
Registro do show de 2011 (prometeram um DVD deste show mas até o momento nada lançado). O CD vem como New Goblin mas o repertório é todo do Goblin. Bem gravado e com ótimas músicas do grupo.

Absenthia - Tenebrae Vincunt (2009)
Fiquei um pouco dividido em relação a este CD, e explico o porquê. Em certos momentos, as músicas tem passagens muito boas de prog-prog com flauta e ótimo
vocal cantando em italiano. Porém, elas são suprimidas por aquele peso que muitas vezes para mim não combina com o progressivo. Desta forma, me peguei avançando durante a música e outras vezes até mesmo pulando. De qualquer forma, é um prato cheio para os admiradores do prog eclético.

Altare Thotemico - Same (2009)
Cantado em italiano e com muita flauta e boa bateria, porém qualidade da gravação deixou um pouco a desejar.

Porcelain - As it Were Here and There (2009)
Imagine a banda prog-pop polonesa Albion (incluindo aí o vocal feminino) só que com mais guitarra, mais progressiva e em alguns momentos lembrando o Camel e Yes.

Ultraviolet Hippopotamus - Songs for the Reaper (2009)
Olha, cada música aqui representa um estilo diferente. Por sorte uma dela tem progressivo (a segunda).

Tale Of Diffusion - Adventures Of Mandorius (The Bird) (2009)
Com duas músicas cantadas (uma delas lembrando Dogs do Pink Floyd), e o restante do album sendo instrumental, fui fisgado de primeira por este trabalho.
Instrumental agradável de se ouvir que em alguns momentos foge do convencional e em outros adiciona momentos atonais e curtos andamentos "jazzísticos".
Imagine um Jadis só que não tão neo-prog, um pouco mais elaborado e instrumental.

Pinkroom - Psychosolstice (2009)
Interessante trabalho na mesma linha de Porcupipne Three, Airbag e NoSound. De negativo apenas uns momentos mais pesados.

Nevarllajf - Klusterfloristen (2009)
Mais para prog-fusion do que prog-prog.

Jorm - A Theory of Anything (2009)
Mais psicodélico do que progressivo propriamente dito. Na verdade, a suíte de 28 minutos que dá título ao trabalho é a faixa mais progressiva.

Johnny Engstrom Band - From Birth to Chaos (2009)
Trabalho conceitual de hard-prog com momentos AOR.

Govea - Danza Urbana (2009)
Ótimo trabalho prog-prog totalmente instrumental repleto de quebras de andamento e timbres analógicos. Me lembrou duas bandas: Dificil Equilibrio, só sendo mais harmônico e com mais jams, e o Cast, sendo que este último por causa dos ótimos intermináveis solos de teclados, só que usando também o mellotron e menos timbres digitais.

Gosta Berlings Saga - Detta Har Hant (2009)
Falamos desta banda aqui na época... progressivo complexo como só os suecos sabem fazer. Pena que às vezes a coisa ficam meio sem sentido. Mattias Olsson (Anglagard) produz e também participa com alguns efeitos sonoros.

Gens de La Lune - Same (2009)
Prog francês com muita flauta e vocais dramáticos em francês na escola do Ange. Alguns momentos descamba para o pop e AOR mas nao chega a incomodar...

Every Waking Hour - Writing On The Wall (2009)
É fechar os olhos e ter a sensação de estar ouvind o Iluvatar. Ótimo neo-prog na escola norte-americana de rock progressivo!

Epignosis - Still the waters (2009)
Banda de um músico só (Robert Brown Jr.) norte-americano que faz você duvidar do que nós podemos ser capazes. Uma pena que o CD não pôde ser melhor
produzido. O trabalho é progressivo-sinfônico até a raiz do cabelo, com moogs, mellotron, violão e guitarra.

Flammarion - Ignition (2011)
Duo português que disponibilizou o trabaho para download no site. Ambos tocam guitarra e teclado além de responsáveis pelas programações. Minha referência
imediata foi o carioca Tesis Arsis, sendo o Flammarion mais AOR em alguns momentos. Vale a audição.

Steve Thorne - Crimes and Reasons (2012)
Thorne escalou ótimos músicos para este CD (Nick D'Virgilio na bateria, Tony Levin no baixo, Martin Orford na flauta e Gary Chandler na guitarra). O
resultado final é a competência de sempre demonstrada em um prog sinfônico por vezes AOR e pop, solos de guitarra e cozinha impecáveis e diferenciados pela
flauta de Orford. Porém náo é nada que irá revolucionar o cenário progressivo em 2012. Pode-se dizer que está no mesmo nível de Into the Ether mas um pouco
abaixo da série Emotional Creatures. Vale a compra pelo fato de Thorn ter retirado Orford da reclusão.

Steve Brockmann - Airs: A Rock Opera (2012)
Um CD com um pouco de tudo, desde metal, AOR e progressivo. Os vocais e guitarra se destacam (quando não tão pesados) devido ao apoio dos músicos convidados (Dave Meros e Alan Morse - ambos do Spock's Beard). Conceitualmente, impossível não destacar as letras e a estória de George Andrade.

Carpe Nota - Same (2012)
Estréia deste quarteto norte-americano da Pensilvânia com muitos teclados (moog e mellotron principalmente) e guitarra. Há uma limite tênue entre o sinfônico e o neo devido ao caráter instrumental do trabalho. Nos momentos mais calmos flauta e piano também se destacam. Provável candidato a melhor estréia do ano de 2012.

Jody Grind - One Step On (1969) / Far Canal (1970)
Ambos bons trabalhos de hard-prog, só que com um pouco mais de metais.

A. Vuolo & E. Grande - Desert (1979)
Nunca vi este LP em loja alguma na época. Que discaço! Do site Italian Prog Rock: "Very rare italian library record from 1979 containing the great electronic tune "Transvesuvian" a cosmic sound track a la Tangerine Dream and other great funk, fusion, progressive and ambient tracks.But there's also a bit more warmth too, a sensitivity that makes the longer tunes really shimmer and sparkle nicely, and although a sound library set, the tracks have a much deeper sense of composition. Some tracks sounds like they were taken from a horror film(Goblin), and especially "Leaving", "Blow bubbles" and "Creation".

Blue Motion - Same (1980)
Um crossover entre rock progressivo e jazz-rock. Totalmente instrumental e com aquela sonoridade típica dos anos 1980 (piano Fender Rhodes, por exemplo).

Ian Anderson - Thick as a Brick 2: Whatever Happened to Gerald Bostock (2012)
Eu já não estava muito interessado em saber o que havia acontecido com o tal de Gerald e daí me vem este trabalho-solo irregular de Ian Anderson (como todo seu trabalho-solo o é). Martin Barre volte urgente ao Jehtro Tull pois você faz falta! Eu só gostei de 2 músicas...

4front - Malice in Wonderland (2012)
Cuidado se tentarem te vender isso como neo-prog! Não é, nem de longe! É um trabaho regular de prog-hard leve. Fator positivo: o trabalho é 100% instrumental.

Slychosis - Fractured Eye (2012)
Bom grupo neo-prog norte-americano com sonoridade repleta de duelos entre teclados (boa parte moog e outros timbres analógicos) e guitarra. Destaque para a
bela música Elegy for Christy.

Canamii - Concept (1980)
Outro LP que nunca vi em loja alguma no Brasil. Linda mistura de Kate Bush, Rick Wakeman, Renaissance (com a vocalista tentando imitar descaradamente todos os maneirismos de Annie Haslam) e Alan Parsons Project, com o tecladista usando synclavier, fairlight, jupiter 4, korg, moog e ARP. Prestem atenção na sonoridade do trabalho, que mesmo sendo de 1980 não deixa de estar totalmente baseado no bom prog dos anos 1970. Tal objetivo foi alcançado pelo fato da sonoridade utilizada. A capa também remete aos melhores ilustradores da época. Junto com Trevor Rabin, o Canamii talvez seja um dos poucos representantes de qualidade do rock progressivo sul-africano.

Chris Evans & David Hanselmann - Symbols Of The Seven Sacred Sounds (1981)
Tecladista inglês que lançou dois bons trabalhos em conjunto com o vocalista do Triumvirat (David Hanselmann). Este trabalho, baseado nas setes notas musicais, mescla prog sinfônico a la Alan Parsons Project, eletrônico e bons vocais. Atenção colecionadores pois ainda não saiu em CD!


lamen Dialis - Symptome-Dei (1979)
Parece trilha sonora de filme de terror italiano, isto é, um som depressivo e carregado de mellotron e flautas fúnebres. Mas a banda é francesa e fez mesmo um interessante LP de RIO experimental. As faixas são curtas. Recomendado para o Renato Moraes.

Eloiteron - Lost Paradise (1981)
Bom trabalho com muita saxofone, trompete, flauta, violão e Fender Rhodes. Músicas dinâmicas e às vezes com um quê de Renaissance (principalmente pelo piano) e Camel. Em algumas músicas, a banda utiliza dois mellotrons e dois pianos simultâneamente, o que certamente dá um brilho a mais no trabalho. Detalhe: pelos nomes dos músicos, nota-se a presença de três irmãos no grupo. Altamente recomendado.

Elysium - Fogdays (1982)
Durante algum tempo este LP foi uma raridade até a Musea relançá-lo em CD lá pelo ano 2000. Banda suíça que usa muitos teclados analógicos, mas o vocal deixa a desejar em alguns momentos (sorte que quase todo o CD é instrumental. Vale ouvir novamente para revisitar a sonoridade dos teclados da época.

Emeraude - Geoffroy (1981)
Outro interessante (e também raro) trabalho oitentista com guitarra bastante viajante, algumas vezes acústico e com teclados analógicos, cantado em francês. Esse eu não sei se foi lançado em CD.

Equilibrio Vital - Same (1983)
Sem comentários. Belo disco de prog-hard.

Oresund Space Collective - West, Space And Love (2012) - Cítara, Moog, tabla e darbuka tentam compensar a ausência de bateria. Muito arrastado, só mesmo para fãs do estilo.  Nota 6,0

Premiata Forneria Marconi - Live in Roma (com Ian Anderson) (2012) - Assim como o Banco, este registro é do show no Prog Exhibition em 2010. Destaque para a presença de Anderson em algumas faixas. Mesmo sendo este CD o registro completo do show, sinceramente eu prefiro o DVD. Nota 7,0

SBB - SBB (2012) - O grupo, agora um duo, volta um pouco às origens com climas mais viajantes (diria Floydianos). No entanto, permanecem em alguns momentos as boas e conhecidas jams que o grupo costuma gravar, bem como alguns momentos mais direcionados para o fusion. Para quem gosta, há muitos improvisos de teclado (na música Seged, por exemplo).  Bom CD.  Nota 7,5

Quantum Fantay - Bridges of the Old Fishingmine (2012) - Apesar de soar repetitivo em alguns momentos, o CD gravado ao vivo reflete o trabalho de um (bom) filhote do Ozric Tentacles.  Nota 7.0

Children in Paradise - Esyllt (2012) - Ótimo vocal feminino, solos de guitarra chorados e um pouco de AOR/rock melódico. Recomendado!  Nota 8,0

Musica Ficta - A Child & A Well (2012) - Vocal feminino (cantando em hebraico), flautas e guitarras. Tudo para dar certo, mas não me convenceu por ser arrastado demais.  Nota 6,5

Banco Del Mutuo Soccorso - Quaranta (Live) (2012) - Show da banda no evento Prog Exhibition em 2010. Setlist matador, com Nudo, R.I.P, La Conquista..., L'evolucione, Metamorfosi, Canto Nomade... Nota 9,0

Galahad - Battle Scars (2012) - Um pouco mais pesado que os anteriores. Gravado em 2011 com o ainda baixista Neil Pepper, que viria a falecer em setembro de 2011. Inclui também um regravação da música Sleepers.  Nota 5,5

Notturno Concertante - Canzoni allo Specchio (2012) - Valeu a pena a espera de 10 anos! Bom trabalho sinfônico-progressivo com violino e saxofone. Todo cantado em italiano. Nota 8,0

In The Labyrinth - One Trail To Heaven (2011) - A fusão de sons orientais usando tablas e cítaras deu um pequeno toque psicodélico ao trabalho, mas a sonoridade progressiva está presente o tempo todo via mellotron, violão etc. Boa parte das faixas é instrumental. Interessante. Nota 6,0

Centenaire-Centenaire (2007) - Foge do progressivo em alguns momentos mas não deixa de ser interessante.  Bastante acústico.  Nota 5,5

Malaavia - Danze d'incenso (2004) - Interessante banda de neo-prog/pop-prog italiana com vocal feminino no idioma nativo e masculino em inglês. Bastante flauta, sax, piano, vioino, baixo e teclados. Nota 6,0

Eccentric Orbit - Attack of the Martians (2004) - Logo na primeira música, hammond, mellotron e baixo poderosos, parecia que estava ouvindo o Anekdoten anos 1990. Depois permanece o desfile de teclados/timbres analógicos (moog, clavicord, etc). O quarteto tem na formação ex-membros do Triggering Myth e de uma banda cover do Gentle Giant. Percebi também ecos de ELP da época Trilogy. Um petardo altamente recomendado. Nota 10

Contemporary Dead Finnish Music Ensemble - Ideal Standards Vol. 1 (2004) - Um mix de hard rock, progressivo e neo com vocais femininos e masculinos. Deveras enjoativo, principalmente nas partes mais pesadas. Nota 5,0

Triangle - Retreat (2004) - Bom neo-prog com pitadas heavy. Nota 6,5

Pax Romana - Trace of Light (2005) - Bons teclados analógicos, flautas, violino, guitara bem tocada e sonoridade na linha do Moody Blues e Barclay James Harvest  (pudera, o grupo foi formado ainda nos anos 1970 mas só lançou o primeiro CD em 2005), guitarras bem tocadas mas o vocal às vezes incomoda. prog-prog/Neo prog de qualidade neste CD de estréia. Nota 7,0

Pax Romana - And the Dance Begins Again (2009) - Com pitadas de saxofone, violino e teclados entremeando bons solos de guitarra que lembram o Camel anos 1970, as música até fluem, mas nada que chame muita a atenção. Os vocais em alguns momentos desapontam. Quase no mesmo nível do primeiro. Nota 6,5

Roye Albrighton - The Follies of Rupert Treacle (1998) - Um trabalho totalmente diferente do que Roye fazia no Nektar na época. As vezes soa um pouco insosso, mas também achei o trabalho repleto de ótimos momentos. Nota 6,5

Tale - Elysium Fields (1998) - CD conceitual sobre um personagem que encontra-se à beira da morte. Então, fantasiando ser um nômade, ele (chamado Joe Boliero), busca um provável paraíso chamado Elysium Fields (Campos Elíseos). Musicalmente, um bom trabalho de neo-prog sinfönico com guitarras Beckianas (sem dúvida o ponto mais alto deste trabalho) e bom vocal e vocal de apoio feminino. A faixa-título - e de encerrmento - é apoteótica. Nota 7,0

Werwolf - Creation (1982) - Tempos atrás falamos de bons trabalhos progressivos lançados entre 1979 e 1982. Creio que este é outro que não pode faltar. Talvez um precursor do neo-progressivo alemão (e por que não mundial) junto com o Neuschwanstein - Battlement. Nota 9,0

Vent D'Est -  Same (1980) - Outro daquela época que comentamos. Moogs em profusão, bateria quebrada mas sem muita firula e guitarra chorada. Uma pérola progressiva. Nota 8,5

Honeyelk - En Quete D'un Monde Meilleur (1979) - Banda francesa na linha "Canterburiana" com toque de RIO e folk. Relançado pela Musea em 1995. Nota 6,0

Zyma - Brave New World (1979) - A partir da terceira música - que conta com um piano acústico - o trabalho até começa a empolgar, principalmente pelo violino, flauta e teclados analógicos. Infelizmente, o trabalho se perde tentando encontrar um direcionamento próprio e os bons momentos progressivos e com vocais femininos não são suficientes o bastante para elevar o nível das composições. Nota 5,0

Isopoda - Acrostichon (1978) - Outra ótima revisita. Já falamos muito deste CD por aqui. Só o baixo Rickenbacker a la Squire já é um ótimo cartão de visitas, mas a tecladeira analógica e o Hammond também ajudam. Prog-prog da melhor qualidade. Nota 8,0

Isopoda - Taking Root (1979) - Tem tudo que tem o primeiro CD mas não sei porque está muito abaixo em termos de qualidade das composições. Acho que o vocal não ajudou... Nota 5,0

Tower - Titan (1982) - Uma bombástica mistura de hard-rock, AOR e progressivo-sinfônico blindados por poderosos vocais masculinos e femininos. Traço um paralelo com o o LP do Styx "Kilroy Was Here" e o Electric Light Orchestra. A banda é holandesa. Nota 7,0

Thomas & Henry Kiefer - Improvisationen uber Edoardo-Antonius (1980) - Excelente trabalho instrumental com muito violão, flauta e guitarra elétrica. Infelizmente uma pérola progressiva pouco conhecida. Nota 7,5

Neo - Neo (1980) - Outra revisita sensacional! Belo trabalho instrumental com muita tecladeira analógica e alguns momentos jazz-rock (como fica claro nas faixas Jazz 'n' Roll e Song 4 Miles). Um verdadeiro farol no meio de um mar bravio! Nota 8,0

Sicher - Same (1981) - Outro LP que nunca vi em lojas tupiqniquins. A banda (Suíça) conta com dois flautistas, saxofone, celo, cravo, Hammond, piano, teclados e uma guitarra elétrica inesquecível. Bem na linha do Eloiteron e Wutemberg, isto é, prog-sinfônico da melhor qualidade. Filé! Nota 10

Peter Blegvad - The Naked Shakespeare (1983) - Razoável trabalho pop-prog capitaneado por Blegvad, que juntou um time de primeira para este LP: Barbara Gaskin, Jakko M. Jakszyk, Dave Stewart, John Greaves, entre outros. Nota 5,0

Oniris - L'Homme Voilier (1979) - Progressivo francês tradicional. Um pouco enjoativo mas ainda assim digno de pelo menos ser ouvido algumas vezes. Duas suítes e duas músicas menores totalizando aproximadamente 45 minutos. Nota 6,0

Mythos - Quasar (1980) - O famoso "disco da barata" (esse eu cheguei a ver nas lojas). Fusão de eletrônico com progressivo com muita flauta capitaneado pelo alemão Stephen Frase que toca todos os instrumentos (voz, flauta, mellotron, teclados, guitarra, bateria eletrônica) . Nota 6,5

Jozef Skrzek - Ojciec Chrzestny Dominika (1980) - Aqui o baixista e tecladista do SBB tocou tudo sozinho. Um LP de progressivo sinfônico maiúsculo composto por uma suíte de cada lado, repleto de órgãos, guitarra, teclados, etc. Quase beira a a perfeição. Nota 9,0

Leggat - Illuminations (1982) - Banda formada pelos irmãos canadenses Leggat (duo). Uma boa tentativa de AOR com prog que gera alguns momentos agradáveis. Nota 5,5

Gli Apostholi - Ho Smesso Di Vivere (1979) - Pop-progressivo (mais pop do que prog) cantando em italiano. Bons momentos, mas infelizmente não se segura... Nota 4,0

Real Ax Band - Nicht Stehen Bleiben (Move Your Ass In Time) (1977) - Acredite: a banda até criou um samba-progressivo (Samba Mortale, a segunda música). Fazer frente a esse só mesmo a lambada Teakbois do ABWH. Nota 4,0.

Thrice Mice - Same (1970) - Algum RIO e experimental com pitadas de psicodélico e progressivo. Nota 4,0

The Parlour Band - Is A Friend? (1972) - Banda muito próxima ao Moddy Blues e The Beach Boys era Pet Sounds. Faixas curtas, com muito violão e bem trabalhadas. Bom vocal. Nota 7,0

Talix - Spuren (1971) - Grupo alemão com uma excelente flautista fazendo um mix de krautrock, progressivo, beat e proto-prog. Nota 6,0

Hasse Froberg & Musical Companion - Powerplay (2012) - Musicalmente não há nada a acrescentar neste novo CD de Hasse, isto é, tudo soa muito parecido com o que já foi
feito anteriormente. Compra certa para quem gosta do prog-sinfônico sueco na linha do Flower Kings. Nota 7,5

Storm Corrosion - Same (2012) - Junte mellotron monocórdico, uns acordes de guitarra junto com uns vocais melancólicos e eis o CD do storm Corrosion. Nessa linha eu
prefiro o novo do Peter Hammil que usa piano ao invés do mellotron. Decepcionante. Nota 4,0

Peter Hammil - Consequences (2012) - A voz continua mais firme e melancólica do que nunca. Musicalmente, na mesma linha dos últimos trabalhos (voz e piano, basicamente). Nota 6,0

XX Alfonso - Charles Darwin (2012) - Após a finalização do duplo (irregular) CD Claude Monet vols. 1 e 2 (2001 e 2005), o grupo francês retorna ao trabalho conceitual. Desta vez, o escolhido foi Charles Darwin e desta vez foram 3 CDs. Cada CD engloba um fase da vida (vol.1 1809 - 1835, vol.2 1836 - 1858 e 1859 - 1882). Repleto de convidados de peso, os três CDs alternam passagens contemplativas, enérgicas, sinfônicas e complexas, além de vocais masculinos e femininos. Certamente entre os melhores de 2012. Nota 9,0

Tompox - Hungarian Eclectic (2012) - No encarte, Pócs Tamás (baixista do Solaris até 2011), explica a razão da existência da banda. Primeiro, após a formação em 2006, o único objetivo era tocar as músicas do Solaris, mas após compor diversas músicas, o grupo (mais um projeto-solo de Pócs), resolveu lançar um trabalho próprio. O resultado é estupendo e reflete uma sonoridade totalmente na linha Solariana (note a faixa Hommage to Solaris) e ao mesmo tempo recriando a atmosfera do progressivo dos anos 1970 (há até uma cover de Epitaph do King Crimson), as composições estão repletas de teclados analógicos e flautas. Top ten de 2012. Nota 9,0

Citizen Cain - Skies Darken (2012) - Outro bom grupo de neo-prog muito ativo nos anos 1990. A característica mais marcante é o vocal que é muito similar ao de Peter Gabriel (porém levemente mais agudo). Bom instrumental e boas passagens sinfônicas são ofuscados por momentos mais pesados. Irregular e enfadonho. Nota 6,0

Alan Simon - Excalibur III: The Origins (2012) - Terceiro CD que encerra a trilogia idealizada por Alan Simon durante 10 anos. Musicalmente nada muda em relação aos dois trabalhos anteriores. Desta vez os convidados foram: Martin Barre (Jethro Tull), John Helliwell (Supertramp), Dun Aengus e Les Holroyd (Barclay James Harvest), John Wetton (Asia, UK, King Crimson), Fairport Convention, Moya Brennan (Clannad), Bruce Guthro (Runrig), Mick Fleetwood and Jeremy Spencer (Fleetwood Mac), Jimme O'Neill (The Silencers), Jacqui MacShee (Pentagle), Orquestra Sinfônica de Budapest e Coral da Cidade de Gênova. Nota 8,0

Cosmos - Mindgames (2012) - Nada como um ótimo trabalho repleto de clichês "Floydianos e Gilmourianos". A faixa Paranoia já deveria constar entre as melhores de 2012, enquanto a faixa que encerra o CD (Sequences) arrepia até cabelo de careca. Recomendado! Nota 9,0

Frames - In Via (2012) - Imagine um Oceansize mais light. Nota 6,0

IZZ - Crush of Night (2012) - Outro belo lançamento que irá constar entre os melhores de 2012. A participação de Gary Green (Gentle Giant) na guitarra e vocais de apoio na segunda música ótima por sinal) nem era necessária se compararmos com a qualidade do restante das músicas. Prog-prog na veia! O CD é a segunda parte de uma trilogia (iniciada com The Darkened Room in 2009) conceitual. Não leva nota 10 por muito pouco. Nota 9,5.

The Damnation Project - Same (2012) - As partes progressivas ficam completamente perdidas no meio do peso. Nota 5,0

Coralspin - Honey and Lava (2012) - Progressivo com interessante vocal feminino, intervenções pop-prog e sinfônicas. Em alguns momentos lembra Rush e La Tulipe Noire.  Nota 6,5

Cirrus Bay - Whimsical Weather (2012) - Ótimos vocais femininos embebidos em climas folk e pop misturados a influências sinfônicas de Genesis, Yes e Camel, com ponto forte nos teclados, guitarra e flauta. Lindo trabalho altamente recomendado. Nota 8,0

Coalition - In Search of Forever (2012) - Neo-prog + AOR britânico com violino, alguns moogs e hammonds, e com com bom vocal masculino. Superior ao Citizen Cain novo, por exemplo. Nota 6.5

Stereokimono - Intergalactic Art Café (2012) - O psicodélico italiano nunca foi um dos mais famosos (e até mesmo um dos melhores). Diante disto, ouvi as músicas deste trabalho com certa reticência. Para minha surpresa, estamos diante de um trabalho que, se não é brilhante, também não é dos piores. Imagine algo como um Ozric Tentacles, só que bem mais light. Nota 6,0

Fourteen Twentysix - In Halflight Our Soul Glows (2012) - Mais para um post-rock light do que progressivo propriamente dito. Talvez os fãs de Radiohead e afins gostem bastante deste trabalho. Agradável de se ouvir, mas nada que chame muito a atenção. Nota 5,0

Jack Jeffery - The Constant That Remains (2012) - Jeffrey segue compondo boas composições na linha prog-sinfônica. Bom trabalho para quem gosta de músicos como o canadense Rick Miller, Mike Oldfield e Barclay James Harvest. Nota 7,0

Harnakis - Numb Eyes, The Soul Revelation (1990) - Lembro que a capa do CD deste grupo espanhol foi levemente comentada na época. A revisita ao som foi revigorante pois trata-se de um ótimo neop-prog com bons vocais femininos. Vale conferir. Nota 7,0

Easter Island - Now and Then (1991) - Resgate fundamental de uma banda norte-americana totalmente injustiçada. O vinil original (300 cópias apenas, uma raridade lançada em 1979) foi remasterizado na íntegra com um bônus (a primeira música Wanderer's Lament, apenas com teclados). Ótimo vocal, tecladeira analógica (hammond, moog e mellotron principalmente), piano e arranjos complexos que são pilotados pela guitarra e suportados por uma cozinha (baixo e bateria) impecável. Imagine uma mistura saudável de Yes e King Crimson (com ambos no auge), e eis que você terá uma idéia da sonoridade deste CD. A suíte "The Alchemist", com seus 20 minutos, é uma obra-prima. Imperdível! Nota 10,0

Sky - Live In Nottingham (1991) - Belo trabalho ao vivo deste grupo que mescla clássico com rock compondo faixas totalmente instrumentais. Muitas guitarras choradas bem como algumas mais "pomposas". Nota 7.0

Realm - The Path (1991) - Ná época lembro que não consegui passar da segunda música. 20 anos depois tentei dar uma nova chance. Não deu... a banda é um Yes clone total, mas a voz do vocalista irrita... Nota 4.0

Landmarq - Solitary Witness (1992), Infinity Parade (1993), The Vision Pit (1995), Science Of Coincidence (1998), Thunderstruck (1999) e Aftershock (2002) - Para ser bem sincero, os CDs do Landmarq são todos muito parecidos - principalmente os três primeiros. Há bons momentos neo-prog, com músicas bem complexas e solos competentes, mas acredito que faltou uma coletânea do grupo (algo tentado nos CDs ao vivo (Thunderstruck, de 1999 e Aftershock, de 2002). O vocalista Damian Wilson viria a sair do grupo para a entrada de de Tracy Hitchings (vinda da boa banda de neo-prog Quasar) no CD Science Of Coincidence (1998), iniciando assim um processo de transição sacramentada nos dois CDs ao vivo acima mencionados. Em 2006, a Metal Mind viria a lançar o DVD Turbulence - Live in Poland, que mostra a qualidade que o grupo tem ao vivo, além de ter ótimos extras. No geral, notas 6,5 e 7,0 dependendo do CD, e 8,0 para o DVD.

Theatre - No More Rhymes But Mr. Brainstorm (1993) - Bom neo-prog (guitarras choradas, teclados) italiano (cantado em inglês, com exceção da última música, uma reprise mais curta da primeira) do grupo que viria a ser o Moongarden. Nota 6.0

Uncle Brain - Uncle Brain (1993) - Hammond nervoso e flauta constituem boa parte da tônica deste CD. Nota 6,5

Men Of Lake - Looking For The Sun (1993) - Até então um trabalho totalmente desconhecido para mim - saiu em edição limitada em LP de 500 cópias. Mediano neo-prog italiano com peso no momento certo. Nota 6.0

Kozmic Muffin - Nautilus (1994) - Trabalho regular de prog-psicodélico onde o hammond domina. Nota 6,0

Steve Hillman - Matrix (1994) - Bom trabalho de prog-eletrônico que intercala guitarras, sequencers, flauta e bateria eletrônica. Nota 7.0

New Trolls - Quelli Come Noi (1994) - Mais para pop do que prog. Nota 4.0

Paley's Watch - November (1994) - Interessante trabalho conceitual (aborda a estória de seis moradores de uma pequena cidade no interior da Inglaterra durante o mês de novembro no início dos anos 1980). Musicalmente, sonoridade repleta de instrumentos acústicos (órgão, oboé, violino, flauta, violão), bons momentos com vocal feminino (porém desagrada em alguns momentos) e letras interessantes (Timothy, por exemplo). A música "Sue Brown" é uma obra-prima eletrônico-progressiva (voz, teclados e sequenciadores) que infelizmente nunca terá o seu valor reconhecido pela comunidade progressiva. Nota 6.0

Mad Puppet - King Laurin And His Rosegarden (1994) - Grupo de neo-prog italiano cantando em inglês. CD conceitual com suíte de abertura de 20 minutos e restante das faixas entre 4 e 7 minutos. Não chega a ser indispensável mas também não é algo obrigatório. Nota 6,5.

Black September - Same (1994) - O CD até que vai bem com um instrumental que remete ao ELP, UK e com teclados a la Rick Wakeman (a instrumental Floodgates, por exemplo) e violinos e saxofones matadores, mas o bom instrumental às vezes é atrapalhado pela voz inconstante do vocalista. Nota 6.0

It - The Stranger Inside The Self (1994) - Pop-prog honesto. Se você gosta de grupos como Third Quadrant, It Bites, Talk Talk e Dream Academy certamente deve conferir este CD. Na época, começava-se a brincar com os minutos sem áudio na última música, o que é o caso aqui - mas não vou estragar a surpresa... Nota 6.5

It - Two worlds (1995) - Na mesma linha do trabalho anterior só que algumas faixas são mais trabalhadas (ex.: Turn On Time Off, lembrando muito Mostly Autumn e Pink Floyd). Nota-se tambéem mais solos de guitarra neste trabalho. Nota 6.5

Mindflower - Purelake (1995) - Neo-prog italiano cantado em inglês com Vocais tenebrosos, tanto o masculino quanto o feminino. Ainda assim alguns momentos instrumentais interessantes. Nota 5.0

David Ragsdale - David & Goliath (1997) - Ragsdale neste CD se assemelha ao Satriani, só que ao invés da guitarra ele usa um violino. O figurino e o visual no encarte não ajudam... Nota 6,5

Still - Always Almost (1997) - Pelo que me falaram esperava bem mais. Composições regulares de neo prog e AOR. Nota 5.0

RSC - Parakletos (1997) - Banda polonesa oitentista que demorou a lançar novos trabalhos desde então. Este CD é de 1997 e mostra o grupo tentando inovar com a adição de trompete e violino, além de fugir um pouco do hard-prog. O resultado agrada, mas o grupo é bom mesmo com a guitarra e teclados. Nota 7,0

Francisco Hernandez - Whispers From The Wind (1998) - Vôo-solo do vocalista e guitarrista do Cast (Hernandez viria a deixar o grupo após o CD Nimbus, de 2004). Aqui temos um som totalmente idêntico ao Cast, só com a diferença de estar um pouco mais voltado para a guitarra. Ótimo trabalho, boas letras, bom instrumental e não saltei nenhuma faixa ao reouví-lo. Nota 8,0

Morse, Portnoy & George - Cover 2 Cover (2012) - Para ouvir sem compromisso. Destaque para os hits "I Saw The Light", "Rikki Don't Lose That Number", e dois hinos progressivos: "Come Sail Away" (Styx) e "Starless" (King Crimson). Nota 6.0

New Eden Orchestra - Vikings (2012) - Já havia gostado do primeiro trabalho (o conceitual "Anyman", de 2004) e estava ansioso para ouvir este segundo trabalho desta banda norte-americana. A espera valeu a pena. bom neo-prog sinfônico que não cai no rock de arena tradicional. Nota 6,5

Purple - Body - Mind - Spirit (2012) - Como os amigos já conferiram aqui, bem fraco mesmo. Três suítes de 26 minutos de pura enrolação. Nota 3,0

The First Corinthians - Dislocation (2012) - Banda formada por brasileiros e americanos (gravaram em Recife, Nashville, e Charlotte). Som interessante (meio Beatles com pitadas de hard rock e prog, mas que não me agradou. Nota 5,0

Little Atlas - Live at Headliners Music Hall (2012) - No geral o resultado é bom mas pode soar um pouco enfadonho quando se chega na metade do CD. Nota 6,0

Dave Kilminster - Scarlet, The Director's Cut (2011) - Uma coisa é ser músico de apoio (John Wetton, Roger Waters, etc). Outra coisa é gravar um CD. Melhor ficar como músico de apoio. Nota 4,0

Kampai - Phantasmagoria (1994) - Alguns pequenos bons momentos progressivos mas no geral tende mais para o AOR. Nota 5.5

Blind Owl - Debut At Dusk (1988) - Neo-prog feliz. Nota 4,0 (com muita boa vontade!)

Opale - La Derniere Toile Du Maitre (1981) - Bom Yes-clone, só que mais teatral (o que é natural vindo da França). Algumas pitadas de Genesis também. O vocal em francês em alguns momentos irrita. Não sei se saiu em CD. Nota 7,0

Crane - Same (1978) - Hard Rock com alguns momentos progressivos. Nota 5,5

N.H.U. - N.H.U. (1978) - Diz a entrada na enciclopédia espanhola de rock progressivo e comentários na Gnosis: "Grupo galego que canta no idioma local (mas boa parte das músicas do seu único trabalho é instrumental), com atmosferas psicodélicas. O tempo não foi justo com o grupo, e atualmente soa muito datado. O baterista Ricardo Máiz saiu do grupo três meses antes do lançamento (pelo selo Zafiro) do único LP do grupo. (José Manuel Iñesta). Composições consistentes marcadas por quebras de andamento constantes, teclados analógicos, guitarra ácida alta (ás vezes indo para o fusion) e bateria e baixos complexos. Bom vocalista. Nota 7,0

Liliental - Same (1978) - Sabe o som que o duo francês Air vem fazendo há algum tempo? Pois é, isso já exisitia lá pelos idos de 1978. Interessante fusão de eletro-prog-pop e experimental repleto de sons analógicos. Só para "iniciados". Nota 6,5

Riechmann - Wunderbar (1978) - Eletrônico alemão na escola de Berlin, exceto por duas faixas mais próximas do eletro-pop setentista. Nota 7,5

Tibet - Same (1978) - Relançado a partir do vinil (a fita master já havia se perdido), este único trabalho do grupo alemão Tibet começa na melhor linha Eloy, com muito Hammond e baixo poderoso para depois ficar mais próximo do Yes, Greenslade e Procol Harum. Certamente outro grupo da infinita linha de bandas progressivas de segundo escalão que nunca terão o seu devido reconhecimento. Space-prog da melhor qualidade! Nota 8,0

Epidermis - Genius of Original Force (1977) - Uma das bandas alemãs com a sonoridade mais próxima do Gentle Giant. Neste segundo trabalho, o grupo nos mostra arranjos complexos, acordes atonais e bons vocais (principais e de apoio). Se é o seu estilo, mergulhe fundo. Cantado em inglês. Nota 6,0

Atlantide - Same (1976) - Logo na primeira faixa que leva o mesmo nome do LP, uma homenagem a Heart of the Sunrise (Yes) seguida de cítaras e violões. Que petardo! Depois, na terceira, uma belíssima faixa de violão acústico que é seguida por uma suíte de 12 minutos (que inclui um solo de bateria) de mais puro prog rock. Cantado em francês. O relançamento em CD da Musea (1994) conta com 4 extras (cantadas em inglês). Nota 9,0

Circus - Same (1976) e Movin' On (1977) - Contemplativo, sinfônico em algumas passagens, bom vocal, flautas, saxofone, violão... enfim, uma boa fusão de Jethro Tull, VDGG e Genesis. Nota 8,0

Pell Mell - Only A Star (1977) - Só para completistas. Nota 5,0

Topper- At Last (1977) - Nem mesmo a farta utilização de teclados analógicos (como moog e mellotron) consegue alçá-lo à categoria de progressivo. Para piorar, um vocalista que tenta o tempo todo emanar Jimmy Hendrix. Sofrível. Nota 4,0

Tritonus - Between The Universes & Tritonus (1976 e 1974) (1998) - Banda alemã que com reedição (merecida) em CD pela Second Battle que inclui ainda um single. Progressivo sinfônico da melhor qualidade, repleto de teclados analógicos (moog, mellotron, Elka, Hammond, PPG, órgão, etc). Cantado em inglês. Nota 8,5

Tarantula - Tarantula 1 (197?) - Apesar de ser um grupo espanhol (inclusive com letras no idioma), o som ás vezes remete ao prog-Sinfônico italiano. No mais, farta presença de teclados analógicos, Hammond, flautas e piano. O vocalista é sui-generis e um show à parte. Nota 7,0

Rag I Ryggen - Rag I Ryggen (1975) - Hard-Progressivo tradicional cantado inglês e sueco. Só para fãs do estilo. Nota 6,0

Pell Mell - Rhapsody (1975) - Prog sinfônico da melhor qualidade que usa e abusa de violino, moog, Hammond, piano, clavinete, violão e flautas. Grupo alemão, porém canta em inglês. Nota 7,5.

Kristyl - Same (1975) - Psicodélico norte-americano. Bom vocal e guitarra e algumas letras gospel. Nota 5,5

Lift - Caverns of Your Brain (1974) (1990) - Reedição em CD desta boa banda setentista que utiliza farta tecladeira analógica (mellotron, moog) e com um som que remete a ELP, Yes e Kansas (anos 1970). Nota 7,5

Ktzat Acheret - Nonames (1974) - Banda israelense que acredito ter lançado apenas este LP ainda nos anos 1970. Um mix de folk, prog, jazz e pop, onde a flauta é o instrumento predominante. Às vezes cantado em inglês, outras em hebraico, sendo que algumas faixas são instrumentais. Nota 6,0

Banzai - Hora Nata (1974) - Bons teclados analógicos, violinos, sopros, celos e vocais harmônicos em inglês com duelos constantes de baixo, guitarra e bateria se combinam em estruturas em forma de suíte para emanar uma sonoridade próxima aos medalhões ingleses como Camel, Genesis, ELP e Yes. Relançado pela Pseudonym (1995) com resgate fiel feito a partir dos originais e com a adição de seis faixas extras (todas singles da época). Pelo trabalho de resgate daria nota oito, mas está longe de ser discoteca básica para o prog-fã de ocasião. Nota 6,0

Companion - Reap the Lost Dreamers (1974) - Reedição em CD (2003) da Akarma. Baladas acústicas, vocal agradável, muito violão e teclados analógicos. Às vezes tem-se a impressão de estarmos ouvindo bandas como Bread e 10 CC, só que com mais teclados. Nota 6,5

I Nomadi - Interpretano Guccini (1974) - Bom vocal em italiano, arranjos sinfônicos, violinos, celos e pitadas de pop e beat italiano. Nota 6,0

Ibis - Sun Supreme (1974) - Som bem próximo ao ELP, mas não tão técnico e com muito violão e guitarra. A suíte Divinity (partes 1, 2 e 3) é prog-sinfônico de alta qualidade. Nota 8,0

Peter Banks - Two Sides of Peter Banks (1973) - Bom trabalho de um músico pouco reconhecido (só lembram dele pela passagem que teve no Yes) no meio progressivo. Estilo bem semelhante ao de Robert Fripp, pelo menos neste LP. Nota 6,0

Genesis - Same (1972) - Esse é o Genesis uruguaio! Engraçado como eu curtia mais esse trabalho uns 15 anos atrás, mas agora o som me pareceu datado demais...  Nota 6,0

Andromeda - Same (1970) (1997) - Outro importante resgate da Second Battle. Prog prog enérgico. Nota 7,0

Emmanuel Booz - Le Jour Ou Les Vaches (1974) - Apesar da boa instrumentação com flautas, violão e diversos instrumentos de percussão, o trabalho soa mais um pop-prog francês. Os vocais em francês também incomodam em alguns momentos. Nota 5,0

Moirana - Loners & Lovers + Singles & Extras (1974) - Com guitarras em profusão, o grupo pode ser descrito como um America que transita entre o blues, country e progressivo. As melhores faixas (inclusive duas boas instrumentais e uma prog) estão nos singles e extras. Nota 4,5

Moose Loose - Elgen Er Los (1974) - O LP inteiro me pareceu um amontoado de "jam sessions" ácidas e psicodélicas. Nota 4.0

Nimbus - Obus (1974) - Prog-prog tradicional cantando em finlandês. Hammond para dar e vender! Nota 6,0

The Spirit Of Christmas - Lies To Live By (1974) - Só começa a empolgar da metade para o final, com 3 músicas um pouco mais longas e um pouco mais hard-prog,
mas ainda assim o vocal não ajuda. Nota 6,5

Uno - Same - (1974) (2005) - Reedição pela Vinyl Magic deste grupo onde dois componentes vieram do Osanna. Como na época o Osanna estava indo bem, a Fonit resolveu bancar o grupo que foi gravar em Londres, contando até mesmo com a participação de Liza Strike (participou do Dark Side..., do Pink Floyd). Nesta reedição em CD foi incluída a capa alternativa da versão para o mercado mundial, que ficou a cargo da Hypgnosis. O CD trás músicas em italiano e inglês, mas tecnicamente as composições ficam aquém das expectativas, mas há bons momentos progressivos aqui. Nota 6,0

Barbarella - Same (1975) - Mesmo sendo de 1975, o trabalho me soou bem proto-prog. O LP ganhou uma edição britânica com uma capa diferente. Nota 5,0

Klockwerk Orange - Abrakadabra (1975) - A combinação inusitada de Hammond e trompete é um diferencial e tanto, mas não me agradou. Duas suítes e uma música de 4 minutos repletas de passagens complexas ainda se salvam. Nota 5,0

Quarteto 1111 - Onde, Quando e Porque Cantamos Pessoas Vivas (1975) - Uma pérola do rock progressivo sinfônico lusitano que conta com o tecladista José Cid e seu vasto arsenal de teclados analógicos, incluindo o mellotron. Indispensável. Nota 9,0

Zazu - Same (1975) - As duas últimas músicas são competentes provas de um bom hard-prog. As outras se limitam a um mix de country e pop rock setentista norte americano. Nota 5,0

Womega - A Quick Step (1975) - Um mix de proto-prog e hard rock. Não é para qualquer um. Nota 5,5

Victor Peraino's Kingdom Come - No Man's Land (1975) - A fórmula para entender este trabalho: (Jethro Tull + vocais agudos + mais moogs) X (faixas pendendo para o prog-eletrônico enquanto outras mostram um uso massivo de mellotron com boa guitarra) - (momentos pop-prog) / (muita flauta). Nota 7.5

Siddhartha - Weltschmerz (1975) - Relançado pela Garden of Delights, esta banda alemã alterna vocais masculinos e femininos com letras em inglês e alemão. A sonoridade é bem própria da época, com guitarras à frente. Nota 7,0

Cry 3 - Same (1975) - Trilha sonora de um trabalho multmídia de conteúdo gospel. Pelas poucas pessoas envolvidas no projeto mas que geraram uma gama ímpar de sonoridades usando violino, flauta, guitarra, baixo e vocalistas convidados, esta obra não poderia de forma alguma ter ficado restrita ao estado de Massachussets (o LP foi gravado em em estúdio em Southborough,MA e poucas cópias foram prensadas). O violino e a sonoridade nos remetem ao Kansas, mas o grupo foi muito mais longe. Recomendado. Nota 8,0

Atmosphera - Lady of Shalott (1975) - O Yes israelense. O segundo CD de extras tem algumas músicas de 1978. Nota 9,0

Rainbow Theatre - Fantasy Of Horses (1976) - Trabalho que combina mellotron e metais (principalmente trompete), ópera (com ótimo vocal) e rock, além de piano e flauta. Em alguns momentos soa como aquelas trilhas sonoras de filmes épicos dos anos 1960. Tem momentos que não há presença de nenhum instrumento convencional, apenas elementos de música clássica. Pontuado de belíssimas passagens, mas pode não agradar ao ouvinte mais acostumado à coisas modernas. Nota 8,5

Echo Us - Tomorrow Will Tell The Story (2012) - Mais para World Music e New Age. O momento mais progressivo está na suíte. Nota 5,0
Gatto Marte - Marte Sulla Luna (2012) - Ótimo trabalho com boa fusão de folk e progressivo carregado de guitarras e violino. Em boa parte, o CD é instrumental . Nota 7,5
Gekko Projekt - Electric Forest (2012) - Instrumental carregado de moogs, guitarra rítmica e solo, alternando passagens progressivas melódicas e enérgicas. As letras são viajantes. Vale conferir, e pode ser a melhor estréia de 2012. Nota 8,0
Macroscream - Sisyphus (2012) - Banda italiana cantando em inglês. A suíte de abertura - curiosamente numerada com o alfabeto grego - é o cartão de visitas da banda. Pena que os vocais em alguns momentos desagradam pois o grupo, instrumentalmente falando, é muito competente. Nota 7,0
Vertigo Steps - Surface Light (2012) - Crossover prog com aquele peso de sempre, vai agradar o nicho. Nota 5,0

Coralspin - Honey and Lava (2012) - Progressivo com interessante vocal feminino, intervenções pop-prog e sinfônicas. Em alguns momentos lembra Rush e La Tulipe Noire.  Nota 6,5






Garfield - Strange Streets + Out There Tonight (1976-1977) - Edição em CD (2 x 1) desta obscura banda norte-americana do Alabama. Em alguns momentos o grupo replica o Supertramp, só que com flautas ao invés do saxofone e vocais mais dramáticos. Bons teclados analógicos, piano e guitarras choradas garantem bons momentos, mas no geral o vocal põe o trabalho a perder. Se fosse apenas instrumental, ou com um bom vocal feminino, seria um ótimo CD. Nota 6,0

Frob - Same (1976) - A combinação feroz de Hammond e baixo torna a audição deste CD algo deveras prazeiroso. Em muitos momentos remete ao Camel anos 1970. Um petardo! Nota 8.0

Dorian Gray - Idahaho Transfer (1976) - Mais para psicodélico do que progressivo. O vocal é daqueles "inesquecíveis"... Nota 4,0

Flash - Same (1972), In The Can (1972) e Out Of Our Hands (1973) - Lembro que na primeira vez ao ouvir o Flash eu achei mais para hard do que para prog (o terceiro CD é realmente o mais prog dos três). Nesta nova audição (das edições SHMD) continuo achando o mesmo. É um Yes mais hard, sendo a guitarra o instrumento mais proeminente além de ter uma baixo Rickenbacker nervoso. Lembro também que as capas de cada LP foram mais notadas que a música em si. Nota 6,0

Plat Du Jour - Same (1977) - Um mix de jazz-rock, prog, folk - tudo cantado em francês. Nota 4,5

Memo - Captain Thunder (1977) - Eu só fiquei convencido de que o grupo era alemão (bons vocais em inglês) após ver os créditos no encarte. Bom pop-prog recheado de mellotrons, moogs e ARPs. Ouvi pelo menos umas três vezes seguidas a balada "Gone to Another". Nota 6,0

Kontinuerlig Drift - Same (1977) - Certas bandas não podem ser "vendidas" como progressivas. Não perca seu tempo. Nota 3,0

Eik - Hrislan Og Straumurrin (1977) - Outro trabalho onde não lembro de ter visto em loja alguma no Brasil. A primeira faixa (uma suíte de 14 minutos) começa muito bem, com quebra de andamento, flauta, vocais alternados (masculinos e femininos), piano e teclados diversos. Posteriormente, algumas faixas perdem o pique, mas nada assim também tão ruim. Nota 6,5

Deja Vu - Cosmic Zack (1977) - Trabalho até então totalmente desconhecido para mim... quanto tempo perdido! Prog-prog de alto calibre! Nota 8,0

Bifrost - Til en Sigojner (1977) - Fraco, muito fraco... Nota 2,0

Aleph - Surface Tension (1977) - Mais uma daquelas bandas de apenas um trabalho só. Esta aqui vem direto da Austrália e faz um rock progressivo sinfônico de primeira graças ao apoio das duas tecladistas da banda. O vocal pode desagradar em alguns momentos, mas o instrumental é de alto nível. Nota 8,0

Altered Vision - Fantasia (1996) - Não perca tempo. Nota 2,0

Sophya Baccini - Aradia (2009) - Em seu primeiro trabalho solo, a vocalista napolitana da banda Presence convidou músicos de bandas italianas de alto quilate como Martin Grice (Delirium), Lino Vairetti (Osanna) e Stefano Vicarelli (Fonderia). Composições, letras (em italiano, inglês e francês), piano, teclados e voz ficaram sob sua (dela) responsabilidade. O trabalho é conceitual (suíte de quase 60 minutos dividida em 13 partes - acompanhe as letras se possível) e tem diversos estilos abordados (opera, tango, prog, pop e jazz). A voz é cristalina e os arranjos foram elaborados com base em diversos instrumentos tais como acordeão, flauta, saxofone, violino, celo, piano, guitarra, violão e teclados, mas em alguns momentos você se perde no meio de tanta coisa e o salto de faixas é inevitável. Nota 6,0

Carpathia Project - Carpathia Project II (2011) - As mesmas composições elaboradas e complexas já constatadas no CD anterior. Nota 7,0

The Former Life - Electric Stillness (2011) - Banda italiana cantando em inglês. O grupo faz com que a guitarra e teclados fluam com muita simplicidade criando assim uma atmosfera melódica agradável de se ouvir. No entanto, momentos complexos também pontilham o trabalho por meio de arranjos com Hammond, saxofone e violino. A faixa-título é um épico neo-prog. Sem dúvida, um bom começo. Nota 8,0

Nth Ascension - Frequencies Of Day And Night (2011) - Ótimo neo-prog que flui muito bem do início ao fim. O vocal inicialmente vai assustar, mas depois da segunda audição você se acostuma. Recheado daqueles timbres de teclado "flat" dos anos 1980. Nota 7,5

The Reticent - Le Temps Detruit Tout (2012) - Não consigo entender esta nova subdivisão do prog (ecletic prog). Talvez nunca entenda... Nota 2,0

October Tree - The Fairy's Wing (2012) - Pop-prog americano. Referência? Talvez o Karnataka. Nota 6.0

Puzzle King - Anna's Revolution (2012) - Promissor grupo francês. Bom neo-prog,
com a Revolução Russa de 1917 como conceito do trabalho. Não deixe de ouvir . Nota 7,0

Cynosura - 431 (2012) - Imagine os vocalistas do Alan Parsons Projects cantando no Pink Floyd. Ótimo neo-prog suíço na linha Floydiana, APP e Camel, com guitarras choradas e bons vocais. Nota 8,0

Squackett - A Life Within A Day (2012) - O que eu ouvi antes do lançamento já havia me deixado preocupado. COm o CD, infelizmente veio a se confirmar o que muitos já disseram: pelo gabarito de Hackett e Squire, esperava-se muito mais. Squire canta bem, mas o mesmo não pode ser dito de Hackett - e olha que neste CD ele melhorou bastante no quesito voz. Repete-se a decepção que todos tiveram com o GTR. Pode figurar como decepção de 2012. Nota 6,0

Harvest - Chasing Time (2012) - Outro bom candidato a melhor estréia de 2012. Neo-prog com vocal feminino, bons teclados, boas baladas e guitarras. Trabalho  de alto nível que ainda por cima conta com a participação de Steve Rothery e Alan Reed. Nota 8,0

Eclat - L'Esprit du Cercle (2012) - Demorou mas o grupo veio com outro ótimo trabalho. A faixa-título é sem dúvida uma das melhores do ano. Nota 8,0

Marcello Capra - Fili Del Tempo (2012) - Bom prog acústico que ainda abre espaço para um furioso solo de Hammond na música "I'm So Glad”. Nota 6,5

Sunchild - Isolation (2012) - A suíte "Isolation" dividida em 4 partes e com cerca de 26 minutos já me faz respeitar o grupo, que conta com Antony Kalugin (da banda ucraniana Karfagen) como um dos componentes. Nota 6,5

Ange - Moyen-Age (2012) - Uma das bandas mais profílicas da história do progressivo francês, o grupo já vem sob a batuta de Christian Dechamps desde 1999. Este trabalho - ora sinfônico-teatral, ora rock - seria melhor caso ficasse apenas na suíte-título, de 50 minutos. Cantado em francês. Nota 6,0

Karcius - The First Day (2012) - Prog-prog, prog-sinfônico, prog complexo, tudo junto formando um CD maravilhoso. Às vezes soa como um Anekdoten com piano no lugar do mellotron, mas certamente estaria restringindo demais o que siginfica este CD. Discoteca básica de progressivo ano 2012. Nota 9,0

Overhead - Of Sun and Moon (2012) - Infelizmente vão ficando cada vez mais pesados e a flauta vai ficando cada vez mais de lado. Nota 5,5

Asia - XXX (2012) - 30 anos de uma mistura de rock de arena, AOR, progressivo e pop que só eles sabem fazer. Os detalhes de Howe e Palmer são fundamentais. Nota 8,0

Echolyn - Same (2012) - Voltaram muito bem. Nota 8,0

Toto Torquati - Gli Occhi Di Un Bambino (1973) - Bela combinação de música clássica (orquestra) com rock liderada por um tecladista virtuoso (Toto Torquati) e cego de nascença. Toto usa com mastria diversos teclados e órgãos, entre eles Hammond, Wurlitzer e ARP 2600, além de ser acompanhado por uma banda completa e um maestro e orquestra. A ser descoberto! Nota 7,0

Sperrmull - Same (1973) - Psico-hard-prog só para iniciados. Nota 5,0

Sindelfingen - Odgipig (1973) - Assim como Robert Fripp está para o King Crimson, Richard Manktelow está para o Sindelfingen. Ele é o responsável por quase tudo neste grupo inglês. Mais um banda que apenas lançou um único LP. A reedição por uma gravadora desconhecida (Minority Records) trouxe algumas faixas extras. Eis aqui um bom CD de prog-folk. Nota 7,0

Kvartetten Som Sprangde - Kattvals (1973) - Imagine um Santana só que mais prog-hard com muito Hammond. Nota 6,5

Walpurgis - Queen of Saba (1972) - Grupo alemão que foge do Krautrock e faz um CD meio barro, meio tijolo. Nota 5,0

Peloquin-Sauvageau - Laissez-Nous Vous Embrasser Ou Vous Avez Mal (1972) - RIO de difícil digestão em alguns momentos. Só para fãs. Nota 4,0

Yonin Bayashi - Ishoku-Sokuhatsu (1974) - Uma resenha da época diz: "Um meio-termo entre Santana e The Doors, com o prog-pop do Yes inicial (com Peter Banks) e o prog de The Last We Can Do is Wave to Each Other do VDGG." Cantado em japonês. Aventure-se! Nota 6,0

Venetian Power - The Arid Land (1971) - Caro e difícil de encontrar. O LP foi lançado pela CBS italiana e acho que não existe edição em CD. Na verdade, trata-se de uma trilha sonora prog-acústica (não totalmente) que foi toda regravada em estúdio. Letras em inglês e italiano e capa feita pelo pintor Mario de Luigi, cuja especialidade foi retratar cenas futuristas de Veneza - certamente o artista mais apropriado para fazer a arte deste LP. Nota 7,0

Dr.Z - Three Parts Of My Soul (1971) - Não gostei - pouco prog. Nota 3,0

Vindication - Same (1973) - Olha, não é ruim mas também não empolga. Achei muito reto do início ao fim com uma dinâmica muito parecida em todas as faixas. É quase um prog-prog mas trata-se de mais um proto-prog. Nota 5,5

Robert John Godfrey - Fall Of Hyperion (1974) - Antes de formar o The Enid, Godfrey lançou este LP que teve boa recepção na época. Trata-se de um trabalho sinfônico na melhor definição do termo, sendo que a última música é que contém bateria. No mais, muita orquestra, órgão, piano e bons vocais. O encerramente do lado A do vinil é deveras divertido. Recomendado. Nota 7,5

Ikarus - Same (1971) - Muito Hammond, violão, piano, improviso, quebra de andamento, saxofone, flauta, psicodelia e progressivo. A audição "desceu" redonda do início ao fim. Nota 8,0

Blackwater Park - Dirt Box (1971) - Hard-prog, mais para hard. Nota 5,0

Dear Mr. Time - Grandfather (1970) - Flautas, violão e bom vocal, mas não é um disco de folk. Nota 6,0


Guntram Pauli - Rock Requiem (1980) - Trabalho prog-gospel (me lembrou um pouco o Eden e o Gloria’s Children) com muitos elementos progressivos tais como vocal feminino, flauta, piano elétrico, timbres de teclado típicos dos anos 1980, passagens sinfônicas com presença de orquestra, coral, narrações em latim e inglês, violão, saxofone e Hammond com bons momentos de guitarra evocando o Eloy. As duas faixas mais longas (Nucleus e Quaerens Me, 8:30 e 8:10 respectivamente) refletem a utilização de todos estes elementos nos arranjos. No entanto, o trabalho oscila e pulei diversas músicas. Nota 6,0

Konchordat - English Ghosts (2009) - Ótimo trabalho deste grupo que transita entre o neo-prog e o sinfônico. Este para mim é o mais sinfônico de todos os trabalhos. Não pulei nenhuma faixa. Nota 9,0

Times Up - Snow Queen (2012) - Neo-prog para ouvir uma vez e guardar na estante. Nota 5.0

Landscape - Staring at Utopia (2012) - Neo-prog (com muito AOR) para ouvir uma vez e guardar na estante. Nota 4.5

Dissonati - Reductio Ad Absurdum (2012) - Boas composições variando entre o complexo e o neo-prog. Nota 6,5

Pinnacle - A Blueprint for Chaos (2012) - Progressivo sinfônico americano tradicional com toques hard-prog onde a voz lembra Ian Anderson e o baixo possui a sonoridade inconfudível do Rickenbacker (Yes, Pallas, Knight Area). Gostei dos solos de teclados e das diversas pequenas homenagens feitas a diversas bandas em certos trechos das músicas. Boa surpresa! Nota 7,0

Lazy Doll - Let the Profit Roll (2012) – Interessante prog sinfônico francês. Vale conferir. Nota 6,5

Red Sand - Behind The Mask (2012) - Não seria exagero considerá-los como o Marillion (Fish era) canadense, mas o grupo vai mais longe e adiciona seus próprios toques aos arranjos em mais um bom CD conceitual com letras fortes.  A guitarra chorada "come solta"! Nota 8,5

Arjen Anthony Lucassen - Lost in the New Real (2012) - Mesmo que não queira, este novo trabalho tem algumas conexões com projetos anteriores. A narração de Hutger Hauer encaixa-se com perfeição aos arranjos. No mais, é o mesmo de sempre, só que agora com algumas covers no segundo CD (Alan Parsons Project, Pink Floyd, Led Zeppelin, entre outros). Nota 7,0

Daal - Dodecahedron (2012) - Viajante, enérgico, momentos RIO e sinfônico, tudo à base de violino, mellotron e guitarra. Discografia básica de 2012. Nota 9,0

Electric Swan - Swirl in Gravity (2012) - Bom hard rock com pitadas prog e vocal feminino. Nota 6.0

Silhouette - Across the Rubicon (2012) - Neo prog fãs, atenção! Finalmente no terceiro CD o grupo acertou concentrando-se mais nos teclados (moogs a dar e vender) e guitarras choradas (como se fosse um Knight Area sem os toques AOR e Metal). Bons vocais masculinos. Compra na cega e top 10 de 2012. Nota 9,0

Phoenix Again - Three Four (2011) - Este trabalho é uma resposta italiana ao Odyssice, só que o grupo alça vôo maior. Totalmente instrumental e muito bem arranjado com guitarras choradas e teclados em profusão. Nota 8,0

New Sun - Damage Done (2012) - Prog eclético. Um dia eu entendo isso. Gostei só da primeira música. Nota 4,0

Fuchs - Leaving Home (2012) - Clima totalmente Floydiano (lindíssima guitarra) em um trabalho conceitual sobre a dor, perda e traumas sofridos durante uma guerra. A última música é um petardo e já vale o trabalho em si. Nota 7,5

Il Bacio Della Medusa - Deus Lo Vult (2012) - Vai do enérgico ao sinfônico em quase todas as músicas tendo flauta, sax e teclados como base. O vocal é interessante e casa com o clima do trabalho. Boa pedida. Nota 7,0

Panic Room - Skin (2012) - Belo AOR/rock melódico, com pitadas de prog (com arranjos usando piano e violino) e hard rock. Ótimo vocal feminino. Nota 8,0

La Tulipe Noire - Words Of The Wind (1992) - Só para completistas. Nota 4.0

Eternidad - Apertura (1977) - Preciso resgate (editado em CD em 1998) deste obscuro grupo argentino. O som é bem folk-prog com presença de moog, acordeão e violão. Cantando em espanhol. Aqui quase se ouve ecos do som feito pelo Recordando o Vale das Maçãs... Nota 7,0

Eliphas Z - Le Royaume Des Poussieres (2012) - Um passeio interessante entre prog e folk. Bom violão, piano e flauta com vocais masculinos e femininos em francês. Nota 7,5

Hungry Wolf - Same (1970) - Proto-prog lembrando Traffic e afins. Muito Hammond e metais. Nota 5,0

Elf Project - The Great Divide (2012) - Som lembra o Rush dos anos 1990. Nota 6.5

Baba Yaga - Collage (1974) - Trabalho composto de duas suítes (uma em cada lado do LP). O lado A é uma faixa acústica com intensa utilização de cítara. O lado B é uma peça prog-eletrônica de alto nível. Nota 6,0

Tomreclaus - Tomreclaus (1971) - A ausência de bateria dificulta a audição deste trabalho. Nota 4,0

Iris - Litanies (1972) - Chato demais. Nota 3,0

Drosselbart - Drosselbart (1970) - Beat-proto-prog alemão. Muita flauta e alguns vocais femininos. Nota 4,0

Crazy Mabel  - Crazy Mabel (1971) - Foi difícil ouvir o trabalho inteiro. Nota 3,0

Junipher Greene - Friendship (1971) - Outro proto-prog com muito Hammond, flauta e guitarra. Só se salva a suíte de quase 20 minutos. Nota 4,0
Nico, Gianni, Frank, Maurizio - Canti D'innocenza Canti D'esperienza (1973) - Bom hard-prog italiano. Nota 6.5

I Teoremi - I Teoremi (1972) - Outro bom hard-rock com pitadas prog da Itália. Nota 6,0

Steel Mill - Green Eyed God (1972) - Reedição com duas bonus. Boa capa, flautas e vocal se destacam neste trabalho ora hard, ora prog ora classic rock. Nota 6,5

Materia Gris - Oh Perra Vida de Beto (1972) - Razoável. Nota 5,0

Country Lane - Substratum (1973) - Boa mesmo só a suíte, e olhe lá. Reeditado em CD pela Musea em 2000. Nota 6.0

Excalibur - Exaclibur (197?) - Proto-prog com Hammond. Nota 5.0

Ertliff - Ertliff (1972) - Devido a farta utilização de órgãos acaba ficando muito semelhante ao Procol Harum. Nota 6.0

Cannabis India - SWF Session (1973) - Beat, Proto-prog e Hard-prog com Hammond nervoso. Nota 7,0

Morse Code - Transmission (1971) - Como já falado por aqui, o grupo viria a compor seus melhores trabalhos alguns anos depois. Este aqui é da fase psicodélica. Nota 5,0

Amphyrite - Amphyrite (1973) - No meio de várias jams mal gravadas só se salva a capa que é bem sacada. Nota 4,0

Jumbo - Vietato Ai Minori di 18 Anni (1973) - Resposta italiana ao VDGG? Ouça e decida por si próprio... Nota 6,0

Czar - Czar (1970) - Boas faixas progressivas ao meio de muito proto-prog. Boa presença do mellotron, e claro o bom e velho Hammond. Nota 6,5

Saga - 20/20 – Grupo veterano canadense com novo trabalho e contando com o vocalista original. O som permanece fiel com a proposta do grupo. Nota 7.5

Syndone - La Bella E La Bestia (2012) - O trabalho conta com a participacao de Ray Thomas (The Moody Blues) na flauta. Bom progressivo intercalado com passagens fusion/jazz, além de muito Hammond B3 e metais. Bons vocais (masculino e feminino) e músicas cantadas em italiano. Nota 7,0

Jess And The Ancient Ones - Jess And The Ancient Ones (2012) - Um misto de hard rock, classic rock e progressivo. Vale a audição. Nota 6,5

Kosmoratik - Gravitation (2012) - Mais um daqueles clones Floydianos maravilhosos. Para variar, norueguês. Nota 9.0
Ornithos - La Trasfigurazione (2012) - Boa flauta, saxofone e mellotron neste novo grupo italiano que conta com membros do Il Bacio della Medusa. Cantado em italiano (masculino e feminino) e sinfônicamente muito bom. Candidato a melhor estréia do ano de 2012. Nota 8.5

Paul Menel - The Great Outdoors (2012) - Não espere progressivo aqui, mas apenas um pop rock mediano. Nota 4,0

Indrek Patte - Celebration (2011) - Bom neo-prog com vocal masculino, guitarra chorada e teclado analógico. Nota 7.0

Litmus - Slaughterbahn (2012) - O tal ecletic-prog mas até que aqui algumas músicas são legais. Nota 6,5

Mostly Autumn - The Ghost Moon Orchestra (2012) - Heather Findlay é passado (a vocalista nova é tão boa quanto). Ótimo neo-prog Floydiano com boas letras e guitarras choradas de Brian Josh (que também continua a cantar). A edição limitada vem com um segundo CD semi-acústico onde o gupo reinterpreta favoritas rearranjando as composições utilizando flauta, percussão, piano e violão (e este CD é tão bom quanto o de inéditas) mas também abre espaço para inéditas. Faltou pouco para ser nota 10 e já entra no top ten de 2012. Nota 9,0

Peggy's Leg - Grinilla (1973) - As músicas instrumentais acabam se destacando sobre as que tem vocais. A versão para Sabre Dance está impecável. No mais, bastante guitarra e violão. Nota 6,5

Piezo - Scene I: Harlequin (2012) - Boas músicas, composições sinfônicas, dinâmicas e complexas na medida e hora certa - tudo que se espera de uma grupo vindo de Quebéc. Nota 7,5

Qwaarn - My Achivements (2012) - Bela combinação de vocais melancólicos (à la VDGG) com prog sinfônico. Boa pedida. Nota 7,5

Riversea - Out Of An Ancient World (2012) - Projeto paralelo de Marc Atkinson e Brendan Eyre (ambos do Nine Stones Close). O CD conta com a participação de músicos do Mostly Autumn, The Heather Findlay Band, Sad Cafe e Mandalaband. Musicalmente um bom disco de neo-prog/sinfônico (às vezes com momentos prog-pop) repleto de guitarras choradas, vocais femininos e masculinos impecáveis e muitos, muitos teclados e piano. Não pulei nenhuma faixa, e já entre os melhores de 2012. Nota 9,0
Seid - Magic Handshake (2012) - Assim como há o neo-prog, há também o neo-space rock. se você gosta, mergulhe fundo. Nota 6,0
Steve Cochrane - La La La Variations On a Happy Song (2012) - Mais um trabalho que desceu redondo. Há um pouco de tudo desde o sinfônico até o RIO, além de alternância de vocais masculinos e feminino. Não pulei nenhuma faixa. Nota 8,0

Stolen Earth - A Far Cry From Home (2012) - Bom neo-prog com pequenos toques metálicos aqui e acolá, mas nada que assuste. Destaque para vocal feminino e teclados. Nota 7,5

T2k - Remote Transmissions (2012) - O Djam Karet do século XXI. Nota 6,0

Weend`o - You Need to Know Yourself (2012) - Um Evanescense mais light. Nota 5,5

Cico (aka Formula 3) - Notte (1974) - Trabalho solo do baterista do grupo italiano Formula 3 (Tony Cicco). Um combinado pop italiano e light classic rock (Bread, 10cc, etc) com pequenos lampejos progressivos com presença de violino, flauta e órgão. Nota 5,5

Force 10 - Force 10 (1981) - Grupo com sonoridade mais próxima do hard-rock só que bem mais light e com momentos progressivos. Interessante, mas nada que surpreenda. Se você gosta do Styx (fase anos 1980 para cá) é capaz de gostar deste trabalho. O vocalista tentar emular o Robert Plant a todo o momento. Nota 5,0

Odyssee - White Swan (1978) - Bom "filhote" do Gentle Giant. Nota 6,5

Fluttr Effect - Trithemis Festiva (2004) - Novamente o tal do ecletic-prog. Nota 4,0

Tower Of Electric Onions - Tower Of Electric Onions (1999) - Psicodélico/espacial na linha (mas não tão bom quanto) Ozric Tentacles. Nota 5,5

Eggroll & The Shakes - Fairytale (2006) - Apesar de não trazer novidade alguma, o trabalho fluiu muito bem (folk/sinfônico pastoral) e a audição foi bastante agradável. Nota 7,0

The Winter Tree - Guardians (2012) - Um bom neo-prog sinfônico alternado em faixas instrumentais e cantadas. O CD é conceitual. Nota 7,5

Kristoffer Gildenlow - Rust (2012) - Gostei bastante dos vocais femininos e masculinos além do clima melancólico de todo o CD. Não dá para afirmar que é progressivo tradicional como conhecemos, mas Os momentos progressivos e o instrumental em si são muito bons (a guitarra Gilmouriana em Rust, por exemplo). Kris é sueco e baixista do Pain of Salvation. Como esses músicos de bandas prog-metal costumam fazer coisas acima da média quando não estão atuando em seus respectivos grupos "ganha-pão"! Nota 8,0
 
Ramases - Glass Top Coffin (1975) - Aquele som melancólico característico do final dos anos 1960 e início dos anos 1970. Gostei mas não é prog puro-sangue. Nota 6,0

Jagiello - The Silent And The Louder Side (1994) - Bom grupo de AOR/neo-prog alemão na linha Saga, It Bites, Jump e Jadis. Nota 6,0

Subtilior - Absence Upon A Ground (2012) - Grupo com componentes do Areknames. O (bom) saxofone continua lá mas tudo soa muito embolado. Nota 5,0

Ahoora - Awkward Diary (2010) - Novamente o tal do ecletic-prog. Nota 4,0

Mere Theory - Walking In Storms (2011) - Ele, o próprio, novamente. Nota 4,0

Thalassa - Suffer and Misery (1982) - Bom prog-sinfônico na linha Genesiana época Trick of the Tail e Wind & Wuthering. Nota 7,0

Pancake - No Illusions (1979) - Este é aquele tipo de disco que fica esquecido no armário e quando voce o ouve se pergunta: "POr que este disco ficou tanto tempo esquecido por aqui?". Ótimo prog-sinfônico mas talvez um dos precursores do neo-prog. Nota 8.0

Akin Eldes - Cango (2007) - Guitarrista turco com extensa carreira em grupos locais bem como solo. Boa qualidade mas um pouco distante do progressivo. Nota 6,0

The Fanz - The Grand Illusion (1977) - O título irá fazer você pensar no bom disco do Styx mas vai ficar só nisso. Nota 4,0

Kieran White - Open Door (1975) - Um Procol Harum menos progressivo e mais pop. Nota 6,5

Mark Smoot -The Attic (1988) - AOR/pop-prog com lampejos progressivos. O vocal não ajuda, e por isso as faixas instrumentais se destacam das demais. Nota 5,5
Hax Cel - Zwai (1972) - Prato cheio para quem gosta de flauta. Tem até Boureé (que o Jethro tambe toca). Este CD vem com duas bônus que são as as músicas de um EP anterior a este LP. O grupo viria a lançar material inédito em 2001. Nota 6,0

Paolo Ferrara - Profondito (1978) - Interessante trabalho (com algumas músicas mais eletrônicas do que progressivas) deste tecladista italiano onde algumas músicas mencionam trechos de músicas do Pink Floyd (Echoes, Shine On..., Welcome to the Machine, etc). Na época saiu em duplo vinil. Nota 6,0

Lugnoro - Annorstädes (2012) - Heavy prog como só os suecos sabem fazer, o que significa muito Hammond e bateria quebrada. Imagine um Deep Purple só que mais progressivo. Fãs do estilo podem comprar na cega. Nota 6,0

Lokomotive Kreuzberg - Fette Jahre (1975) - Hard/Heavy com pitadas prog. Cantado em alemão. Nota 5,5
Goddess - Discovery (EP) (2012) - Complexo e ás vezes pesado. Um prog de difícil digestão. A banda promete. Nota 5,5

Buffalo Killers - Dig. Sow. Love. Grow (2012) - Heavy/neo-psicodélico norte-americano. Só para fãs do estilo. Nota 4,0

Anglagard - Viljans Oga (2012) - Como já foi amplamente falado, um dos melhores discos de 2012. Ao vivo funciona melhor ainda. Nota 9,0

Myriad - Specter Fate & Fable (2012) - Ótimo sinfônico neo-prog norte-americano sendo a suíte dividida em três partes Beyond the Realm e a faixa The Eternal Spring (com quase quase 18 minutos) os melhores momentos do CD. Bom vocal e guitarra, além do baixo Rickenbancker. Nota 7,5
BEAK - Beak (2012) - O esstilo beira o prog, eletrônico e RIO. Nota 5,0

Elfer - Un Monstruo Más (2012) - Ecletic-prog, então você imagina o que vai encontar - e certamente uns irão gostar. Eu não consegui passar da terceira música. Nota 4,0

Alternative5 - Other Signs Of Intelligent Life (2011) - hard-prog/heavy-prog com bom vocal, mas que às vezes irrita. Bom, mas não é essencial. Grupo é espanhol e canta em inglês. Nota 6,0

Eyevory - The True Bequest (2012) (EP) - Resposta alemã ao Magenta (boa vocalista cantando em inglês), só que mais próximo do AOR do que ao progressivo/neo-prog. O destaque para mim fica na flauta. Curiosamente, o grupo compôs uma faixa cantada em espanhol. Nota 6.0

Handwrist - All Flesh Is Grass And All Its Grace Is As The Flower Of The Field (2012) - Post-rock lusitano com letras gospel em inglês (de acordo com o encarte, as letras se basearam nas escrituras da bíblia judaica). Nota 4,0

Brett Kull - Orange-ish Blue (2002) - Pop-prog com aquela levada Beatles que (quase) todos adoram. Nota 5,0

The End Of Ends - Thank You (2012) - Mais um grupo da safra neo-psicodélica. Este vem dos EUA. Nota 6,0

Changes - The Growing Number (1994) - Grupo suíço (pré-Shakary) que fez parte da família Zenit e Clepsydra. O estilo remonta aos já citados mas não sendo tão progressivo. É mais um AOR na linha do Saga. A nova audição deste CD confirma a boa guitarra (que trás os poucos melhores momentos neo-prog ao trabalho, como na ótima "A Chance to Win") e me fez sentir saudades do Clepsydra. Parece que o grupo quase fechou com a SI, mas eu realmente não lembro disso. Nota 6,0
Gandalf - Gallery of Dreams + Live! (2012) - Edição tripla com o remaster do CD Gallery of Dreams (1992) mais um CD duplo com um show de 1992 que contém o referido CD em quase toda sua totalidade além de outras músicas resgatadas brilhantemente pelo guitarrista entre elas muitas pérolas dos anos 1980, por exemplo River of Realization Part I & II do CD Tale from a Long Forgotten Kingdom de 1984, ou então Self-Realization, do CD More Than Just a Seagull que aqui ganha uma cozinha (baixo e bateria) impecável. Steve Hackett participa do CD ao vivo tocando Black Light, Horizons e In That Quiet Earth (esta com uma versão que inclui uma flauta matadora - obrigatória para qualquer fã do Genesis). Para quem gosta de guitarra (Gandalf sola chorado em quase todas as músicas) e flauta no progressivo esta edição é perfeita, ainda mais com o capricho dado nos efeitos (ouça com fones de ouvido se possível). Certamente entre os melhores relançamentos de 2012. Nota 9.0

Quaterna Réquiem - O Arquiteto (2102) - A já conhecida qualidade de sempre, solos de violino na medida, arranjos para teclados que poderiam tranquilamente ser tocados por uma orquestra, bateria de alto nível, e guitarra e baixo que trazem o toque de modernidade ao grupo. É fundamental que o ouvinte leia o texto explicativo no encarte antes de ouvir o CD para uma melhor compreensão do tema. Fiquei uma semana tentando encontrar um defeito e não consegui. Demorou mas a espera valeu, e muito. Nota 9.0

Skyfox 8 - It is Time Now To Be Inside All (2012) - Apesar de ser um estilo diferente de progressivo, eis um páreo duríssimo com o Quaterna Réquiem para o melhor CD de nacional de 2012. A voz de Renato Jardim (ex-Grandbell) continua ótima e os demais músicos (principalmente o tecladista) estão excelentes. A referência ao Yes continua, mesmo que desta vez por meio de uma cover de Jon Anderson (Change We Must). Nota 8,5

Mystery - The World is a Game (2012) - Ótimos vocais (Benoit David, gravados antes de ter o problema respiratório que o tirou do Yes), em se tratando de neo-prog, uma bateria acima do normal (Nick D'Virgilio) e um novo baixista que é membro de uma das melhores bandas de prog-fusion da atualidade (Spaced Out).  Junte a isso tudo o talento de Michel na guitarra e teclados e temos um ótimo disco de neo-prog e sinfônico. Nota 8,5

L'estate Di San Martino - Talsete di Marsantino (2012) - Peculiar grupo italiano (da Perugia) formado ainda nos anos 1970 (mais examente em 1978) lançando apenas um single na época. Nos anos 1980, o grupo volta a se reunir e realiza alguns shows. Só em 2007 o grupo viria a lançar o primeiro trabalho em estúdio. Em 2012, temos um novo trabalho conceitual que conta a jornada de Talsete que é um personagem imaginário que trabalha como arquivista cujo objetivo é coletar e preservar a sabedoria e conhecimento do ser humano. O CD é quase todo instrumental com belo saxofone, teclados e violão. Sinfônico com só os italianos sabem fazer... Francesco di Giacomo (Banco del Mutuo Soccorso), Bernardo Lanzetti (Premiata Forneria Marconi) e Steve Hackett (ex-Genesis) participam do trabalho. Nota 8,0

Prog Exhibition Vol. 2 (Il Festival Della Musica Immaginifica) (2012) - Registro da segunda edição (2011) deste festival de rock progressivo italiano onde ocasionalmente grandes representantes do prog italiano são acompanhados por músicos igualmente importantes do cenário progressivo mundial. Em 2011, os músicos presentes foram Martin Allcock, Alan Sorrenti, Richard Sinclair, Gigi Venegoni, Mel Collins, Marco Zoccheddu, Martin Barre e Steve Hackett. As bandas italianas foram Oak, Saint Just Again, Ut (banda com membros do New Trolls), Balletto Di Bronzo, Arti+Mestieri, Il Bacio Della Medusa, Vic Vergeat Band, Garybaldi (com  Marco Zoccheddu do Nuova Idea), Biglietto Per L'inferno Folk e New Goblin. Os destaques ficam com as dobradinhas Biglieto + Barre (Aqualung ficou ótima) e New Goblin + Hackett. Infelizmente um pouco abaixo da edição anterior. Nota 7,0

Beardfish - The Void (2012) - Tomem cuidado caso queiram vender-te isso como progressivo. Nota 4,0

Mind - Structure (2012) - Longas faixas e bom instrumental garantem uma boa audição. No mais não vi nada de novo neste trabalho. Nota 6.5

Vajra - Pleroma (2012) - Cuidado se tentarem vender essa banda a você como prog. Nota 3.0

Mr So & So - So & So Sketchbook (2012) - Grupo veterano inglês com poucos lançamentos. Lembro de dois CDs nos anos 1990 e depois uma longa ausência com uma volta em 2009. O som permanece o mesmo: neo-prog mais puxado para o AOR. Nota 5,0

District 97 - Trouble with Machines (2012) - É como se fosse o Gentle Giant e o King Crimson bem mais pesado e com vocal feminino – mas não é. Às vezes beira o prog-metal. Nota 6,0

Farpoint - Water of Life (Live at the Sumter Opera House) (2012) - Este foi meu primeiro contato com o grupo. Dentro do prog-pop/neo-prog, os momentos mais acústicos soaram mais agradáveis. Inclui pelo menos uma música inédita (Part of Me). Nota 5,5

Sula Bassana - Dark Days (2012) - Neo-psicodélico com peso. Nota 4,0

Stratospheerius - The Next World (2012) - Indie-pop tentando ser progressivo. Nota 3,0

Neronia - Nerotica (2003) - Com três ex-membros do Ulysses (de onde veio o nome da banda, um ótimo CD de neo-prog chamado Nerotica, de 1993), este grupo alemão vem com a mesma proposta neo-prog do Ulysses mas não consegue igualar a qualidade do mesmo. Mas ainda assim o resultado é muito bom com destaque para a guitarra (e o vocal) que lembra o Clepsydra algumas vezes. No encarte, o colega de internet Carlos Vaz é nominado nos agradecimentos - mandou bem Vaz! Nota 7.0

Neronia - Blue Circles (2008) - Aqui Falk Ullmann é o único remanescente do trabalho anterior (Nerotica de 2003) e todos os ex-Ulysses saíram do grupo. Trata-se de um bom neo-prog bons teclados e guitarra mas no final das contas a audição torna-se uma tarefa enfadonha. Nota 6,0

The Anabasis - Back From Being Gone (2011) - Um K2 sem o Alan Holdsworth e com mais teclados. Disco conceitual com 3 suítes progressivas (mais 3 faixas curtas sendo a menor tendo quase seis minutos) e o sempre correto Ryo Okumoto nos teclados. Preste atenção também nas guitarras, principalmente na faixa Egypt. Nota 7.5

One Shot - Live In Tokyo (2011) - Atonal, complexo e às vezes mais pesado do que em estúdio. Nota 5,5

Cryptex - Good Morning, How Did You Live? (2011) - Infelizes desde a capa até os arranjos - e para completar um vocalista com um timbre irritante. Nota 4,0

The Protomen - Act II The Father Of Death (2009) - Interessante ópera-rock AOR com toques progressivos. Antes de ouvir procure pesquisar sobre o trabalho - há uma boa explicação (em inglês) sobre o CD e o conceito do mesmo na Wikipedia  (http://en.wikipedia.org/wiki/Act_II:_The_Father_of_Death). Gostei dos vocais. Nota 7,0

ExCubus - Memoires Incubussiennes (2008) - O CD foi dividido em duas partes: 4 músicas dos anos 1970 e 4 dos anos 2000. A sonoridade é incrível, repleta de órgãos, mellotron e guitarra com andamentos quebrados. O prog "Quebequiano" é sempre um mundo progressivo novo a ser descoberto. Nota 7,5

Round House - 3-D (2006) - Power trio japonês que conta a ótima tecladista Soura Ishikawa. Assim como a Itália, é gratificante constatar que o Japão desenvolveu sua própria linha de progressivo mesclando-o com o jazz-rock e o fusion. Nota 7,0

Esthetic Pale - Long Forgotten Words (2005) - Acompanhei o início desde grupo desde o primeiro EP nos anos 1990. Este CD, apesar de ficar devendo um pouco em termos de produção, possui algumas passagens memoráveis. Os vocais femininos poderiam ser um pouco melhores. Neo-prog regular. Nota 6,0

Myster Kah - Fresq (2002) - Bom neo-prog sinfônico com vocal feminino em inglês. A vocalista também é a tecladista (timbres muito bem escolhidos) do grupo e também responsável por boa parte das composições. O disco é conceitual e aborda o tema "fim do mundo". Destaque para as partes instrumentais com duelos entre teclado e guitarra. Nota 8,0

Gift - A German Legend (1994) - Compilação (2 LPs, "Gift" e "Blue Apple") lançados em um CD em 1994. Fora algumas passagens de flauta e violão, o som se aproxima mais Beat e do hard-rock. Nota 5,0

Astre - Foresight (1981) - Mesmo com uma produção e gravação pra lá de amadora, o grupo ainda consegue bons momentos sinfônicos usando teclados analógicos. Mesmo sendo norte-americano, o grupo lembrou o holandês Kayak e o ELP. Acho que não saiu em CD. Nota 6,5

Aphelandra - Aphelandra (1976) - O disco não empolga em nenhum momento. O cérebro do grupo fez muito bem ao se dedicar ao Blues. Nota 5.0

Alpha Centaury - Alpha Centauri (1976) - Bom resgate da Mellow. Um prog-prog tradicional com bons teclados. Nota 6,5

Contrapunk - Putri Mohon Diri (1976) - Muito violino, moog e flauta que se juntam a vocais femininos que em alguns momentos desagradam. Em alguns momentos foge do prog. Nota 6.0
Forward Shapes - Legacy (2012) - Mais para o neo-hard do que prog. Nota 4.0

Ave Tierra - Elefantes Negros (2012) - Ótimo hard-prog argentino. Nota 7,0

Iron Duke - First Salvo (1974) - Muitos teclados analógicos e um som que remete ao ELP. Nota 7,0

Amadeus Awad - Time Of The Equinox (2012) - Bom instrumental que algumas vezes se perde no estilo prog-metal. há bons momentos no CD. Nota 5,5

Circle - Manner (2012) - Cantando o vocalista parece um mix de David Bowie e Simple Minds, mas o instrumental é único. Nota 7,0

8 Days In April - The Hamburg Scene (1972) - Contém pelo menos duas boas faixas progressivas. Nota 6,0

Thank You Scientist - Maps Of Non-Existent Places (2012) - Ah, esse prog eclético... Nota 4,0

Innerspace - The Village (2012) - As faixas na linha Floydiana funcionam muito bem... Nota 6,5

Wyscan - Third Wish (1995) - entre o prog e o AOR. As  prog são complexas e arrajandas às vezes me lembrando o prog/neo-prog sueco dos anos 1990. Nota 7,0

Seid - Magic Handshake (2012) - Assim como há o neo-prog, há também o neo-space rock. Nota 6,0

Steve Cochrane - La La La Variations On a Happy Song (2012) - Mais um trabalho que desceu redondo. Há um pouco de tudo desde o sinfônico até o RIO, além de alternância de vocais masculinos e feminino. Não pulei nenhuma faixa. Nota 8,0

Stolen Earth - A Far Cry From Home (2012) - Bom neo-prog com pequenos toques metálicos aqui e acolá, mas nada que assuste. Destaque para vocal feminino e teclados. Nota 7,5

Weend`o - You Need to Know Yourself (2012) - Um Evanescense mais light. Nota 5,5

Fluttr Effect - Trithemis Festiva (2004) - Novamente o tal do ecletic-prog. Nota 4,0



Morpheus - Rabenteuer (1976) - Prog com pitadas jazzísticas com intenso uso de saxofone. Enfadonho - não consegui passar da terceira música. Nota 5,0

Days - Days (1971) - Beat-psicodélico dinamarquês com muito Hammond. Só para fãs do estilo. Nota 5,0

Mccully Workshop - Genesis (1971) - Outro beat-psicodélico, só que agora vindo da África do Sul. O uso excessivo de voz e metais acabou me irritando. Nota 4,0

LimoNada - LimoNada (1970) - Curioso grupo beat-psicodélico uruguaio. Vale apenas como item de colecionador. Nota 4,0

Swegas - Child Of Light (1970) - A banda não sabe se é psicodélica ou se é beat. Um amontoado de sons sem muito sentido. Nota 4,0

The Crazy World Of Arthur Brown - The Crazy World Of Arthur Brown (1968) - Volta e meia precisamos ouvir bandas que deram origem ao prog rock. Este LP é tão fundamental quanto In The Court of the Crimson King ou Days of Future Passed. Nota 8,5

Can - The Lost Tapes (2012) - Caixa com 3 CDs contendo sobras de estúdio. O Can em si já é algo pouco palatável e essa caixa então confirma a minha suspeita. Um colega uma vez me disse que o Can fazia música para bêbado! Este lançamento para mim só para fãs. Nota 5,0

Kaipa - Vittjar (2012) - Começa bem com flautas, mellotron e riff de guitarra pesado. O CD vai se mantendo assim com alternância de vocais masculinos e femininos (o timbre de voz da vocalista lembra um pouco Tracy Hitchings), e percurssão e bateria se destacando junto com uma harmonização sinfônica da guitarra. Há também a presença do violino (não me recordo de vê-lo tão presente em trabalhos anteriores do Kaipa) e do cravo tentando dar o clima folk ao trabalho. A faixa-título (cantada em sueco), a suíte "Our Silent Ballroom Band", a boa parceria guitarra x baixo em "The Crowned Hillsides" e o prog-reaggae "Treasure-House" são os destaques do CD. Nota 7,0

Mangala Vallis - Microsolco (2012) - A intensa utilização do mellotron e do minimoog permanecem. Letras cantadas em inglês (e com temas interessantes) e constantes variações nos arranjos (aqui alguns levemente mais pesados) garantem um ótimo prog-sinfônico. A capa (e o nome) do disco relacionado ao vinil para mim já é a melhor do ano. Nota 7,5

Big Big Train - English Electric Part One (2012) - A faixa de abertura com a flauta e o timbre de voz semelhante a Peter Gabriel irão te cativar de primeira. Depois vem o costumeiro uso de guitarras, teclados com timbres analógicos, instrumentos sinfônicos (oboé, violino, trompete, etc) e vocais harmônicos - tudo com a mesma (recém adquirida) competência prog-sinfônica característica do grupo. Pode figurar entre os melhores de 2012. Nota 8,0

Pendragon - Out Of Order Comes Chaos (Live) (2012) - Novo registro em áudio e vídeo do grupo liderado por Nick Barret. Sendo uma banda veterana sempre é boa a mudança no setlist em cada tour. Aqui não é diferente e o grupo resgata pérolas como Shane, Back in the Spotlight e Ghosts além de outras pouco (ou não) tocadas em outras ocasiões (If I Were the Wind e Last Man on Earth, por exemplo). Outro bom indicador é que o grupo tocou as melhores músicas do Pure (a suíte Comatose, Freakshow e Indigo) Do Passion, This Green and Pleasant Land não podia ter ficado de fora, e Empathy - apesar do "rap" - até que ficou boa). Único fator negativo é que a voz de Barret começa a falhar. Nota 8,0

Mike Oldfield - Two Sides The Very Best of Mike Oldfield (2012) - Pelo menos para mim o Oldfield foi bem até o Incantations mas depois desandou. Em Songs of Distant Earth ele conseguiu trazer de volta um pouco da originalidade, mas depois desandou novamente. Muitos dizem que ele ficou preso no Tubullar Bells... dependendo do ponto de vista isso acaba fazendo sentido. O encarte traz explicações para cada música. Nota 6,0

The Protomen - Act I (2005) - Hard-rock bem mal-gravado. O grupo dá um enorme salto qualitativo no trabalho seguinte (Act II). Nota 4,0

Ian Wallace - Happiness With Minimal Side Effects (2003) - Único trabalho solo do ex-baterista do grupo King Crimson (no LP Islands). Logo de cara, as duas primeiras músicas refletem um clima "Crimsoniano". O restante das músicas mantém arranjos pontuados de mudanças de andamento e acordes pouco convencionais. Em 2007, Ian faleceu devido ao câncer no esôfago. Ele e a esposa escreveram um blog desde o momento que tomaram ciência da doença: http://www.ianrwallace.com/diary.php. Nota 7,0

Luca Scherani - Everybody's Waiting (2012) - Com participação de Fabio Zuffanti. Violino, Hammond, mellotron, bons solos de guitarra e alguns vocais femininos. Não chega a ter nenhum estilo definido e a audição é bem agradável. Nota 7,0

The Pineapple Thief  - All the Wars [Limited Edition] (2012) - As músicas arranjadas com celo e violino são ótimas mas pena que o restante do disco seja o mesmo "peso sujo" de sempre. A edição limitada vem com um disco só de versões acústicas do CD principal além de uma inédita. Nota 6,0

Autumn Whispers - Cry Of Dereliction Vol. 1 (2012) - Há muito tempo não ouvia um folk-prog com pitadas de dream pop como esse CD. Muito bom! Nota 7,5

Tim Morse - Faithscience (2012) - Bom prog-sinfônico americano que conta com a participação de David Ragsdale no violino. Teclados e guitarras em profusão.  Nota 7,0

Tiles - Off the Floor (2012) - Como o tempo voa! Acompanho este grupo americano desde o início. Já passaram por poucas e boas, mas a falta de sorte começou a mudar quando o grupo passou a ser produzido por Terry Brown. A partir deste momento o grupo ganhou o mundo. Foram abrir para o Dream Theater na Europa além de terem lançado bons CDs. O grupo sempre ficou no meio termo entre o prog e o metal. Particularmente, sempre achei o grupo um competente representante do Hard Rock. Neste CD a banda gravou um trabalho ao vivo no estúdio (novamente produzido por Terry Brown) onde resgata canções de seus cinco trabalhos favoritos. Nota 8,0
Alessandro Farinella - Road to Damascus (2012) - Segundo trabalho deste tecladista milanês. Aqui ele conta com Roberto Gualdi (bateria, PFM). O som é o mesmo bom prog-sinfônico italiano com base na guitarra, piano e teclados. Volta e meia percebi alguns ecos de Mike Rutherford e Tony Banks nos arranjos. Pena que a maioria das músicas é cantada em inglês. Nota 7,5

Cristiano Roversii – Antiqua (2012) – Bom disco de prog-sinfônico italiano. Em uma das músicas participa o ex-vocalista do Le Orme Aldo Tagliapietra. Felizmente algumas concessões ao pop em uma ou duas faixas não conseguem ofuscar a qualidade do trabalho. Nota 7.0

Erik Norlander - The Galactic Collective -  Definitive Edition (2CD) (2012) – Norlander é sem sombra de dúvida um dos melhores tecladistas que surgiram nos anos 1990. Com este trabalho, que conta com a participação de John Payne, Lana Lane e um série de guitarristas convidados,Norlander  atinge o ápice de sua criatividade. Outro forte candidato ao top 10 de 2012. Nota 8,5

3RDegree - The Long Division (2012)  - É bem composto, bons arranjos, bom instrumental mas é aquilo: não desceu bem... Nota 5,0

Pythagoras - Journey to the Vast Unknown (1980) – Mais um dos “estéreis” anos 1980. No próximo sábado à tarde chuvoso guarde o seu Genesis Wind & Wuthering e coloque este LP. Nota 10.

Koichi Oki - Four Seasons (1974) – Olha, sei que o trabalho tem o seu valor e é adorado pela turma do prog-eletrônico, mas a obra em questão é chata e enfadonha. Nota 5,0

Edera -  Settings For A Drama (2002) – Até então desconhecido grupo italiano de neo-prog (mas nunca é tarde). A princípio me pareceu um clone do Arena só que com mais ênfase nas guitarras e menos teclados, porém mais piano. Nota 7.0

Edera - And Mouth Disappears (2005) – Aqui o grupo se superou. Ótimo disco conceitual (faixas curtas mas que unidas formam um música apenas) com muitas guitarras choradas e épicas, mas é um neo-prog que ás vezes se distancia do sinfônico italiano – ainda mais com o grupo cantando em inglês. Imagine um Arena com Peter Hammil nos vocais. Nota 7.5

Illusion (Renaissance) - Through The Fire (2001) – Fraco, sem sal e sem identidade. Nota 4.0

It - Over and Out (2002) – Segue uma linha Floydiana com ênfase no período The Wall. Nota 6,0

Marillion – Sounds That Can’t Be Made (2012) – Com três faixas épicas (Gaza, Montreal e The Sky Above the Rain) pontuadas de variações, mudanças de andamento e com a marca registrada da guitarra chorada de Steve Rothery até as não menos complexas faixas menores (a menor com quase 6 minutos) com os vocais quase perfeitos de Steve Rothery, o Marillion mais uma vez acerta em cheio. Nota 8,5

Flagship - Maiden Voyage (2005) – Boa indicação para quem gosta de Kansas (pela forte presença do violino e arranjos complexos) e Styx (pelos arranjos pomposos). O duo sueco conta com a participação de K. Lindgren (guitarra Kansas) na música Ground Zero. Vocais em inglês remetem ainda mais ao rock de arena de bandas norte americanas. Nota 7.0

Flight 09 - Human Nature (2005) – Banda russa de hard-prog que agradece ao incansável Carlos Vaz nos créditos. Nota 5.5

Outside – Freedom (2002) – Grupo francês mesclando Genesis do LP Wind & Wuthering a um Marillion menos dramático.  Duas boas suítes são os destaques do CD. Nota 7

Glacier – Monument (2001) – Neo-prog inglês tradicional, o que significa duelo constante de guitarra e teclados X bateria reta.  Destaque para a linda East of Arabia e para as três faixas instrumentais (pena serem curtas). Nota 7.5

Nexus  - Magna Fabulis (2012) – Lançamento em CD das faixas gravadas pelo grupo para diversos projetos da Colossus Magazine e Musea. Só para completistas. Sem nota

Dave Stewart  - The Ringmaster General  (2012) – Como em 2011 com The Blackbird Diaries um bom trabalho de rock que mescla diversos estilos. Nota 6.5

Neal Morse – Momentum (2012) – A competência prog-sinfônica de sempre com passagens memoráveis mas para a qual infelizmente eu já perdi a paciência há algum tempo. Nota 7,0

Picklelegaz - Bedroom Circus  (2012) – Neo-prog costumeiro com bom duelo de (boa) guitarra e teclado. As passagens teatrais são interessantes. Pena que o vocal às vezes deixe a desejar. Nota 7,0

Elephant9 (with Reine Fiske) – Atlantis (2012) – Psicodélico misturado ao indie/alternative. A conferir, principalmente se você está buscando novidades. Nota 6.0

John Galgano - Real Life Is Meeting (2012) – Disco-solo do baixista do grupo norte-americano Izz. Achei a sonoridade diferente do que ele está acostumado a fazer no Izz. Vale ouvir pelo menos uma vez. Nota 6,0

William Gray – Silentio (2012) – No mesmo nível do primeiro trabalho (Living Fossil), ou seja repleto de variações, sinfônico com um pouco de peso, bom instrumental e vocais em inglês. Nota 6,5

Van der Graaf Generator - Recorded Live in Concert at Metropolis Studios, London (2 CD) – É um excelente disco ao vivo. No repertório temos alguns clássicos do grupo como Lemmings e Man-Erg. Nota 8,0

i.AB – Counting (2012) – A sonoridade variando entre o neo-prog, AOR e pop rock torna a audição deste trabalho uma tarefa um pouco complicada, mas os bons momentos estão lá. Gostei do vocalista e em alguns momentos os arranjos remetem ao Genesis anos 1980. Nota 5,0

Suspekt Aspekt -  Minnet Sviker (2004) – Se não fosse por uma música – um pop descartável e ruim – este CD seria ótimo. No mais, esta banda sueca com um estória interessante irá te cativar logo na primeira audição. Referência? Camel e Happy The Man (pela guitarra e teclados respectivamente). Nota 7.0

Ako Doma - Aliens Are Good for Sale (2003) – Prato cheio para quem gosta da escola prog não-sinfônica. Adorei o trabalho por ser totalmente instrumental. Nota 7.5

Tantalus - Lumen et Caligo II (2004) – Segunda parte do trabalho conceitual Lumen et Caligo (primeira parte lançada em 2002). O veterano grupo  inglês segue a mesma linha neo-prog sinfônica de seus trabalhos anteriores. Destaque para a suíte Mad Dogs and Murderes de quase 22 minutos. Nota 7.0

Mr. Toad - Trench Art (2003) – Belo, pastoral e contemplativo prog-folk. Nota 7.5

Eyestrings – Consumption (2005) – Prog-sinfônico complexo de alta qualidade remetendo a Gentle Giant, e VDGG. Bons vocais. Nota 7.5
Fantasmagoria - Better Than Nothing (2001) – Folk-prog francês repleto de acordeão e vocais masculinos (em francês). Nota 5.5

Inkább Holnap - Inkább Holnap (2003) – Banda lançada pelo selo húngaro Periferic Records. Este trabalho quase totalmente instrumental passeia entre o progressivo, jazz-rock e o hard rock. Altamente recomendado. Nota 7,5

The Guardian's Office - The Gardian's Office (2002) – O que me chamou a atenção neste trabalho foi a forma como os teclados e as guitarras (quase totalmente “vintage”) se alternam com um pouco de peso (pouco mesmo) em algumas composições. No geral, este trabalho é mais um ótimo representante do progressivo sinfônico com pitadas de Uriah Heep. Na bateria, Pal Sovik  que é membro do Fruitcake. Desta forma é natural reconhecer a sonoridade do grupo em algumas passagens. Procure ouvir. Nota 7,5

Rockestra – Retropia (2004) – Após comemorar os 9 anos de existência do programa de rádio “The Musical Box” gravando a apresentação realizada no Cavern Club em Buenos Aires, o grupo Rockestra resolveu gravar o repertório daquela noite em estúdio. As músicas: Thick as a Brick (Jethro Tull), Heat of the Moment (Asia – aqui com um solo de cítara), Hey You (Pink Floyd), Soon (Yes), Book of Saturday (King Crimson), C’est la Bon (Supertramp), Eye in the Sky (Alan Parsons Project - com solo de Ian Barson), Different Strings (Rush), From The Beginning (ELP), Because (Beatles), Old Medley:  a) Dancing with the moonlit Knight b) Am I Very Strong  c) White Mountain d) Cuco Cocoon e) Lover´s Leap (de Supper´s Ready f) Hairless Heart g) The Cinema Show h) The Musical Box -  Genesis) e a única inédita (maravilhosa por sinal) do grupo chamada Retropia: a) Intropia b) Middle Ham c) Retropia. Para ouvir sem compromisso (uma resenha bem detalhada pode ser lida em http://www.rocksinfonico.com/rockestraretropiareview.html). Nota 9 (Parabéns ao grupo pela roupagem acústica diferente e própria para estas músicas)

Drama - Stigmata of Change (2005) – Bom neo-prog francês. Lembro que na época o impacto foi grande pois o grupo havia se renovado quase que totalmente. O vocalista aqui é bem mehor que o anterior, por exemplo. Atenção para os teclados e a guitarra chorada e melancólica em algumas músicas. Nota 7,0

Mindflower – Mindfloater (2001) – Algumas bandas neo-prog do selo italiano Mellow ficam abaixo da expectativa. Esta é uma delas. Algumas faixas até se salvam, mas se pelo menos fosse cantado em italiano... Nota 5,0

West Indian Girl - West Indian Girl (2004) – Ótimo dream-pop psicodélico. Nota 6,0

Ultime Atome – Dark Visions (2003) – A (longa) primeira faixa não empolgou mas mesmo assim permaneci ouvindo até o fim. A segunda (ainda maior) seguiu a mesma linha da anterior – tive que pular. A terceira manteve o mesmo timbre de guitarra irritante bem como o vocal (igualmente irritante). Parei de ouvir. Talvez dê nova chance no futuro, vamos ver. Nota 4,0

The Carpet Knights - Lost and So Strange Is My Mind (2005) – Bom baixo e flauta na primeira música e boa guitarra no restante do trabalho neste prog-prog sueco com vocal em inglês que remete a David Byrne (Talking Heads). Pulei algumas faixas. Nota 5,5

Mind Furniture – the End of Days (2000) – Bons momentos de prog sinfônico e hard-prog. Nota 6,5

Yang – A Complex Nature (2004) – Aquele som tipo meio fusion, meio jazz-rock, meio prog. Merece meia-nota. Nota 5.0

Par Lindh and Bjorn Johansson - Dreamsongs From Middle Earth (2004) – Nâo é a toa ter sido considerado um dos melhores discos de 2004. Ecos de Mike Oldfield, folk celta e prog-sinfônico instrumental de clima pastoral, repleto de instrumentos e timbres acústicos e com a medida certa de eletrificação cativam desde a primeira até a última faixa (ou sonho, como colocam os compositores). A flauta, mellotron, hammond, violões e moogs emocionam até os corações mais endurecidos. Nota 9,0

Distant Dream - New Beginning-Episode 1 (2005) – Este CD é uma importante prova que a distância não impede a colaboração entre músicos. Mesmo fugindo do prog e indo para o hard e AOR em alguns momentos, este trabalho me agradou. Destaque fica para a guitarra. Nota 7,0

Nu – Titeres (2003) – Hard-rock com alguns momentos prog. Nota 5,0

Altair – 3 (2004) – Disco ao vivo do power trio espanhol com faixas dos dois trabalhos. O excesso de técnica acaba atrapalhando. Só para fãs. Nota 5,0

Fugato Orchestra - Neander Variations (2004) – O uso de cordas, flautas e um trompete dá uma vida diferente a este trabalho. Sinfônico no sentido exato da palavra Nota 7,0

Arabs In Aspic – Progeria (2003) – Bom space rock – pena que ém um CD curto (não é um EP). Nota 6,0

Arabs In Aspic - Far Out In Aradabia (2004) – Igualmente espacial, só que mais pesado. Nota 5,0

Mary Newsletter - Del Perduto Coraggio (2000) – O ecletismo e dinâmica de todas as músicas, e adicionando a faixa prog-eletrônica espacial que dá nome ao CD deveriam fazer o fã de prog reconhecer a qualidade deste trabalho. Pena que nunca irá ter o devido reconhecimento. Nota 8,0

Erasmus – Voyage (2002) – Filho único desta banda de neo-prog (com um pouco de peso) galesa. No grupo integrantes dos futuros grupos  Magenta (Rob Reed, Christina Booth (cantando em uma música)) e The Reasoning (Matthew Cohen). Fora alguns bons momentos de guitarra, o restante é totalmente dispensável. Nota 5,0

Entrance - En la tierra (2002) – Jaime Rosas é outro grande tecladista que precisa ser descoberto por todos que gostam de rock progressivo. O grupo também ajuda com outros bons músicos. Bom representante do prog-sinfônico chileno. Nota 7,5

Marillion - Sounds Live (2012) – Bom disco ao vivo com memoráveis versões de músicas do CD Marbles bem como músicas do trabalho de estúdio Sounds That Can’t Be Made. Nota 8,5

Niadem’s Ghost - In Sheltered Winds (1987) – Banda de pop-rock, punk e AOR de Peter Nichols após três discos gravados com o IQ. Nota 5.0
Muse - The 2nd Law (2012) – Pouco inspirado. Nota 6,0

The Voyager – Dreamscapes (2009) – Ótimo progressivo sinfônico instrumental com guitarras choradas e camas de teclados a dar e vender. Detalhe: projeto liderado por um único músico que todas todos os instrumentos. Nota 8,0

Docker's Guild - The Mystic Technocracy - Season 1: The Age of Ignorance (2012) – Ópera-rock sci-fi sobre uma forma de vida (Mystic Technocracy) baseada no silício e que em um outro universo cria uma religião para manipular e eventuamente destruir toda a humanidade. Musicalmente, nada mais é do que uma farofa AOR/hard rock/metal-prog. Docker recrutou músicos de qualidade (Gregg Bissonette (David Lee Roth, Joe Satriani), Jeff Watson (Night Ranger), John Payne (Asia), Goran Edman (Yngwie Malmsteen, Karmakanic), Amanda Somerville (Avantasia, Epica ) e Tony Mills (TNT/ Shy)) para o projeto que ainda tem mais 4 partes. Há espaço para para uma cover (Loving the Alien, de David Bowie). Para fãs de Ayeron e afins. Nota 6,0

Tritons – Satisfaction (1973) – Achei bem distante do progressivo. Nota 4,0

NoSound – Sol29 (2005 – reedição 2010) – Lentamente espacial, denso, dark e light. Nota 8,0

Frame - Frame Of Mind (1972) – Muito Hammond e andamentos complexos, mas soa mais proto-prog do que prog-prog. Nota 6,0

Steven Wilson - Get All You Deserve  (2012) – Achei um CD duplo exagerado (dava tranquilamente para ser um CD simples), e em termos de som acho que a gente merecia mais. Será (e já está) sendo incensado pela mídia prog mas não se deixe enganar. Uma das decepções de 2012 junto com o Squakett.  Nota 5.0

Albion - The Indefinite State Of Matter (2012) – A agonia da espera acabou e o Albion após cinco anos retorna com novo ótimo trabalho. Faixas instrumentais (com flautas e mellotron) são intercaladas com composições cantadas por vocal feminino em inglês. O novo baterista entrou muito bem e as guitarrass choradas continuam firmes. Pena que fica a impressão de ser um disco curto. Entre os melhores neo-progs do ano de 2012. Nota 8,5

Violeta de Outono – Espectro (2012) – Antes de sair em tour com o Gong, Golfetti e cia nos trazem um ótimo disco onde o grupo parece voltar ao clima do primeiro trabalho (principalmente pelas letras) só que com mais experiência. E este ganho acaba se refletindo nos arranjos mais elaborados com farta utilização de Hammond e um baixo matador. Na faixa Anos-luz há um interessante homenagem ao O Terço enquanto na maravilhosa News from Heaven os vocais são cantados em inglês . Do site do grupo vem a seguinte informação: “Todas as bases foram registradas ao vivo no estúdio MOSH em gravador analógico, produzindo um som orgânico com mais coesão e calor. O Violeta de Outono transpõe para esse disco toda a atmosfera de suas apresentações ao vivo, conhecidas pela alta qualidade sonora e pelo clima onírico.” A guitarra de Fábio e a cozinha continuam impecáveis o que torna este CD um dos melhores lançamentos nacionais de 2012, quiçá mundial. Nota 9,0

Alan Reed - First in a Field of One (2012) – Após ser defenestrado do Pallas, Reed usou o seu tempo livre para registrar o primeiro trabalho-solo de sua carreira. E para nossa sorte, mesmo não sendo 100% progressivo, o trabalho é coeso e consistente pontuado por muito solos de guitarra belamente executados. Entre os convidados: Mike Stobbie (teclados), Scott Higham (bacteria), Jeff Green e Kalle Wallner (solos de guitarra em Kingdom, Darkness e Never Too Late) e Christina Booth (voz e vocais). Nota 8,0

Ananta - Night and Daydream (1978) – Mediano para fraco. Acho que ainda inédito em CD. Nota 5,0

Atomship - Crash of 47 (2004) – Parei na terceira faixa. Muito barulho e pouco prog. Nota 3,0

Mandrake Project - A Miraculous Container (2009) – Ótimo prog pontuado por guitarras “waa-waa”,   saxofone, mellotron e violino. Volta e meia remete-se a um clima Floydiano só que mais folk, e até mesmo constata-se alguns momentos minimalistas e melancólicos. Recomendado. Nota 7,5

Prudence -  Tommorrow May Be Vanished  & Drunk And Happy (2003) – Relançamento dos dois trabalhos deste bom folk-prog norueguês. Boa pedida para quem gosta de proto-prog e prog na linha Jethro Tull. Nota 6,0

Alpha To Omega - A Life (1976) – Bom progressivo à base de flautas. Nota 6,5

Paul Korda - Passing Stranger (1971 – 2012) – Disco solo do ex-Dada. O estilo é o acid folk. Nota 6,0

Ananke - Shangri-La (2012) -  Às vezes foge do progressivo por causa do peso e do barulho fazendo então muito barulho por nada. Nota 5,0

Magnolia - La zona d'ombra (2012) – Do neo-prog italiano deste ano considero como um dos melhores trabalhos. O disco [e conceitual e aborda o tema de um condenado a morte no estado americano do Texas em 2000 que morreu jurando inocência. No mais vocal feminino e cantado em italiano. Nota 7,5

Galahad - Beyond The Realms Of Euphoria (2012) – Inconstante e com péssimos momentos de mais peso. Nota 5.5

Anton Roolaart – Dreamer (2007) – Bom neo-prog. Não pulei nenhuma faixa porém não se trata daquela maravilha. Nota 6,5

Maiden United - Across The Seventh Sea (2012) – Covers do Iron Maiden no format acústico (piano, bateria, violão e baixo – às vezes violino e celo). Nota 7,0

Presto Ballet - Relic of The Modern World (2012) – O Presto Ballet é bem melhor quando se aproxima do estilo prog-sinfônico. Bons solos “moogados” combinados com guitarras, piano e teclados evocando Kansas. Nota 7,0

Deke Leonard's Iceberg and Man - BBC Radio One Live In Concert (1978/1993) – Vale (e muito) pelo registro deste histórico evento. Nota 6,5

2012 - El Maravilloso Circo De Los Hermanos Lombardi (2012) – Bom trabalho (talvez o melhor do grupo) após uma longa ausência (adivinha de quantos anos?). O som é o velho prog-hard que o público brasileiro bem conhece quando o grupo se apresentou no Rio Art Rock Festival, se bem que agora temos um quarteto. A capa do CD já entrega a maior influência da banda, e o CD é conceitual sobre o circo dos irmãos Lombardi que rodou a Europa durante algum tempo. Destaque para a guitarra e o novo vocalista. Nota 7,0

Mike Hugg – Somewhere (1972), Stress & Strain (1973) e Neon dream (1975) – Três primeiros LPs do ex-Manfred Mann. Um punhado de boas faixas com piano no meio de muita baba pop dos anos 1970. O LP Neon Dream tem até duas longas faixas e bons momentos mas ainda assim no geral fica muito distante do progressivo. Nota 5,0

Carol of Harvest - Ty I Ja (2009) – Sim, este é grupo que lançou uma das pérolas do prog-folk em 1979. Retornam após longa ausência com um trabalho que mistura folk, prog e pop. Saltei várias faixas mas em compensação quatro composições são muito boas (In Between, Ty I Ja,  Zostane Tu e Serce Me). Vocais femininos e masculinos se alternam em músicas cantadas em inglês e polonês. Atenção para o saxofone. Nota 6,5

Gandalf's Fist - From A Point Of Existence (2012) – Ouvi diversas vezes e não desceu. Neo-prog regular. Nota 5,5

Marco - Marcolapsos (2002) – Uma pérola mexicana até então desconhecida. Para fãs deSteve Hackett, Andy Latimer e Robert Fripp. Nota 8,0

Corima – Quetzalcoatl (2012) – Um discaço de RIO e jazz-prog. Nota 8,0

Steve Hackett – Genesis Revisted II – Instrumentalmente quase perfeito, mas poucos vocais se salvam (e soam até equivocados). Comparando com o primeiro Revisited, este fica abaixo em termos de originalidade. Nota 6.5

Mogador - Absinthe Tales Of Romantic Visions  (2012) – Uma pena que cantam em inglês (a banda é italiana), no mais um prog sinfônico com muitas guitarras (às vezes pesadas) e teclados. Nota 6,5

Jake Nielsen - Perspective (2012) – Prog sinfônico com bons momentos. Nota 6,5

AnVision – AstralPhase (2012) – O peso acaba ofuscando os (poucos) bons momentos progressivos. Nota 5,0

Jeffrey Naness  - Surfing The Solar Winds (2008) – Bom AOR instrumental. Nota 6,0
Inside Again - Songs Of Love & Disaster (2012) – Bem intencionado, mas não o suficiente. Nota 4,0

Alphataurus – AttosecondO (2012) – Se não tem a mesma formação setentista (permanecem apenas Pellegrini (teclados, Hammond) e Wasserman (guitarra), nem por isso o som deixa a desejar. O novo vocalista é ótimo, o baixista parece ter saído da mesma turma do Chris Squire e baterista também não deixa barato. Ótimo prog sinfônico com tudo que temos direito (moog, Hammond, cantado em italiano, etc). Bela capa, que tem o mesmo estilo dos discos anteriores. Nota 9,0

Il Giardino Onirico - Perigeo (2012) – Neo/Prog-sinfônico (cantado em) italiano com direito a narrações, guitarras choradas à la Camel, baixo sem trastes e teclados etéreos. Grata surpresa de 2012. Nota 8,5

Myriad - Natural Elements (2004) – Bom neo-prog, mas acaba tornando-se enfadonho. Destaque para a suíte Natural Elements. Nota 6.0

Baraka – Trinity (2012) – Corre por fora como top 10 de 2012. Prog complexo na veia. Nota 9,0

Christian Alvestam - Self 2.0 (2012) – Vocalista de diversas bandas de metal sueco que se aventura em uma praia mais acessivel. Nota 6.0

Sailor Free - Spiritual Revolution (2012) – O bom uso de piano e flauta logo na primeira faixa torna a banda deveras promissora. O som espacial e o bom vocal também agradaram. Só não fica bom quando o grupo tenta soar mais pesado. Nota 5,0

Fen - Of Losing Interest (2012) – É a banda alternativa que tentam vender como progressiva. Nota 4,0

Sand Aura - Elegy of The Orient (2012) – Neste caso uma banda de trash que tentam vender como metal-prog. A banda é do Egito. Nota 4,0.

SIOS -Halcyon Failure (2012) – Longe do progressivo mas tem lá seus bons momentos. Nota 5,0

Julie Slick – Terroir (2012) – Os melhores momentos são dos músicos convidados. Nota 5,0

Diagonal - The Second Mechanism (2012) – Valeu esperar quase 5 anos. Mais complexos e progressivos do que nunca! Para quem gosta de prog com saxofone e m músicas totalmente instrumentais, este trabalho é uma pedida certa. Nota 8,5

Camera - Radiate! (2012) – Amantes do space rock, uni-vos! Este trabalho é para vocês! Nota 7,0

Intuition - A Season To Rock (2012) – Coleção de músicas natalinas comuns no hemisfério norte só que em formato progressivo instrumental. Uso intenso de flauta, moog, Hammond e guitarra. Para passar um Natal no clima. Nota 7.0

Siddhartha -Trip To Innerself (2009) – Variando entre momentos etéreos (como na boa balada Desert) passando por guitarras choradas, complexidades e momentos mais pesados (sem descambar para o heavy metal), este CD é uma boa pedida para evitar a mesmice. Uma grata surpresa, com algumas faixas soando totalmente como o Eloy no auge. Nota 8,0

Premiata Forneria Marconi – Celebration (2012) – Caixa com Per Un Amico e Storia di Un Minuto  (ambos remasterizados) mais um terceiro CD com um punhado de faixas (12) gravadas ao vivo. Inclui ainda um encarte com fotos inéditas e histórico. Saiu pela Sony italiana. Nota 10

Random Deeds – Basis of Comparison (2006) – Guitarra e teclados melodicamente alinhados com Pink Floyd. Também gostei do vocalista. Saiu pela Periferic (a banda é húngara). Vale a audição. Nota 7,0

Random Deeds - One Round Zero (2010) – Igualmente no clima “Floydiano” mas não tão
inspirado quanto o anterior. Nota 6,5

Nektar - A Spoonful Of Time (2012) – Covers de hits radiofônicos de Alan Parsons Project, Rush, Toto, The Doors, entre outros. Quando a gente acha que não há mais nada a ser ouvido em termos de covers, vem o Nektar (com convidados de peso) e lança este baita CD. Nota 8,0

Focus – X (2012) – Não escutava um bom disco do Focus desde o “7”. Nota 8,0

Glass Hammer – Perilous (2012) – Emulam o Yes setentista com perfeição e adicionam personalidade nas complexas composições. Nenhum suíte neste CD, mas em compensação há um intenso uso de Hammond, moogs e Rickenbacker. Nota 8,0

Panta Rhei – Same (1980) – Outro presente dos anos 1980 vindo da Cortina de Ferro. Com muita influência de ELP, o destaque fica para os teclados analógicos e guitarra. Lembro desta banda ser muito comentada na época devido ao fato da mesma passear entre o prog e o eletrônico além de ser especialista em adaptação de clássicos para o prog e também pelo tecladista criar sintetizadores. Os vocais são no idioma nativo (húngaro). Nota 7,0

Panta Rhei – P.R. Computer (1983) – Eu nunca sei se o nome do disco é esse ou se é apenas “Computer”.  É um bom disco conceitual de eletro-prog. Se a memória não me falha, uma das músicas deste trabalho foi usada como vinheta de algum programa da Globo ou TVE (ambas Rio de Janeiro) . Nota 7,0

Panta Rhei – Epilógus (1997) – Coletânea com material inédito e ao que me parece algumas regravações. Bom retorno ao progressivo com a ótima “Peer Gynt Suite” (de quase 23 minutos). No mais, bastante eletrônico. Nota 7,5

Panta Rhei – 75 – 79 (2002) – CD que vem no livro sobre o grupo. Só para completistas. Sem nota

Panta Rhei – Bartok (1977) – Ao que parece esta é a obra-prima do grupo. ELP na veia. Nota 8,5

Magic Spell - Is There Anywhere A Gas Station? (1980) – Lançado em plena crise do petróleo, trata-se de um disco regular. A primeira música no entanto é magnífica trazendo muito Hammond e guitarra. Nota 6,0

Jan Akkerman  - Minor Details (2011) – Interessante constatar como Akkerman se afastou do progressivo ao longo de sua carreira-solo. O bom é que talento não lhe falta. Nota 7,0

C-sides – Devitrification (2011) – Banda com ex-integrante do Magenta na formação. Alguns elementos progressivos (na suíte-título) rendem bons momentos mas o trabalho agrada mais para quem gosta de sons alternativos. Nota 6,0

Salma Gandhi - The Quest For Nonsense Never Ends (2012) – Banda da nova safra de neo-psicodélico. Um pouco enjoativo. Nota 5,5

Jimmy Hotz - Beyond The Crystal Sea (1980) – Não sei se saiu em vinil, mas o que importa é que este trabalho tem muita qualidade. Belo prog sinfônico da chamada “década perdida”. Nota 8,5

GAM – Eiszeit (1978) – Krautrock com psicodelia. Nota 6,0

Mothlite - Dark Age (2012) – Bom rock alternativo com pitadas prog. Nota 6,0

Anthem – Same (1970) – Hard beat prog. Nota 5,0

Stick Men – Deep (2012) – Inegável qualidade, o que não é surpresa tratando-se de Tony Levin. Nota 7,0

Motis – Ripaille (2011) – Intricado prog francês com aquela linha teatral do Ange. Recomendado. Nota 7,0

Farpoint – Kindred (2011) – Pop elaborado com boa guitarra. Nota 6,0

Collecting Space – Subside (2011) – Alternam diversos estilos, entre eles o progressivo. Nota 6,0

Pallas – Live at Loreley (2011) – Quem perdeu mais com a saída de Alan Reed (visto o bom disco lançado por ele em 2012) foi o Pallas. Nota 6,0

Arnioe - Ate My Words (2011) – Os momentos progressivos valem pelo menos uma audição. Nota 7,0

Bill Nelson - Model Village (2011) – Interessante pelo boa utilização do oboé, trompete, flauta e saxofone. Atenção pois usa bateria eletrônica, mas no mais é um bom prog-pop sinfônico meditativo (e em boa parte do tempo instrumental) em um disco conceitual. Nota 7,0

Daal - Destruktive Actions Affect Livings (2011) – Permanecem na mesma linha complexa de sempre, mas agora adicionaram cítara, percussão e algum experimentalismo. Para fãs de RIO, Zehul e afins. Nota 6,0

Akt – Blemmebeya (2011) – Grupo italiano com bom CD conceitual (meu parco italiano só permitiu-me identificar as palavras falta (ou ausência), informação e cidade. Boas passagens Genesianas, bom vocal e instrumental apurado. No encarte um jornalzinho “à la Thick as a Brick”. Nota 7,0

Luup - Meadow Rituals (2011) – É o que chamam agora de cello-rock. Eu conheço como prog-acústico.  Nota 6,0

Floating Me - Floating Me (2011) – Alternativo e pesado. Nota 5,0

Demian Clav - Wisteria Lodge (2011) – De difícil classificação e muito bom. Depressivo do início ao fim – parece uma banda norueguesa só que sem aqueles andamentos complexos, ás vezes um Pink floyd mais soturno e usando violoncelos. Nota 7,5

Ekynox - S.U.E (Supernatural Ultimate Emotion) (2011) – Prog-hard francês com pitadas sinfônicas e jazzísticas. Cantado em francês, e a menor faixa tem 6 minutos. Nota 6,0

Geoff Tate - Kings & Thieves (2012) – Hard-rock acessível. Nota 6,0

Kompendium - Beneath The Waves (2012) – Após quase três anos de trabalho, eis o tão falado projeto de Rob Reed (Magenta). Orquestra, coral, vocais femininos angelicais, guitarras choradas, folk celta, bateria tipicamente prog-sinfônica, flautas, sinos tubulares, convidados de peso (Steve Hackett, Mel Collins, Nick Barrett, entre outros – a lista é grande e de qualidade) ...poderia enumerar aqui pelo menos mais uns 100 itens porém acredito ser desnecessário. Mais um item obrigatório de 2012. Nota 8,5

Vangelis – Chariots of Fire (The Play): Music from the Stage Show (2012) – Aqui Vangelis resgata algumas músicas do filme não gravadas no trabalho original, e de quebra ainda vem com algumas inéditas – parecido com a idéia que o Grego teve no disco 3 da trilha sonora do Blade Runner. Recomendo ouvir o original primeiro (a trilha do filme) para depois correr atrás deste. No entanto para fãs de Vangelis trata-se de item obrigatório.  Nota 8,0

Vários - Pink Floyd Greatest Hits Covered (2010) – Quem gosta tem de ouvir mas não é nada obrigatório. Nota 6,0

Rick Wakeman – Journey to the Centre of the Earth (2012) – Edição comemorativa da revista inglesa Classic Rock prog. Wakeman regravou o disco inteiro e desta vez teve a oportunidade de adicionar músicas da época que ficaram ausentes bem como outras inéditas, além de é claro registrar o trabalho em estúdio. Mudou o narrador e as músicas são cantadas por uma vocalista. Para mim, o Journey de 1974 está entre os 10 melhores trabalhos de progressivo de todos os tempos. Estas diferenças chocam no primeiro momento mas depois você considera mesmo como se fosse um disco novo. A revista que acompanha o CD é farta em detalhes sobre a tour. Deve ser sem sobra de dúvida um dos relançamentos de 2012. Nota 10.

Drama - Una Segunda Oportunidad (2012) – Bom neo-prog, como sempre fizeram aliás. Só o vocal me deixou com o pé atrás. Nota 7,0

Born Under Punches – Hubkenipkenap (2011) – Bom rock alternativo, mas com pouco prog. Nota 5,5

Gerard – Visionary Dream (2011) – CD só de regravações de músicas dos três primeiros trabalhos do grupo (Gerard, Empty Lie, Empty Dream e Irony of Faith). Prelude ganha um terceira versão agora sõ com voz (em japonês) e piano. Nota 7,0

Jeremy - From The Dust To The Stars (2012) – Beatles + space rock com pitadas psicodélicas . Nota 6,0
Final Conflict - Return of the Artisan (2012) – Sólido registro de competente banda neo-prog. Destaque para a guitarra. Nota 7,0

Magrathea - In Search Of The Crystal (2012) – Excelente neo-prog sinfônico de escola inglesa com tudo que temos direito: mellotron, moog, guitarra chorada, etc. Nota 8,0

Warm Digits - Keep Warm... With The Warm Digits (2012) – Fantástico trabalho que reune eletrônico (usando bateria convencional e eletrônica), progressivo e pop. Totalmente instrumental e altamente recomendado. Nota 8,0

Silver Key - In the Land of Dreams (2012) – Banda italiana conhecida pelo tributo oficial ao Marillion (Fish e Hogarth eras) cujo nome vem de um conto do escritor H.P. Lovecraft. O CD é conceitual e também vem do mesmo escritor. Fora o peso em algumas faixas, o som é Marillion (de ambas eras) mas com predominância de Fish. Nota 7,0

Colin Mold - Girl on the Castle Steps (2012) – Fascinante prog-folk inglês. Fora sua carreira-solo, Colin é músico de apoio do grupo Karnataka e membro do grupo Kara, além de dono de ótima voz. Este é seu segundo trabalho (que conta com participação de Martin Nolan (Iona). Curiosidade: fora do prog, Colin é guitarrista da De Havilland Philharmonic Orchestra, que toca as músicas dos filmes da série James Bond. Pode figurar entres os melhores de 2012 Nota 8,5

Scarlet Hollow - What If Never Was (2012) – O vocal feminino até agrada mas o som foge do progressivo e vai mais para o metal. Que mosta de metal melódico vai gostar deste grupo. Porém, bate-se palmas para a longa (e mais próxima do prog) faixa Around the Bend. Nota 5,0

Nosound – A Sense of Loss (2009) – segundo trabalho do grupo italiano que acabou levando à consolidação do mesmo como um dos grandes nomes do progressivo espacial dos anos 2000. Pena que – por ser italiana – cantam em inglês. Nota 8,0

Fairytale - Anywhere From Here (2011) – O piano e o vocal feminino são bons mas o som tende mais para o hard e heavy do que ao prog. Nota 5,0


Vários - The Stories of H.P. Lovecraft - A SyNphonic Collection (2012) – Mais uma edição (triplo CD) em conjunto da Musea e Colossus Magazine (Finlândia) agora abordando os contos do escritor norte-americano H.P. Lovercraft. O Brasil marca presença com o grupo carioca Aether na música Mountains of Madness (do conto At The Moutains of Madness). Para quem não conhece, o projeto consiste em reunir músicas compostas por diversos grupos de diversos países sendo que a regra básica é utilização de instrumentos/timbres característicos da década de 1970 tais como Moog, Hammond, flauta, etc. As músicas normalmente são baseadas em um livro, filme ou autor. Com presença de pelo menos duas faixas memoráveis por CD, e pela primeira vez uma das músicas do trabalho tendo menos de 4 minutos, o resultado em si ficou muito bom. Bandas presentes: The Samurai of Prog, Glass Hammer, Karda Estra, Unitopia, Simon Says, Jinetes Negros, Blank Manuscript, La Coszienza di Zeno, Guy LeBlanc, Ars Ephemera, Attilo Perrone, Ciccada, D’Accord, Sithonia, DAAL, Kate, Nexus, Safara, Aether e Goad. Nota 8,5
Primitive Instinct - One Man`s Refuge (2012) – Novo trabalho do grupo neo-prog britânico ausente há quase uma década. O som permanece aquele típico neo-prog inglês só que mais para o pop. O vocalista continua muito bom. Nota 6,5
The Far Meadow - Where Joys Abound (2012) – Ótimo neo-prog ingles. O grupo até mistura bossa nova com progressivo em uma das faixas. Muita guitarra, piano e violão (confira as músicas Lost e Lullabile) e teclados diversos. O CD finaliza com uma suíte de quase 16 minutos. Nota 8.0

Apogee - Waiting for the Challenge (2012) - Exatamente o mesmo já feito em trabalhos anteriores, então a qualidade está garantida por meio de arranjos intricados, boa voz, solos de guitarra chorados, mellotron, momentos orquestrais, flautas e teclados oponentes. Percebi uma evolução no baixo (sempre é bom lembrar que o Apogee na verdade é apenas composto por um músico - Arne Schaefer - com ocasional presença de convidados. Pode figurar entre os melhores de 2012. Nota 9.0

Apogee feat. Gerald Heimann  - Die Glaserne Wand & Schleifen (2012) - CD duplo contendo material pré-Apogee e Versus X. Cantado em alemão por Gerald Heimann. Arne Schaefer nasceu para compor suítes (a menor música aqui tem 15 minutos). Material de boa qualidade mas só para quem já conhece o Apogee.. Nota 5.0

Riverside - Celebrity Touch (2012) - É só um EP com uma música mas como é bom. Nota 7.0

Argos - Cruel Symmetry (2012) - Terceiro trabalho do grupo alemão (todos pela Musea) que tem uma sonoridade mais próxima do neo-prog inglês, só que com arranjos mais elaborados.Destaque para a suíte de abertura com quase 21 minutos. Dentre os músicos destaco Thomas Klarmann que canta, toca teclados, baixo e flauta - que também é o fundador do grupo . Nota 7.5


Amanda - La Ou Chimene Dort (2012) - Grupo belga de bom neo-prog com pitadas de folk francês (note o uso do acordeão por exemplo) já na ativa desde 1999.  Se não me engano, este grupo já apareceu em alguns projetos da Colossus. Neste CD destaco a faixa “A balada de Cornelius e Zira”. Nota 6,5

Pitch - Conquistador (2012) - Segundo trabalho do grupo (um trio) ao que parece liderado por Bruno Pitch (baixo, stick) que é acompanhado por uma vocalista e um baterista (este presente no primeiro trabalho do grupo). O CD é conceitual (abordando a navegação) e conta com convidados, onde se destaca o violino. O som às vezes é complexo mas nada que assuste. Cantando em francês e inglês e com boa arte na capa. Nota 6,5

Dark Radio - Oakwind (2012) - Alternativo com ambições progressivas de grupo conterrâneo. Via bandcamp. Nota 6,0

Psycho Praxis - Echoes From The Deep (2012) - Após um início assustador (no sentido ruim da palavra), as músicas seguintes apresentam um ótimo prog melódico e ao mesmo tempo complexo com presença incrível de flauta. Pode-se dizer que temos um grupo com base no  prog sueco moderno (Karmakanic, Hasse Froberg, Flower Kings) com forte influência de Jethro Tull. Nota 7,0

Maze Of Time - Masquerade Show (2012) - Uma pena o grupo estar mais para o alternativo do que o progressivo. Nota 4,0

Antonius Rex - Hystero Demonopathy (2012) - Altos e baixos pois o trabalho alterna ótimos momentos progressivos com passagens pesadas e vocais ruins. O tema também não ajuda. Nota 5.0

Eden Shadow - Hail (2012) - EP com 4 músicas sendo que a faixa que dá título ao mesmo já vale o investimento. Tomara que o futuro CD seja todo assim. Alguns momentos mais pesados felizmente não estragam as músicas . Nota 7.5

Lo-Fi Resistance - Chalk Lines (2012) - Um mix de alternativo, progressivo e pop elaborado. O grupo (na verdade um projeto do músico Randy McStine) conta com Collin Edwin, Dug Pinnick, John Giblin, entre outros. Confesso que a voz anasalada à la Neal Morse me irritou um pouco mas instrumentalmente gostei. Nota 6.0

Pymlico - Directions (2012) - O rickenbacker, a guitarra chorada, a flauta, o mellotron, o moog, a grandiloquência das suíte Heroes e Regulus e a emocionante homenagem a Richard Wright serão suficientes para você comprar este CD. Que petardo, e ainda por cima totalmente instrumental! Top Ten de 2012  Nota 9.0

Lobate Scarp - Time and Space (2012) - Vocal mediano, boa guitarra e arranjos que mesclam prog com pop em alguns momentos, mas nada de novo. Nota 6.0

Amusia - Time Will Tell (2012) - Grupo canadense mais para alternativo do que progressivo. Nota 4.0

The Room - Open Fire (2012) - Entre o pop, alternativo e neo-prog. Nota 5.0

Eros - No Desolation (2012) - O início com um Hammond nervoso empolga, há duas suítes de cerca de 16 minutos mas quando o vocalista participa a decepção é total. Fora isso é pesado demais, mas se você gosta de hard com hammond... Nota 4,0

King Friday - Let the Song Begin (2012) - Uma “Yeslikeband” só que mais hard e pop. Nota 5,0

Yacobs - Clouds (2012) - Bom neo-prog/prog-pop do também membro do grupo alemão Argos. Bons teclados e boa voz que remetem ao King Crimson anos 1980. O baterista tem o mesmo estilo do Phil Collins. Nota 6,0

Tom Brislin - Hurry Up and Smell the Roses (2012) - Brislin passeia pelo progressivo, pop e eletrônico com maestria. A boa voz também ajuda. Bom CD. Nota 7,5

Padre - From Faraway Island (2012) - Outra boa banda da rica safra advinda do neo-prog polonês. Creio ser uma resposta polonesa ao neo-prog alemão Sylvan. Na formação está Krzysztof Lepiarczyk também membro do Loonypark. Nota 7,0

Sombre Reptile - Timeless Island (2012) - Excelente retorno após sete longos anos de ausência. O grupo faz um competente prog instrumental com pitadas de jazz-rock. Destaque para a suíte Timeless Island (dividida em 3 partes) com guitarra totalmente Fripp/Belew. Nota 7,0

The Balmung - Le Porte Della Noia (2012) - Neo-prog cantado em italiano com muita guitarra wah-wah, teclados, piano elétrico e órgãos tradicionais (hammond e farfisa, imagine um Uriah Heep só que mais soft). O disco já abre com uma ótima longa música de 11 minutos para depois trazer uma composição com toques celtas (St. Patrick). O restante do CD continua a surpreender até chegar na interessante Suíte for Siegfried. Se não fosse pela fraca Il Dono, e por alguns “vacilos” no vocal, o CD teria nota maior. Nota 6,5.

Three Seasons - Understand The World (2012) - Feche os seus olhos e volte direto para os anos 1970 pois o som é totalmente dominado pelo Hammond e a guitarra típica daquela era. Bom trabalho de hard progressivo. Para fãs de Uriah Heep e afins. Nota 7.0

Hidden Lands - In Our Nature (2012) - Mais um disco do ano de 2012 que você não pode deixar passar. A ausência quase total da guitarra resulta em um prog pastoral, planante e atmosférico, com teclados (analógicos e digitais) dominando o trabalho do início ao fim. Atenção para o bom vocal à la Camel. Saiu pela Progress Records e conta com ex-membros do Violent Silence. Não pulei nenhuma faixa. Nota 9,0

Danny Feng - Zephyr (2012) - As faixas saltam do atmosférico para o hard/heavy/alternativo e isto acaba prejudicando o conjunto. No entanto, as duas suítes do trabalho são maravilhosas. Nota 6,5

Sankara - Guided by Degrees (2012) - Meso AOR, meso prog. Nota 5,0

Arrow Haze - Music Factory (2012) - Esse som meio Linking Park não me agrada. Nota 4,0

Zerothehero - Nowhere (2012) - Uma série de jams espaciais. Nota 5,0

The Big Pink - Future This (2012) - Outra da nova geração psicodélica. Nota 4,0

Cosmos Dream - How to Reach Infinity (2012) - Segundo trabalho (aqui um CD duplo) de Charles Roman, filho do tecladista do grupo francês Pulsar (Jacques Roman). Pelo jeito “está no sangue mesmo” pois além de ser filho de um grande músico francês, Charles também toca todos os instrumentos musicais usados no CD. O trabalho é conceitual mas o som é tão bom que eu nem prestei atenção nas letras. Totalmente Floydiano e espacial. Top 10 de 2012. Nota 9,0

Pocos & Nuvens - Clouds On The Road (2012) - 2012 foi um ano bem agitado para a Poços com dois CDs ao vivo (show do RARF e o show do Baja Prog) e um DVD (também do RARF). Este registro é o do show no Rock Symphony for the Record (Rio Art Rock Festival edição 2005) em Niterói (RJ). Destaco no geral o violino, flauta e a poesia de Gérson Werlang. Ficaria melhor com a inclusão de alguma música inédita. Nota 7,0

Majestic - V.O.Z (2012) - Dois anos de trabalho, novos componentes e vocalistas convidados valeram a espera. Ótimo trabalho conceitual repleto de guitarras e teclados intercalados por vocais masculinos e femininos. No primeiro CD basicamente está a suíte VOZ (bastante dinâmica, alternando peso na medida certa e neo-prog sinfônico) enquanto o segundo segue a mesma linha só que em faixas isoladas. Nota 8,0

Omar Rodriguez-Lopez - Equinox (2012) - Uma mistura de experimentalismo e heavy-metal. Nota 4,0

Mahogany Frog - Senna (2012) - Psicodélico, space rock, pop-rock e prog rock. Tudo isso junto resulta neste CD. Saiu pela Moonjune. O encarte não diz muita coisa mas parece que o trabalho faz uma pequena homenagem ao falecido piloto de F1 brasileiro Ayrton Senna. Nota 7,0

Omega - Szimfonia & Rapszodia (2012) - CD duplo que encerra o ciclo de comemoração dos 50 anos do grupo. O primeiro CD tras versões sinfônicas clássicas para diversas músicas do grupo além de adicionar fragmentos da 5a. Sinfonia de Beethoven - e como bonus há o concerto ao vivo gravado em 2012. O segundo CD contém a versão em húngaro do CD Omega Rhapsody. Clássico + rock = rock progressivo. Obrigatório. Nota 10,0

Acidente - Ainda (2012) - Alternância de hard-rock, progressivo e pop-rock oitentista com boa variação nos timbres de teclados e guitarra (ambos são os destaques do trabalho). Ecos de Styx e The Who no instrumental (atenção para as ótimas “1987” e “Gravidade”), algumas letras geniais (“Venham cá” veio pelo túnel do tempo direto dos anos 1980) e outras nem tanto, porém os vocais são sofríveis. Nota 6,0

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